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Início Marinha dos Estados Unidos está aposentando em tempo recorde os navios da Classe de Combate Litorâneo por problemas catastróficos, são feitos de alumínio e valem US$ 2 bilhões

Marinha dos Estados Unidos está aposentando em tempo recorde os navios da Classe de Combate Litorâneo por problemas catastróficos, são feitos de alumínio e valem US$ 2 bilhões

13 de abril de 2024 às 20:52
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marinha dos EUA - navios -
A Marinha dos EUA anunciou recentemente que quatro desses navios serão aposentados precocemente, após estarem assolados por problemas operacionais.

Marinha dos EUA anunciou recentemente que quatro desses navios serão aposentados precocemente, após estarem assolados por problemas operacionais.

A classe de combate litorâneo da Marinha dos Estados Unidos tem sido um projeto inovador desde o seu início. Com dois modelos principais – a classe Freedom e a classe Independência – esses navios foram projetados para serem rápidos, eficientes e altamente tecnológicos. No entanto, apesar de suas características revolucionárias, a Marinha anunciou recentemente que quatro desses navios serão aposentados precocemente.

Neste artigo, vamos explorar o motivo por trás dessa decisão e analisar os desafios e inovações apresentados pela classe de combate litorâneo.

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O design futurista

Uma das características mais marcantes da classe Independência é o seu design ultra futurista. Com um casco trimarã, esse navio é composto por uma estrutura central e dois cascos laterais estreitos para aumentar a estabilidade.

Essa configuração oferece diversas vantagens, como maior estabilidade em mares agitados e a capacidade de navegar em águas rasas. Além disso, os cascos laterais fornecem uma proteção adicional ao casco central, onde estão localizados a tripulação, o maquinário e os armamentos.

LCS-2 USS Independence class Littoral

A escolha do alumínio

Outra inovação presente na classe de combate litorâneo é a construção do casco em alumínio, em vez de aço. Embora o alumínio seja mais leve e resistente à corrosão, ele apresenta alguns desafios. O alumínio tem um ponto de fusão mais baixo e começa a perder suas propriedades estruturais em temperaturas relativamente baixas.

No entanto, a empresa responsável pela construção dos navios afirmou que o uso do alumínio proporcionou vantagens, como a localização dos danos em casos de colisões, evitando danos em outras partes da estrutura.

Problemas com a corrosão

Um dos principais problemas enfrentados pela classe de combate litorâneo é a corrosão. A interação do alumínio com outros metais, como o aço, em presença de um eletrólito, como a água do mar, pode causar corrosão galvânica. Para evitar esse problema, foram aplicados procedimentos de proteção, como pintura, isolamento elétrico e proteção catódica com ânodos de sacrifício.

No entanto, ocorreram casos de corrosão nos cascos dos navios, o que levantou críticas sobre os procedimentos de manutenção realizados pela Marinha.

Um dos principais problemas enfrentados pela classe de combate litorâneo é a corrosão

Desafios no sistema de propulsão enfrentados pela Marinha

Outro ponto de desafio para a classe de combate litorâneo é o sistema de propulsão. Esses navios possuem dois motores a diesel e duas turbinas a gás, que acionam quatro hidrojatos para atingir velocidades de até 45 nós. No entanto, a complexidade desse sistema e a necessidade de sincronização entre os diferentes componentes têm gerado problemas de manutenção. Falhas em embreagens, problemas com a lubrificação e detritos metálicos nos sistemas de filtro foram alguns dos incidentes relatados nos navios.

O futuro dos navios da classe de combate Litorâneo

Apesar dos desafios enfrentados pela classe de combate litorâneo, é importante ressaltar que esse projeto inovador passa por ciclos de identificação e correção de problemas. No entanto, a decisão da Marinha de aposentar quatro desses navios indica que os custos de atualização e manutenção se tornaram inviáveis. Além disso, o desenvolvimento de uma nova classe de fragatas com mísseis guiados pode substituir a classe de combate litorâneo no futuro.

