Marinha dos EUA anunciou recentemente que quatro desses navios serão aposentados precocemente, após estarem assolados por problemas operacionais.
A classe de combate litorâneo da Marinha dos Estados Unidos tem sido um projeto inovador desde o seu início. Com dois modelos principais – a classe Freedom e a classe Independência – esses navios foram projetados para serem rápidos, eficientes e altamente tecnológicos. No entanto, apesar de suas características revolucionárias, a Marinha anunciou recentemente que quatro desses navios serão aposentados precocemente.
Neste artigo, vamos explorar o motivo por trás dessa decisão e analisar os desafios e inovações apresentados pela classe de combate litorâneo.
O design futurista
Uma das características mais marcantes da classe Independência é o seu design ultra futurista. Com um casco trimarã, esse navio é composto por uma estrutura central e dois cascos laterais estreitos para aumentar a estabilidade.
Essa configuração oferece diversas vantagens, como maior estabilidade em mares agitados e a capacidade de navegar em águas rasas. Além disso, os cascos laterais fornecem uma proteção adicional ao casco central, onde estão localizados a tripulação, o maquinário e os armamentos.
A escolha do alumínio
Outra inovação presente na classe de combate litorâneo é a construção do casco em alumínio, em vez de aço. Embora o alumínio seja mais leve e resistente à corrosão, ele apresenta alguns desafios. O alumínio tem um ponto de fusão mais baixo e começa a perder suas propriedades estruturais em temperaturas relativamente baixas.
No entanto, a empresa responsável pela construção dos navios afirmou que o uso do alumínio proporcionou vantagens, como a localização dos danos em casos de colisões, evitando danos em outras partes da estrutura.
Problemas com a corrosão
Um dos principais problemas enfrentados pela classe de combate litorâneo é a corrosão. A interação do alumínio com outros metais, como o aço, em presença de um eletrólito, como a água do mar, pode causar corrosão galvânica. Para evitar esse problema, foram aplicados procedimentos de proteção, como pintura, isolamento elétrico e proteção catódica com ânodos de sacrifício.
No entanto, ocorreram casos de corrosão nos cascos dos navios, o que levantou críticas sobre os procedimentos de manutenção realizados pela Marinha.
Desafios no sistema de propulsão enfrentados pela Marinha
Outro ponto de desafio para a classe de combate litorâneo é o sistema de propulsão. Esses navios possuem dois motores a diesel e duas turbinas a gás, que acionam quatro hidrojatos para atingir velocidades de até 45 nós. No entanto, a complexidade desse sistema e a necessidade de sincronização entre os diferentes componentes têm gerado problemas de manutenção. Falhas em embreagens, problemas com a lubrificação e detritos metálicos nos sistemas de filtro foram alguns dos incidentes relatados nos navios.
O futuro dos navios da classe de combate Litorâneo
Apesar dos desafios enfrentados pela classe de combate litorâneo, é importante ressaltar que esse projeto inovador passa por ciclos de identificação e correção de problemas. No entanto, a decisão da Marinha de aposentar quatro desses navios indica que os custos de atualização e manutenção se tornaram inviáveis. Além disso, o desenvolvimento de uma nova classe de fragatas com mísseis guiados pode substituir a classe de combate litorâneo no futuro.
A classe de combate litorâneo da Marinha dos Estados Unidos foi um projeto inovador, buscando a velocidade, estabilidade e eficiência em suas operações. No entanto, problemas de corrosão, desafios no sistema de propulsão e a necessidade de atualizações e manutenção custosas levaram à decisão de aposentar precocemente quatro desses navios. O futuro dessa classe de navios ainda é incerto, mas certamente deixará um legado de inovação e desafios enfrentados pela Marinha dos Estados Unidos.
Pelo visto estes navios só podem navegar em rios, os trimarans, talvez sirvam desde que por leasing.
Já já o Brasil vai comprar a buxa para usar no rio Amazonas…
Quem compra restos antigos dos EUA é a Argentina de Milei, vide os F16 que já viraram sucata frente aos novos caças
O que mantém um avião na ativa e operacional é a aviônica dele. De nada adianta ter aviões de última geração sem transferência de tecnologia. Partindo de sua teoria, o ********* fez um péssimo negócio ao comprar os gripen,mas para quem viveu 27 anos na força aérea, a visão é diferente. Abraços.
