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Mega projeto da China, de 350 BILHÕES, pode transformar o Brasil em uma potência econômica mundial

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 27/07/2024 às 20:52
Mega projeto da China, de 350 BILHÕES, pode transformar o Brasil em uma potência econômica mundial (Imagem: reprodução))
Mega projeto da China, de 350 BILHÕES, pode transformar o Brasil em uma potência econômica mundial (Imagem: reprodução))

A ferrovia transoceânica, financiada pela China, pode transformar o Brasil em uma potência econômica mundial. O projeto visa conectar o país ao Oceano Pacífico, facilitando o comércio com a Ásia e reforçando a influência chinesa na América Latina. A construção, estimada em bilhões, enfrenta desafios, mas promete mudar a logística e a economia do continente.

O Brasil está prestes a se tornar uma potência econômica ainda maior com a possível construção de uma ferrovia transoceânica financiada pela China.

Este projeto ambicioso, que está em negociação há anos, promete revolucionar o comércio brasileiro, conectando o país ao Oceano Pacífico e facilitando o acesso ao mercado asiático.

Embora essa ideia pareça futurista, as negociações já estão em andamento, e o impacto econômico pode ser monumental, colocando o Brasil em uma nova posição estratégica no comércio internacional.

De acordo com o canal Ricardo Clipes, em 2023, o Brasil exportou mercadorias no valor de mais de 1,7 trilhões de reais, um valor significativo que impulsionou a economia nacional.

Mesmo sem uma conexão direta com o Oceano Pacífico, o país conseguiu exportar quase metade de suas mercadorias para a China, um de seus maiores parceiros econômicos.

A criação de uma ferrovia que ligue o Brasil aos dois oceanos pode facilitar ainda mais essa relação comercial, reduzindo os custos e o tempo de transporte das mercadorias.

A ferrovia transoceânica, financiada por bilhões de dólares chineses, promete atravessar três regiões brasileiras e dois países sul-americanos, conectando o Brasil diretamente ao Pacífico.

Segundo o canal Ricardo Clipes, “os chineses estão investindo pesado para construir essa ferrovia, que é vista como uma solução para facilitar as negociações com o continente asiático, incluindo a China”.

O projeto não é apenas uma oportunidade para aumentar as exportações brasileiras, mas também para fortalecer a influência chinesa na América do Sul.

Impacto Regional e Desafios Técnicos

Além de beneficiar o Brasil, a ferrovia pode ser uma benção para outros países sul-americanos que não têm acesso direto ao Pacífico.

Países como a Bolívia estão estudando a possibilidade de construir suas próprias conexões para aproveitar essa nova rota comercial. No entanto, o projeto enfrenta desafios significativos, como o debate sobre o trajeto da ferrovia.

Conforme explicado pelo canal Ricardo Clipes, o Peru quer que o trajeto passe por uma de suas regiões mais importantes, enquanto o Brasil prefere um caminho menos elevado nas Cordilheiras dos Andes para reduzir os custos.

O investimento chinês no Brasil não se limita à ferrovia transoceânica. De acordo com o canal Ricardo Clipes, a China também está investindo bilhões de reais em outras infraestruturas pelo país, especialmente na região Nordeste, o que deve gerar milhares de empregos e novas fontes de renda.

Esse interesse chinês é parte de uma estratégia maior para fortalecer sua influência geopolítica na América Latina, região historicamente dominada pelos Estados Unidos.

Vantagens Logísticas e Econômicas

A ferrovia proposta teria um impacto significativo na logística e no transporte de mercadorias, podendo diminuir o tempo de viagem para o continente asiático em até duas semanas.

Atualmente, a rota pelo Oceano Atlântico leva cerca de 40 dias, enquanto a nova rota pelo Pacífico poderia reduzir esse tempo para apenas 25 dias.

Segundo as informações, “isso poderia causar um aumento automático no fluxo de negociações”, beneficiando especialmente setores como o agronegócio brasileiro, que inclui produtos como soja, milho e carne bovina.

O projeto não é recente; discussões sobre uma ligação ferroviária entre o Brasil e o Oceano Pacífico remontam a 1938, com a primeira proposta concreta surgindo em 1950.

No entanto, esses planos não avançaram até 2015, quando representantes de Brasil, China e Peru se reuniram para estudar a viabilidade da ferrovia transoceânica.

A proposta que mais agradou envolvia um trajeto que se iniciava no porto do Açu, no Rio de Janeiro, e passava por Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rondônia, antes de seguir para o Peru.

Essa rota, que totalizaria 5.300 km, é considerada uma das mais viáveis, embora ainda enfrente desafios técnicos e ambientais.

Obstáculos e potenciais soluções

Conforme as informações, um dos principais obstáculos é a travessia da Amazônia, uma área de difícil acesso e com rica biodiversidade que precisa ser protegida.

Além disso, há questões políticas e econômicas a serem resolvidas, como o financiamento do projeto e as divergências sobre o trajeto exato. A estimativa é que a construção da ferrovia possa custar entre 50 e 70 bilhões de dólares, dependendo do caminho escolhido.

Mesmo com todos os desafios, a construção da ferrovia transoceânica é vista como um projeto estratégico de longo prazo.

A China, que já é o maior comprador de commodities da América do Sul, está disposta a investir pesado para garantir uma rota de transporte mais eficiente.

Para o Brasil, a ferrovia representa uma oportunidade única de aumentar suas exportações e fortalecer sua posição no mercado global. Conforme afirma o canal Ricardo Clipes, “o Brasil pode se tornar uma das principais potências econômicas do mundo se conseguir aproveitar essa oportunidade”.

Implicações geopolíticas da China

Além do impacto econômico, a ferrovia também pode ter um efeito geopolítico significativo, reforçando a influência da China na América Latina e alterando o equilíbrio de poder na região.

Os Estados Unidos, que tradicionalmente têm sido o principal parceiro econômico da América Latina, podem ver sua posição desafiada pelo crescente envolvimento chinês.

A ferrovia transoceânica, portanto, é mais do que um simples projeto de infraestrutura; é um símbolo das mudanças em curso na ordem econômica global.

E você, o que acha desse mega projeto? Acredita que o Brasil deve seguir em frente com a ferrovia transoceânica? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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