A classe de combate litorâneo da Marinha dos Estados Unidos foi um projeto inovador, buscando a velocidade, estabilidade e eficiência em suas operações. No entanto, problemas de corrosão, desafios no sistema de propulsão e a necessidade de atualizações e manutenção custosas levaram à decisão de aposentar precocemente quatro desses navios. O futuro dessa classe de navios ainda é incerto, mas certamente deixará um legado de inovação e desafios enfrentados pela Marinha dos Estados Unidos.

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Ferreira Junior
Ferreira Junior
Visitante
14 de abril de 2024 00:56

Pelo visto estes navios só podem navegar em rios, os trimarans, talvez sirvam desde que por leasing.

José Nilo Aquino
José Nilo Aquino
Visitante
Responder a  Ferreira Junior
14 de abril de 2024 08:22

Já já o Brasil vai comprar a buxa para usar no rio Amazonas…

Rafael
Rafael
Visitante
Responder a  José Nilo Aquino
14 de abril de 2024 12:28

Quem compra restos antigos dos EUA é a Argentina de Milei, vide os F16 que já viraram sucata frente aos novos caças

Sérgio
Sérgio
Visitante
Responder a  Rafael
14 de abril de 2024 17:29

O que mantém um avião na ativa e operacional é a aviônica dele. De nada adianta ter aviões de última geração sem transferência de tecnologia. Partindo de sua teoria, o ********* fez um péssimo negócio ao comprar os gripen,mas para quem viveu 27 anos na força aérea, a visão é diferente. Abraços.

José Rodrigo
José Rodrigo
Visitante
Responder a  Sérgio
14 de abril de 2024 20:16

********* tb e teu ídolo né, vide os relógios, 8 de janeiro.

Joaquim
Joaquim
Visitante
Responder a  José Rodrigo
15 de abril de 2024 07:19

******* mesmo relogio…enquanto teu lider ***** descaradamente…poxa cara pra de falar o que você não entende…

Tninja
Tninja
Visitante
Responder a  Sérgio
15 de abril de 2024 09:19

Os Gripen foram comprados com transferência de tecnologia… Tanto que serão fabricados aqui no Brasil futuramente

Joaquim
Joaquim
Visitante
Responder a  Rafael
15 de abril de 2024 07:17

******* é idi.ta mesmo…A Argentina ta melhor que o Brasil… não há ******* no poder.

Marco Antônio
Marco Antônio
Visitante
14 de abril de 2024 06:05

14.04.24 – domingo – bdia; pessoas entendidas no assunto, afirmam que estes navios litorâneos são muito bons quando sua velocidade não ultrapassa 30nos; apos essa velocidade existem problemas serios nas engrenagens, até hoje não solucionados, e, por isso a marinha americana esta retirando de operações.

Joaquim
Joaquim
Visitante
14 de abril de 2024 10:18

Me faz lembrar a obsolescência do Minas Gerais que já o compramos sucateado, custo operacional altíssimo e eficiência duvidosa…

Lucio
Lucio
Visitante
Responder a  Joaquim
14 de abril de 2024 12:51

No caso vc está falando do porta aviões São Paulo, que foi comprado da França no governo FHC e não saia do cais, até que foi afundado pela Marinha do Brasil porque nenhum porto queria ele.

Mauro Vieira filho
Mauro Vieira filho
Visitante
14 de abril de 2024 10:24

Sou engenheiro aposentado, fico feliz em em poder ler sobre este assunto, sobre tudo com um vocabulário técnico de conhecimento, por tanto esse assunto se reveste da maior importância, porque envolve metalurgia, galvanoplastia, segurança, mobilidade marítima e econômia, mas toda via, penso que faltou alguma explicação sobre interferência do meio ambiente!

Lucio
Lucio
Visitante
Responder a  Mauro Vieira filho
14 de abril de 2024 12:53

O meio ambiente é o mesmo de quando começou os projetos, faltou foi um químico na equipe.