********* tb e teu ídolo né, vide os relógios, 8 de janeiro.
******* mesmo relogio…enquanto teu lider ***** descaradamente…poxa cara pra de falar o que você não entende…
Os Gripen foram comprados com transferência de tecnologia… Tanto que serão fabricados aqui no Brasil futuramente
******* é idi.ta mesmo…A Argentina ta melhor que o Brasil… não há ******* no poder.
14.04.24 – domingo – bdia; pessoas entendidas no assunto, afirmam que estes navios litorâneos são muito bons quando sua velocidade não ultrapassa 30nos; apos essa velocidade existem problemas serios nas engrenagens, até hoje não solucionados, e, por isso a marinha americana esta retirando de operações.
Me faz lembrar a obsolescência do Minas Gerais que já o compramos sucateado, custo operacional altíssimo e eficiência duvidosa…
No caso vc está falando do porta aviões São Paulo, que foi comprado da França no governo FHC e não saia do cais, até que foi afundado pela Marinha do Brasil porque nenhum porto queria ele.
Sou engenheiro aposentado, fico feliz em em poder ler sobre este assunto, sobre tudo com um vocabulário técnico de conhecimento, por tanto esse assunto se reveste da maior importância, porque envolve metalurgia, galvanoplastia, segurança, mobilidade marítima e econômia, mas toda via, penso que faltou alguma explicação sobre interferência do meio ambiente!
O meio ambiente é o mesmo de quando começou os projetos, faltou foi um químico na equipe.
Sou em leitor aposentado, e vejo como pessoas sem o mínimo conhecimento dão opiniões sobre tudo. Ninguém mais consegue apenas ler, querem participar e mesmo sem tem conhecimento algum dão seus laudos técnicos, operacionais, funcionais e tudo o mais. Sempre achei os comentários melhores que as notícias.
A galvanoplastia usada e monitorada no casco e emitido uma corrente eletria de igual valor e em sentido contrario, anulando efeitos, como disse na reportagem, ha necessidade de monitoramento, por isso foi posto em check s manutenção da US navy.
Wto ao meio ambiente esse sistema é o que menos agride. Porem a maior causa é o ponto de fulgor do alumínio, ja que novos mísseis superfície sao dotados de um liquido que decompõem o alumínio com auto poder de destruição
Hum, já sei. Certamente ele vai vender para países subdesenvolvidos como o Brasil que depois os técnicos vão descobrir meios eficazes para superar estes problemas. Depois desse aperfeiçoamento vão assumir a patente para eles devido a uma cláusula escondida no contrato para depois voltar a fabricar estas embarcações com o conhecimento dos otários.
Papo de comunista sem conhecimento.
Toda inovação apresenta desafios e problemas imprevistos podem surgir. No entanto, a inovação tende a colocar o inovador na vanguarda tecnológica, embora a custos geralmente elevados.
E certamente, as lições e o aprendizado serão legados a serem aproveitados em outros projetos. Não se deve ter medo de inovar, se estiver preparado para os custos da inovação!
As Fragatas brasileiras de origem inglesas estao na ativa algumas de 1974, e em plena atividade, sistema codog de propulsão.
Imaginei que fosse titânio ou fibra carbono. Alumínio só teria a vantagem de peso leve .
Será que não seria viável instalar aquela refinaria de Pasadena nesse navio e trazer tudo para o Brasil?
O Haddad entende muito bem de economia, deve aprovar essa transação, e a Dilma liberar os recursos.
Posso rir? Kkkkkkkkk kkkkkkkkk kkkkkkkkk, abraços.
Serviu de experiência pra projetos futuros
The sole information about that aluminium loses his structural strength at low temperatures is incorrect. Aluminium and his alloys is perfect for cold temperatures, even cryogenic use. The cracking problem with these ships are more complex.
Caramba… Quantos engenheiros navais e especialistas de PN. Ao invés de debaterem o assunto do artigo, insistem em misturar um assunto técnico com política e continuar sendo os eternos viúvos da ******** e da patética tentativa de golpe.
Não duvido nada o Brasil comprar essa porcaria igual fez com o chão Paulo 😂😂😂😂
Vi problemas comuns a todas inovações. Faltou conteúdo na matéria. O custo de operação é mais alto? O que inviabiliza o projeto? E cadê a comparação dele com o que temos funcionando? Achei muito alarmista e pouco realista. Dá pra melhorar um bocado no projeto dos navios e da matéria jornalística.