1. Início
  2. / Curiosidades
  3. / US$ 300 milhões: Superiate de luxo de Zuckerberg causa polêmica ao surgir em porto isolado
Tempo de leitura 2 min de leitura Comentários 0 comentários

US$ 300 milhões: Superiate de luxo de Zuckerberg causa polêmica ao surgir em porto isolado

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 27/06/2025 às 14:39
Mark Zuckerberg
Foto: Reprodução
  • Reação
  • Reação
  • Reação
5 pessoas reagiram a isso.
Reagir ao artigo

Protesto em Svalbard denuncia emissões de carbono e uso de superiates por bilionários em um dos locais mais sensíveis do planeta.

A chegada de Mark Zuckerberg ao arquipélago de Svalbard, na Noruega, gerou revolta. O CEO da Meta atracou seu superiate de US$ 300 milhões, o Launchpad, em Longyearbyen, uma das cidades mais ao norte do mundo.

Ele estava acompanhado por outro navio de apoio, o Wingman, avaliado em US$ 30 milhões. A visita, porém, não passou despercebida por ativistas locais.

Manifestações no extremo norte

Em resposta à presença do bilionário, o grupo Arctic Climate Action Svalbard organizou um protesto na cidade. Com faixas e apitos, os manifestantes criticaram o impacto ambiental da viagem.

Se ele acha que pode chegar a um dos lugares mais ameaçados e frágeis do mundo com dois iates (enquanto um deles emite 40 toneladas de CO2 por hora), sem ser criticado, ele está pensando errado”, publicou o grupo em sua conta oficial, segundo a NRK.

A crítica não foi apenas às emissões de carbono. Os ativistas também levantaram preocupações sobre o papel das plataformas do Meta na disseminação de desinformação.

Segundo eles, isso ameaça a democracia e atrapalha os esforços contra as mudanças climáticas.

Símbolo da desigualdade climática

O episódio reacendeu o debate sobre a desigualdade no impacto ambiental. Superiates como o de Zuckerberg se tornaram, para muitos, símbolos do contraste entre o consumo dos ultra-ricos e a realidade do aquecimento global.

O Ártico, onde ocorreu o protesto, está aquecendo quase quatro vezes mais rápido que a média do planeta, conforme estudos recentes.

Enquanto uma pessoa comum pode emitir certa quantidade de CO2 em um ano, o superiate Launchpad emite volume semelhante em apenas algumas horas de navegação.

Para os manifestantes, esse contraste deixa claro como os hábitos de consumo de uma pequena elite afetam diretamente os lugares mais vulneráveis do planeta.

Pressão por mudanças

O protesto em Svalbard também reforça o movimento global por ações mais concretas em defesa do Ártico.

Organizações como a Clean Arctic Alliance pedem a proibição do uso de óleo combustível pesado nessas águas. Já a Sea Legacy luta pela conservação de ecossistemas como as calotas polares.

Mesmo em regiões remotas, como o extremo norte da Noruega, a mensagem dos manifestantes foi clara: ninguém está acima do impacto ambiental que produz.

Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x