1. Início
  2. / Petróleo e Gás
  3. / Nova fronteira da Petrobras pode revolucionar o PIB do Brasil com R$419 bilhões e 2,1 milhões de empregos
Localização AP Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 0 comentários

Nova fronteira da Petrobras pode revolucionar o PIB do Brasil com R$419 bilhões e 2,1 milhões de empregos

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 27/10/2025 às 17:27
Mapa detalhado da Margem Equatorial mostrando as bacias sedimentares e blocos exploratórios da Petrobras entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, com destaque para áreas offshore.
Mapa ilustrativo da Margem Equatorial brasileira, indicando as principais bacias de exploração de petróleo operadas pela Petrobras e outras companhias entre o Amapá e o Rio Grande do Norte.
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Margem equatorial deve impulsionar autossuficiência e desenvolvimento sustentável do Brasil

A Petrobras estima que a exploração da Margem Equatorial, localizada entre o Rio Grande do Norte e o Amapá, poderá adicionar R$ 419 bilhões ao PIB brasileiro. Além disso, poderá gerar 2,1 milhões de empregos diretos, o que reforça seu impacto econômico e social.
O estudo foi apresentado pela gerente-geral de Licenciamento Ambiental e Meio Ambiente da Petrobras, Daniele Lomba, durante palestra na Fundação Getulio Vargas (FGV), em 17 de outubro de 2025, conforme o Estadão Conteúdo.
Durante o evento, Lomba destacou que as bacias da Margem Equatorial são maiores que as do Sudeste, como Campos, Santos e Espírito Santo. Essas bacias sustentam a produção de petróleo desde a década de 1950 e representam um importante pilar da matriz energética nacional.
Segundo Lomba, “do Rio Grande do Norte ao Amapá é uma área maior do que as bacias do Sudeste, então é essencial conhecer esse potencial”. Por isso, ela ressaltou que o desenvolvimento da região é fundamental para garantir a autossuficiência energética e ampliar a segurança nacional.

Nova fronteira e segurança energética

Em alinhamento com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, Daniele Lomba defendeu que a adição energética é essencial para fortalecer a segurança global do setor, e não apenas uma transição energética.
Ela destacou que “o petróleo é indispensável para a segurança energética do planeta, e nenhum grande produtor deixou de produzir por motivos ambientais”. Dessa forma, segundo Lomba, é necessário equilibrar produção e preservação ambiental de maneira estratégica e responsável.
A executiva reforçou ainda que a Margem Equatorial poderá reduzir a pobreza energética e fortalecer a economia brasileira. Assim, a exploração dessa nova fronteira se torna vital para consolidar o Brasil como potência energética mundial.

Impacto bilionário e geração de empregos

O estudo da Petrobras apresenta projeções otimistas sobre o impacto econômico da região. Inspirada na experiência da Guiana, que hoje produz cerca de 700 mil barris de petróleo por dia, a simulação aponta que o Brasil pode alcançar resultados expressivos.
De acordo com o levantamento, a exploração plena da Margem Equatorial poderá gerar 2,1 milhões de empregos diretos e acrescentar R$ 419 bilhões ao PIB nacional. Além disso, estima-se uma arrecadação de R$ 25 bilhões em tributos e R$ 20 bilhões em royalties e participações especiais.
Esses números reforçam o papel da região como motor do crescimento econômico e da ampliação da arrecadação pública. Com isso, a Petrobras reforça sua meta de garantir segurança energética e desenvolvimento sustentável.

Perspectiva de desenvolvimento sustentável

O levantamento aponta que a Margem Equatorial é um dos principais vetores de autossuficiência energética e crescimento sustentável do país. Além disso, o projeto busca equilibrar responsabilidade ambiental e retorno econômico.
Para efeito de comparação, o PIB do Amapá, em 2025, é de aproximadamente R$ 23 bilhões, valor muito inferior ao impacto estimado pela Petrobras. Esse contraste demonstra o tamanho do potencial econômico dessa nova fronteira.
A empresa afirma que todas as atividades seguirão padrões ambientais rigorosos, em conformidade com as exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Dessa forma, o projeto reforça o compromisso da estatal com práticas sustentáveis.

Contexto geográfico e operação licenciada

A Margem Equatorial brasileira abrange uma extensa faixa da costa do Norte e Nordeste, indo do Rio Grande do Norte até o Amapá. Essa região tem despertado grande interesse técnico e econômico, tanto pela Petrobras quanto pelo governo federal.
Em outubro de 2025, a Petrobras obteve licença de operação do IBAMA para iniciar perfuração exploratória no bloco FZA-M-059, em águas profundas do Amapá. A área está localizada a cerca de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas e 175 quilômetros da costa, o que a torna uma das zonas mais promissoras da costa brasileira.
Esse avanço representa um marco importante para a autossuficiência energética nacional e consolida o Brasil como exemplo de exploração responsável e sustentável de recursos naturais.

Banner quadrado em fundo preto com gradiente, destacando a frase “Acesse o CPG Click Petróleo e Gás com menos anúncios” em letras brancas e vermelhas. Abaixo, texto informativo: “App leve, notícias personalizadas, comentários, currículos e muito mais”. No rodapé, ícones da Google Play e App Store indicam a disponibilidade do aplicativo.
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e feedbacks, faça contato no e-mail: avizzcaio12@gmail.com.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x