Egito anuncia megaprojeto que promete mudar completamente a África. Empreendimento recebe investimentos bilionários para usar hidrogênio verde, o combustível do futuro.
O Egito já está há oito anos construindo um novo megaprojeto para a sua capital administrativa nos arredores de Cairo, em um projeto ambicioso, sustentável e caro. Para se ter uma ideia, o custo estimado do projeto na África, que será abastecido com hidrogênio verde, é de US$ 58 bilhões, o equivalente à cerca de R$ 327 bilhões, e não há previsão de quando as obras serão finalizadas.
Entenda como o megaprojeto na África funcionará com combustível do futuro
A pérola do megaprojeto na África é um arranha-céu tecnológico que visa ser o primeiro edifício do tipo a receber o certificado de “carbono zero” no mundo. O Forbes International Tower, que terá 42 andares e quase 240 metros de altura, foi pensado para produzir energia limpa, como hidrogênio verde, e reduzir emissões de carbono em sua atividade.
Seu abastecimento energético é planejado para acontecer na seguinte proporção: 25% por energia fotovoltaica e 75% com hidrogênio verde, também conhecido como o combustível do futuro, cuja extração não emite gás carbônico.
- Histórico! Peru fecha acordo para fabricar parte do KF-21 e pode operar caça de 5ª geração antes de toda a América Latina!
- Com investimento superior a R$ 20 BILHÕES, nova fábrica de celulose no Brasil irá gerar 10 mil empregos durante obra e terá uma produção astronômica de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano!
- 05 profissões que garantem Green Card nos Estados Unidos: Farmacêuticos, Professores e trabalhadores da indústria são prioridades!
- Investimento milionário: Grupo Olho D’Água anuncia nova fábrica de açúcar com R$ 150 milhões e cria centenas de vagas de emprego!
O megaprojeto na África terá espaços biofílicos, ou seja, que incorporam a natureza, e painéis solares. Para controlar a temperatura interna, a torre utilizará técnicas de ventilação natural. Tanques coletaram águas das chuvas para usos que não demandam água potável, e acessórios sanitários eficientes reduzirão a demanda por água.
No lugar de alternativas tradicionais, máquinas específicas, chamadas de “chillers”, que usam o resfriamento por ar, serão usadas como forma de resfriamento de água. Além do abastecimento energético renovável gerado pelos painéis solares e o combustível do futuro, sua estrutura será construída com materiais de baixo carbono incorporado, que tem a pegada de carbono minimizada considerando sua fabricação, uso e descarte.
Quem está por trás do megaprojeto na África?
O escritório de arquitetura Adrian Smith + Gordon Gill é o responsável pelo design do edifício Forbes International Tower, que será abastecido com hidrogênio verde.
O estúdio tem em seu portfólio outros empreendimentos que seguem a mesma filosofia de luxo e sustentabilidade, como o Central Park Tower, em Nova York, e a Jeddah Tower, em construção na Arábia Saudita.
O plano de mudar a capital foi anunciado pela primeira vez em 2015 e as obras do megaprojeto na África iniciaram dois anos depois. Apelidada de Nova Capital Administrativa, a cidade ainda não possui um nome oficial, mas contará com uma área de aproximadamente 700 quilômetros quadrados e ficará a apenas 45 quilômetros do Cairo.
As primeiras imagens de satélites divulgadas pela NASA mostraram os trabalhos ainda tímidos em 2017. Agora, no entanto, é possível ver muito mais. A nova capital do Egito contará com um enorme espaço para pedestres e ciclistas, com lagos e parte da flora nativa do Egito. No total serão 10 quilômetros de comprimento, maior do que a Central Park de Nova York, nos EUA.
Entenda porque o Egito planeja trocar sua capital
A cidade também abrigará vários prédios governamentais, sendo o mais notável o novo centro do Ministério da Defesa apelidado de “octógono”.
A substituição da cidade do Cairo como capital do Egito ocorreu após pressão da própria população. Em 1950, eram pouco menos de 2,5 milhões de habitantes. Agora, a cidade conta com cerca de 22,6 milhões.
Essa explosão populacional gerou grandes problemas e as próprias autoridades admitem que a infraestrutura da cidade não suporta tanta gente. O resultado são engarrafamentos gigantescos no país da África. A nova capital poderá abrigar pouco mais de 6 milhões de pessoas e deve aliviar parte da pressão sobre a histórica cidade do Cairo.