A Marinha dos EUA conduz uma operação pioneira e detalhada para desmantelar submarinos nucleares, transformando tecnologia militar em materiais recicláveis de forma eficiente e ambientalmente responsável.
A Marinha dos EUA, conhecida por sua frota submarina, realiza operações complexas para manter esses navios em serviço por várias décadas. No entanto, chega um momento em que esses submarinos nucleares devem ser removidos do serviço, levantando a questão de como descartá-los de maneira segura e eficiente. Recentemente, o Reino Unido tem se destacado nesse campo ao tentar desmontar e reciclar um submarino nuclear, um feito inédito na indústria naval.
O processo de desmantelamento de um submarino nuclear é uma operação meticulosa e complexa que envolve diversas etapas e grande dedicação. Desde a década de 1860, com a introdução do submersível Classe Jacaré, a Marinha dos EUA tem enfrentado o desafio de maximizar o valor e a eficácia de seus submarinos, mesmo após o fim de sua vida útil.
Reciclagem de submarinos nucleares começa com a sua retirada oficial de serviço
A reciclagem de submarinos nucleares começa com a sua retirada oficial de serviço. A tripulação se despede do navio pela última vez, marcando o fim de uma era. Esse submarino, que pode ter servido por mais de 30 anos, é então transferido para uma doca seca, onde inicia-se o processo de desmontagem. A doca seca é um canal artificial que pode ser inundado para permitir a entrada do submarino, sendo posteriormente esvaziada para acesso total ao casco do navio.
- Inaugurada em Minas Gerais a nova maior fábrica da América Latina para produção de rações e suplementos minerais com previsão de gerar centenas de empregos
- O maior estaleiro de demolição de navios do mundo: com mais de 10 km de instalações costeiras, este centro de reciclagem naval desmantela cerca de 50% das embarcações globais
- Mais uma multinacional abre fábrica no Brasil! Dessa vez, o local escolhido foi Sorocaba, onde o Grupo Evapco investiu R$ 200 milhões e espera criar 800 vagas de emprego!
- Mega fábrica do Grupo Boticário em Minas Gerais terá R$ 1,8 BILHÃO de investimento e deve gerar 800 vagas de emprego para a população!
O primeiro passo é a remoção de componentes valiosos e qualquer elemento potencialmente perigoso. Esse desmantelamento inclui cortar o casco do submarino em grandes seções, facilitando o acesso ao interior. Todo o equipamento reutilizável é removido, seguido pela retirada do combustível nuclear e do reator, garantindo que o submarino seja seguro para armazenamento a longo prazo.
Nos Estados Unidos, a eliminação e reciclagem de submarinos nucleares envolvem sete etapas principais
Este processo pode durar vários anos, refletindo o compromisso com a segurança, a eficiência e a responsabilidade ambiental. Nos Estados Unidos, a eliminação e reciclagem de submarinos nucleares envolvem sete etapas principais, começando pela desmontagem e terminando com a reciclagem dos materiais. Um exemplo notável é o USS James K. Polk, que serviu de 1966 a 1999, sendo desmantelado e reciclado após mais de três décadas de serviço.
Além do desmantelamento, alguns submarinos são transformados em recifes artificiais ou utilizados em programas de treinamento militar. Por exemplo, o USS Oriskany foi afundado no Golfo do México para criar um habitat marinho, demonstrando uma alternativa sustentável para submarinos fora de serviço.
Reino Unido tem se dedicado a encontrar métodos inovadores para o desmantelamento
O Reino Unido tem se dedicado a encontrar métodos inovadores para o desmantelamento de submarinos nucleares. Em 2026, planeja-se alcançar um marco histórico ao desmantelar completamente um submarino nuclear, uma iniciativa pioneira que combina segurança e inovação na indústria naval.
A operação de desmantelamento de submarinos nucleares é uma prova do compromisso mundial com a eficiência, segurança e responsabilidade ambiental. Mesmo após o fim de sua vida útil, esses navios podem ter um impacto positivo, contribuindo para a sustentabilidade e a reciclagem de materiais valiosos. O processo é um testemunho da capacidade de transformar tecnologia militar em objetos do cotidiano, mostrando que até mesmo um submarino aposentado pode continuar a servir de maneira significativa.