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Megainvestimento de US$ 1 Trilhão! China quer transformar o Brasil trazendo mais empresas estrangeiras com nova Rota da Seda

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 28/10/2024 às 08:54
Megainvestimento de US$ 1 Trilhão! China quer transformar o Brasil trazendo mais empresas estrangeiras com nova Rota da Seda
Foto: Dall-e/Canva

A China quer transformar o Brasil através da Nova Rota da Seda: o país asiático anunciou um megainvestimento que promete atrair empresas para o Brasil, impulsionando projetos e aumentando a empregabilidade.

Segundo o embaixador da China em Brasília, Zhu Qingqiao, a possível adesão do Brasil à Iniciativa Cinturão e Rota, conhecida como a Nova Rota da Seda, poderá estimular a participação de um número ainda maior de empresas chinesas em projetos de megainvestimento no país. Zhu destacou que a China está empenhada em transformar o Brasil através dessa parceria estratégica, facilitando também a entrada de produtos brasileiros de alto valor agregado no mercado chinês. Ele mencionou que existem 271 categorias de bens industrializados com grande potencial de exportação para a China, com a possibilidade de atingir um volume de comércio de até US$ 110 bilhões.

Essa iniciativa promete fortalecer os laços econômicos entre os dois países, impulsionando a economia brasileira e ampliando as oportunidades de exportação.

Brasil se une a outros 140 países em megainvestimento da CHINA

A nova Rota da Seda traz empresas ao Brasil e o intercâmbio comercial entre os dois países cresceu quase 50 vezes desde que o gigante asiático entrou na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, mas o Brasil ainda concentra suas vendas à China em três produtos, sendo eles a soja, minério de ferro e petróleo.

O megainvestimento, onde a China quer transformar o Brasil com Rota da Seda, dará uma expectativa positiva, estável e de longo prazo para o empresariado de ambos os países.

Mais de 140 países fazem parte da BRI e a adesão brasileira será discutida na visita que o presidente Xi Jiniping fará ao colega Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em novembro. A nova Rota da Seda traz empresas ao Brasil e a China acolhe a entrada do país nesse jogo.

A nova rota já financiou mais de 5 mil projetos, mas também recebe críticas por suposta falta de transparência e por ter fomentado uma armadilha da dívida em muitos países que recebem crédito da China.

Nova Rota da Seda traz empresas asiáticas ao Brasil: Entenda os benefícios

A iniciativa onde a China quer transformar o Brasil com Rota da Seda, proposta pelo presidente Xi Jinping, é uma medida importante para a abertura da China em nível mais elevado e uma plataforma internacional de cooperação que fomenta uma globalização econômica inclusiva e benéfica para todos.

A iniciativa já atraiu a participação de mais de três quartos dos países do mundo, resultou em mais 5 mil projetos de cooperação e um megainvestimento superior a US$ 1 trilhão.

Criou 420 mil empregos nos países participantes e tornou-se a maior plataforma de cooperação internacional em termos de abrangência e escala, o que alavanca o crescimento inclusivo e sustentável da economia global. A nova Rota da Seda traz empresas ao Brasil e está muito alinhada com as estratégias de desenvolvimento do governo Lula, como o Nova Indústria Brasil e as Rotas de Integração Sul-Americana.

Intercâmbio comercial entre China e Brasil cresce 49 vezes

Essa participação no projeto não apenas incentivará a participação de mais empresas chinesas em projetos de investimento no Brasil, de acordo com regras de mercado, como também dará uma expectativa positiva, estável e de longo prazo para o empresariado de ambos os países.

Isso permitirá que as empresas chinesas e brasileiras aproveitem as oportunidades e enfrentem os desafios trazidos pela nova revolução tecnológica e pela transformação industrial para explorar o potencial de cooperação, expandir os espaços de colaboração e promover uma parceria estratégica e duradoura em setores prioritários da modernização dos dois países, trazendo benefícios concretos aos dois povos.

Desde que a China entrou na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, o intercâmbio comercial com o Brasil cresceu 49 vezes. Contudo, mais de 75% das exportações brasileiras ao mercado chinês se concentram em apenas três produtos, sendo eles soja, minério de ferro e petróleo.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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