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Mark Zuckerberg, CEO da Meta, agora faz parte de um clube extremamente exclusivo, com apenas dois outros membros: Elon Musk e Jeff Bezos

Escrito por Lucas Carvalho
Publicado em 29/09/2024 às 07:24
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, Elon Musk, Jeff Bezos
Foto: Reprodução

Mark Zuckerberg entra para um clube exclusivo que conta apenas com Elon Musk e Jeff Bezos. Saiba o que une esses três gigantes da tecnologia nesse grupo restrito

Mark Zuckerberg agora faz parte de um clube exclusivo com apenas dois outros membros de destaque: Elon Musk e Jeff Bezos. Embora seja notável alcançar o status de bilionário, algo que apenas 2.781 pessoas em uma população mundial de quase 8 bilhões conseguiram, poucos atingem a marca de US$ 100 bilhões. Mais exclusivo ainda é o “clube dos US$ 200 bilhões“, onde apenas três líderes do setor de tecnologia chegaram: Jeff Bezos, fundador da Amazon, Elon Musk, CEO da Tesla, e, mais recentemente, Mark Zuckerberg, CEO da Meta.

Zuckerberg não apenas entrou recentemente no clube dos US$ 200 bilhões, mas também se destacou como o maior ganhador de riqueza do ano.

De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, a fortuna de Zuckerberg cresceu impressionantes US$ 72,2 bilhões em 2024, elevando seu patrimônio líquido total a US$ 200 bilhões.

Esse aumento expressivo o coloca em uma posição privilegiada, à frente de outros gigantes da tecnologia, como Larry Ellison, cofundador da Oracle, e os ex-CEOs da Microsoft, Bill Gates e Steve Ballmer.

A Estratégia de Zuckerberg

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, Elon Musk, Jeff Bezos

Durante uma entrevista ao podcast Acquired, Zuckerberg revelou parte de sua estratégia para alcançar o sucesso: a capacidade de aprender mais rápido do que qualquer outra empresa.

Se pudermos aprender mais rápido que todas as outras empresas, vamos vencer“, disse ele. “Vamos construir um produto melhor porque vamos lançá-lo primeiro ou cedo. Você aprende mais rápido.” Essa mentalidade tem sido essencial para o avanço da Meta e para o crescimento de Zuckerberg como líder no setor de tecnologia.

Embora o fundador do Facebook receba apenas um salário simbólico de US$ 1 por ano, ele compensa isso com “outras compensações” e sua enorme participação na Meta.

Zuckerberg é o maior acionista da empresa, controlando cerca de 345,5 milhões de ações, conforme indicado no relatório de abril de 2024 da empresa.

Além disso, ele recebeu US$ 24,4 milhões em “outras compensações” neste ano, grande parte destinada à sua segurança pessoal, uma prática comum para CEOs de grande destaque.

Meta reconhece que a imagem de Zuckerberg está intrinsecamente ligada à da empresa. Em um documento submetido à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), a Meta declarou: “Acreditamos que o papel do Sr. Zuckerberg o coloca em uma posição única: ele é sinônimo da Meta, e, como resultado, o sentimento negativo em relação à nossa empresa é diretamente associado a ele.

O ano de eficiência da Meta

Em 2024, a Meta apresentou resultados impressionantes, com um aumento de 60% nas ações desde o início do ano e uma alta de 85% em relação ao ano anterior.

As ações da empresa abriram as negociações a mais de US$ 557 por ação em um determinado dia. Zuckerberg atribui grande parte desse sucesso ao foco da Meta em inteligência artificial (IA).

Segundo ele, a Meta AI está no caminho para se tornar a assistente de IA mais usada no mundo até o final do ano. Esse desempenho refletiu-se nos resultados financeiros da empresa, com a receita subindo 22%, de US$ 32 bilhões para US$ 39,07 bilhões no segundo trimestre de 2024.

No entanto, esse sucesso teve um custo. A “meta de eficiência” de Zuckerberg, que começou em fevereiro de 2023, trouxe desafios para muitos dos funcionários da Meta e para alguns de seus principais projetos, incluindo iniciativas em realidade aumentada.

Esse esforço de corte de custos resultou em demissões em massa, com a empresa justificando que tais medidas eram necessárias para focar em produtos que melhor atenderiam às futuras necessidades de consumidores e clientes empresariais.

Um futuro focado em IA

Com o foco em IA impulsionando o sucesso recente da Meta, Zuckerberg continua a apostar no aprendizado contínuo e na adaptação como o caminho para manter a liderança no setor.

O crescimento exponencial de sua fortuna e o destaque no clube dos US$ 200 bilhões mostram que suas estratégias têm dado certo, posicionando-o como um dos líderes mais influentes da atualidade.

Assim, enquanto a Meta se adapta aos desafios de um cenário tecnológico em constante mudança, Zuckerberg continua sua ascensão, tanto em influência quanto em patrimônio, em um dos mercados mais competitivos do mundo.

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Lucas Carvalho

Jornalista experiente com ampla atuação na cobertura de temas relacionados a petróleo, gás e energia renovável. Especialista em análises aprofundadas e tendências do setor, com enfoque em inovações tecnológicas e impacto ambiental. Autor de artigos relevantes na área.

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