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Mark Zuckerberg queria gastar construir um para data center movido a energia nuclear, mas uma espécie rara de abelha impediu — Entenda o que aconteceu

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 11/11/2024 às 12:03
energia nuclear, Mark Zuckerberg
Foto: Reprodução

Plano de Mark Zuckerberg para data center nuclear é barrado devido a espécie de abelha ameaçada

A Meta, gigante da tecnologia liderada por Mark Zuckerberg, tinha grandes planos para expandir suas operações de inteligência artificial (IA). O projeto incluía a construção de um novo data center dedicado a IA, utilizando energia nuclear como fonte sustentável.

No entanto, um imprevisto colocou em risco esse plano: a descoberta de abelhas raras no terreno destinado ao data center.

Este episódio revela como as questões ambientais estão cada vez mais se entrelaçando com os projetos tecnológicos de grande porte.

A Meta, que já está lidando com um aumento significativo na demanda por energia para alimentar seus data centers, agora enfrenta um obstáculo inesperado e ambientalmente sensível.

energia nuclear, Mark Zuckerberg

O projeto da meta de Mark Zuckerberg e as abelhas raras

O novo data center da Meta de Mark Zuckerberg era uma parte crucial da estratégia da empresa para fortalecer sua capacidade de IA. À medida que a IA cresce e exige mais recursos computacionais, a Meta precisaria de fontes de energia mais potentes e sustentáveis.

O uso de energia nuclear estava sendo considerado uma solução ideal, uma vez que é uma fonte de energia neutra em carbono, o que alinha com as metas ambientais da empresa.

No entanto, o plano da Meta de Mark Zuckerberg encontrou resistência quando foi descoberto que um número de abelhas raras habitava o terreno escolhido. Essas abelhas, classificadas como ameaçadas, exigem uma proteção especial devido ao seu papel crucial na polinização e na manutenção do equilíbrio ecológico.

Esse impasse forçou a Meta a reconsiderar seu projeto e buscar alternativas que não prejudicassem a preservação das espécies.

A aposta da meta pela energia nuclear

A Meta, como outras grandes empresas de tecnologia, está buscando cada vez mais alternativas sustentáveis para suprir a crescente demanda energética gerada por suas operações.

A inteligência artificial é um dos maiores consumidores de energia, e os data centers que abrigam os modelos de IA exigem uma quantidade imensa de eletricidade.

A energia nuclear, que tem sido historicamente uma opção polêmica, se apresenta como uma solução atraente. Ela oferece a possibilidade de gerar grandes quantidades de energia de forma contínua e com baixo impacto no meio ambiente, quando comparada a outras fontes de energia.

Assim, a Meta procurava fechar um acordo com uma operadora de usinas nucleares para garantir a alimentação elétrica de sua nova instalação.

Entretanto, o imprevisto envolvendo as abelhas exigiu uma análise mais detalhada sobre o impacto ambiental do projeto. Essa situação ressalta a necessidade de equilibrar inovação tecnológica com a preservação de ecossistemas e espécies em extinção.

O impacto das abelhas nas operações de tecnologia

A descoberta das abelhas raras ilustra como os avanços tecnológicos e a necessidade de energia sustentável estão cada vez mais se deparando com as questões ambientais.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a preocupação com as abelhas ameaçadas de extinção tem levado a regulamentações mais rigorosas para proteger seus habitats.

As empresas de tecnologia, como a Meta, estão conscientes de que seu impacto ambiental não pode ser ignorado. A situação das abelhas coloca em evidência a necessidade de conciliar o crescimento econômico e tecnológico com a preservação dos recursos naturais.

O desafio da Meta é encontrar uma maneira de avançar com seu projeto de IA sem comprometer a biodiversidade local.

O movimento das grandes empresas de tecnologia

A Meta não é a única gigante da tecnologia a buscar soluções sustentáveis para suas operações. Empresas como Microsoft, Amazon e Google também têm se voltado para a energia nuclear, especialmente para alimentar seus projetos de IA, que consomem uma quantidade de energia muito maior do que os data centers tradicionais.

A Microsoft, por exemplo, firmou um acordo com a Constellation Energy para revitalizar a usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, para abastecer suas operações de dados.

A Amazon, apesar de enfrentar desafios regulatórios, também tem planos de explorar pequenos reatores modulares. O Google, por sua vez, garantiu o fornecimento de energia de reatores modulares através de um contrato com a Kairos Power.

Essas iniciativas mostram que as empresas de tecnologia estão cada vez mais dispostas a investir em fontes de energia nuclear, consideradas mais limpas e eficientes, para garantir a sustentabilidade de suas operações.

O futuro da energia nuclear e a sustentabilidade

A energia nuclear, apesar de suas controvérsias, está ganhando novo destaque no debate sobre o futuro energético das grandes corporações.

Nos Estados Unidos, ela já representa cerca de 20% da eletricidade consumida, e com as metas climáticas mais ambiciosas em vista, o papel da energia nuclear pode se expandir ainda mais.

No entanto, o recente desafio da Meta com as abelhas raras reflete uma tendência mais ampla: o equilíbrio entre o progresso tecnológico e a responsabilidade ambiental.

À medida que o mundo busca alternativas mais verdes e eficientes para alimentar seus crescentes centros de dados, a necessidade de proteger a biodiversidade local deve ser considerada.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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