No Meta Connect 2025, a apresentação dos novos óculos foi marcada por erros constrangedores que colocaram em dúvida a promessa de inovação.
Se você não consegue resistir à vontade de verificar seu telefone repetidamente, mesmo quando está com amigos, a Meta de Mark Zuckerberg tem uma solução diferente: verifique seus óculos.
“A promessa dos óculos é preservar essa sensação de presença que você tem com outras pessoas”, disse o CEO Mark Zuckerberg durante a palestra principal do Meta Connect 2025.
“Acho que perdemos um pouco disso com os celulares, e temos a oportunidade de recuperá-lo com os óculos.”
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Na prática, a Meta quer mais do que isso. A estratégia central é conquistar espaço no mercado dominado por Apple e Google para não depender tanto das lojas de aplicativos dessas empresas.
Mesmo assim, o discurso oficial é o de resgatar conexões humanas.
O grande destaque do evento foi o Ray-Ban Display, considerado por Mark Zuckerberg como a peça mais próxima de substituir o smartphone. Mas se essa visão vai mesmo se concretizar, ainda é cedo para afirmar.
A visão de Zuckerberg
Mark Zuckerberg já disse em várias ocasiões que os óculos inteligentes poderão um dia substituir o celular.
No palco, repetiu a tese ao destacar o Ray-Ban Display, primeiro modelo da empresa com visor transparente integrado à lente.
A ideia é simples, mas ousada: transformar os óculos em centrais digitais de interação, comandadas por voz, inteligência artificial e até gestos captados por uma pulseira neural.
Isso mostra com clareza o plano da Meta.
A proposta é que olhar o mundo por meio das lentes seja suficiente para atender chamadas, responder mensagens e navegar em aplicativos, sem precisar sacar o telefone do bolso.
Especificações técnicas
O Ray-Ban Display tem uma tela de 600 x 600 pixels, campo de visão de 20 graus e taxa de atualização de 90 Hz, reduzida para 30 Hz em conteúdos comuns.
O brilho varia de 30 a 5.000 nits, garantindo uso até em ambientes de sol intenso.
Outros destaques chamam atenção:
- Bateria de 6 horas nos óculos e 18 horas na pulseira Neural Band.
- Estojo com quatro cargas extras.
- Lentes de transição, com suporte para prescrições entre -4,00 e +4,00.
- Câmera de 12 MP com zoom de 3x, fotos em 3024 x 4032 pixels e vídeos em 1080p a 30 fps.
- Armazenamento de 32 GB, espaço para até 1.000 fotos e 100 vídeos.
- Peso de apenas 69 gramas.
- Resistência à água IPX4 nos óculos e IPX7 na pulseira neural.
Apesar de a tela ser monocular, aparece em apenas uma lente e não bloqueia a visão, facilitando o uso em situações diárias.
Design e conforto
O design também recebeu atenção. As armações ficaram mais grossas e quadradas, com hastes ajustáveis para diferentes formatos de rosto. A ponte nasal foi projetada para se adaptar melhor, evitando deslizar.
O conjunto é leve, com 69 gramas, enquanto o estojo dobrável adiciona 30 horas extras de autonomia.
A Neural Band
A pulseira Meta Neural Band é uma das maiores apostas. Ela usa eletromiografia para captar sinais elétricos dos músculos da mão. Isso permite controlar a tela com gestos quase invisíveis.
Os principais comandos incluem:
- Beliscar com o indicador para selecionar.
- Beliscar com o dedo médio para voltar.
- Beliscar duas vezes para abrir ou fechar tela.
- Fechar punho e deslizar o polegar para navegar em menus.
- Beliscar girando a mão para ajustar volume ou zoom.
Esse sistema promete interação natural e rápida, algo que o celular não consegue oferecer da mesma forma.
Modelos e preços
A linha traz três opções diferentes.
O Ray-Ban Display custa US$ 799 e chega em 30 de setembro com duas opções de tamanho e lentes de prescrição. Ele combina visor transparente e controle por gestos.
O Ray-Ban Meta Gen 2, por US$ 379, recebeu câmera de 12 MP, gravação em 3K, oito horas de uso, resistência IPX4 e 32 GB de memória. O Gen 1 segue no mercado por US$ 299.
Já o Oakley Meta Vanguard, voltado para esportes, sai por US$ 499. Ele traz câmera ultra-wide, cinco microfones, integração com apps de treino e recarga rápida de 50% em 20 minutos.
Recursos principais
Todos os modelos contam com Meta AI, capaz de responder perguntas, traduzir em tempo real e registrar fotos e vídeos sem as mãos.
O diferencial do Display é exibir notificações e interações direto na lente. Já a pulseira neural amplia a experiência ao permitir comandos sutis com os dedos.
Primeiras impressões
A recepção inicial destacou o potencial do Ray-Ban Display. Alguns críticos afirmaram que os óculos “parecem o futuro” e chegaram a chamá-los de “o melhor produto já testado” no setor.
O Gen 2 também recebeu elogios, especialmente pelas melhorias práticas em câmera e autonomia.
Porém, nem tudo saiu como planejado.
Falhas que roubaram a cena
Durante uma demonstração culinária, a inteligência artificial confundiu instruções, sugeriu ingredientes inexistentes e errou até passos básicos de receita.
Zuckerberg culpou a conexão Wi-Fi, mas o público não se convenceu. Risos tomaram conta da plateia.
Mais tarde, o CEO tentou atender uma chamada de vídeo ao vivo usando o Ray-Ban Meta e a pulseira neural. Tentou várias vezes e não conseguiu.
O toque do celular continuou ecoando até ele desistir.
Esse episódio levantou a questão central: se a Meta realmente quer substituir os smartphones, por que a experiência ainda parece tão frágil?
Entre promessa e realidade
A Meta insiste que o futuro será visto por meio das lentes. Os óculos têm design leve, bateria razoável e integração de inteligência artificial.
Mas a falha ao vivo deixou a dúvida no ar.
Será que o celular vai virar mesmo uma relíquia, como os velhos aparelhos de teclado T9? Ou será que os óculos continuarão sendo apenas acessórios promissores que ainda não conseguem entregar o que prometem?
O público saiu dividido. Zuckerberg saiu com a frase de impacto, mas também com um desafio: provar que os óculos realmente podem substituir o celular.
Zuckerberg tentando vender tecnologia barata, só que caro.
É assim que essas pessoas ficam bilionárias às custas de ****.
Acredito que um óculos vai ajudar muita gente pensei nisso substituir o celular sim pode ate porque é inovador tempos atrás agente usamos o famoso orelhão agora temos este celular que se parece um computador um óculos fizesse isso tudo sem precisar digitar ou compartilhar bom foi isso que eu intendie obrigado agradeço estou ansiosa para conhecer a tecnologia avançada também ter outra visão sencional bom a sim que o vejo,
Bizarro! Se as pessoas já não tiram os olhos da tela dos smartphones e isso já traz tantos problemas, imaginem dispositivos como esse acoplados ao nosso corpo e notificações pulando na frente do seu olho na lente de um óculos? Simplesmente bizarro!