RobertsGrego
RobertsGrego
Visitante
Responder a  Mauro Vieira filho
14 de abril de 2024 20:06

Sou em leitor aposentado, e vejo como pessoas sem o mínimo conhecimento dão opiniões sobre tudo. Ninguém mais consegue apenas ler, querem participar e mesmo sem tem conhecimento algum dão seus laudos técnicos, operacionais, funcionais e tudo o mais. Sempre achei os comentários melhores que as notícias.

Joaquim
Joaquim
Visitante
Responder a  Mauro Vieira filho
15 de abril de 2024 07:26

A galvanoplastia usada e monitorada no casco e emitido uma corrente eletria de igual valor e em sentido contrario, anulando efeitos, como disse na reportagem, ha necessidade de monitoramento, por isso foi posto em check s manutenção da US navy.
Wto ao meio ambiente esse sistema é o que menos agride. Porem a maior causa é o ponto de fulgor do alumínio, ja que novos mísseis superfície sao dotados de um liquido que decompõem o alumínio com auto poder de destruição

Josué
Josué
Visitante
14 de abril de 2024 10:40

Hum, já sei. Certamente ele vai vender para países subdesenvolvidos como o Brasil que depois os técnicos vão descobrir meios eficazes para superar estes problemas. Depois desse aperfeiçoamento vão assumir a patente para eles devido a uma cláusula escondida no contrato para depois voltar a fabricar estas embarcações com o conhecimento dos otários.

Joaquim
Joaquim
Visitante
Responder a  Josué
15 de abril de 2024 07:28

Papo de comunista sem conhecimento.

Luiz Alberto Braga
Luiz Alberto Braga
Visitante
14 de abril de 2024 11:12

Toda inovação apresenta desafios e problemas imprevistos podem surgir. No entanto, a inovação tende a colocar o inovador na vanguarda tecnológica, embora a custos geralmente elevados.
E certamente, as lições e o aprendizado serão legados a serem aproveitados em outros projetos. Não se deve ter medo de inovar, se estiver preparado para os custos da inovação!

Joaquim
Joaquim
Visitante
Responder a  Luiz Alberto Braga
15 de abril de 2024 07:30

As Fragatas brasileiras de origem inglesas estao na ativa algumas de 1974, e em plena atividade, sistema codog de propulsão.

Josuel
Josuel
Visitante
14 de abril de 2024 12:43

Imaginei que fosse titânio ou fibra carbono. Alumínio só teria a vantagem de peso leve .

Nereu
Nereu
Visitante
14 de abril de 2024 12:44

Será que não seria viável instalar aquela refinaria de Pasadena nesse navio e trazer tudo para o Brasil?
O Haddad entende muito bem de economia, deve aprovar essa transação, e a Dilma liberar os recursos.

Valdemir
Valdemir
Visitante
Responder a  Nereu
15 de abril de 2024 09:02

Posso rir? Kkkkkkkkk kkkkkkkkk kkkkkkkkk, abraços.

Chico Solidarity
Chico Solidarity
Visitante
14 de abril de 2024 14:58

Serviu de experiência pra projetos futuros

Costa
Costa
Visitante
15 de abril de 2024 04:36

The sole information about that aluminium loses his structural strength at low temperatures is incorrect. Aluminium and his alloys is perfect for cold temperatures, even cryogenic use. The cracking problem with these ships are more complex.

Mario
Mario
Visitante
15 de abril de 2024 16:09

Caramba… Quantos engenheiros navais e especialistas de PN. Ao invés de debaterem o assunto do artigo, insistem em misturar um assunto técnico com política e continuar sendo os eternos viúvos da ******** e da patética tentativa de golpe.

Jerferson
Jerferson
Visitante
16 de abril de 2024 06:59

Não duvido nada o Brasil comprar essa porcaria igual fez com o chão Paulo 😂😂😂😂

Rodolfo
Rodolfo
Visitante
16 de abril de 2024 09:23

Vi problemas comuns a todas inovações. Faltou conteúdo na matéria. O custo de operação é mais alto? O que inviabiliza o projeto? E cadê a comparação dele com o que temos funcionando? Achei muito alarmista e pouco realista. Dá pra melhorar um bocado no projeto dos navios e da matéria jornalística.

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