Ford, Volkswagen, Chevrolet e Jeep lideram os casos de motores fundidos no Brasil em 2025, segundo oficinas independentes. Saiba quais modelos mais sofrem e por que os reparos custam até R$ 40 mil.
Quando um carro funde o motor, o sonho de mobilidade vira pesadelo. Mais do que um simples defeito, trata-se de um dos reparos mais caros da indústria automotiva — muitas vezes ultrapassando R$ 15 mil em veículos populares e chegando a R$ 40 mil em SUVs e sedãs de maior porte. Segundo oficinas independentes de todo o Brasil, alguns fabricantes aparecem de forma recorrente nesse tipo de ocorrência, seja por falhas de projeto, seja por negligência de manutenção preventiva.
Em 2025, uma sondagem junto a mecânicos de confiança, associações de reparadores e registros de consumidores aponta quais são as marcas com maior incidência de motores fundidos e problemas graves no país.
Por que motores fundem com tanta frequência no Brasil?
Antes de apresentar o ranking, vale entender os principais fatores que explicam a elevada taxa de falhas graves nos motores brasileiros:
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- Calor e trânsito intenso: uso severo em engarrafamentos e altas temperaturas acelera desgaste;
- Manutenção negligenciada: atrasos em troca de óleo, uso de fluidos paralelos e peças falsificadas são causas frequentes;
- Projetos sensíveis: motores modernos, mais compactos e com turbo, exigem cuidado redobrado;
- Combustível de qualidade variável: gasolina adulterada ou etanol com impurezas comprometem peças internas.
Esse conjunto cria o cenário ideal para falhas que, se não identificadas cedo, acabam em motor fundido.
As marcas com mais relatos de motores fundidos em 2025
1. Ford
Embora tenha deixado de produzir carros no Brasil em 2021, muitos modelos da Ford continuam circulando e lotando oficinas. Os motores Sigma 1.6 e Duratec 2.0, presentes em Fiesta, Focus e EcoSport, aparecem entre os campeões de fundidos.
Problemas mais citados:
- Superaquecimento devido a falhas no sistema de arrefecimento;
- Lubrificação comprometida por falhas na bomba de óleo;
- Uso de câmbio Powershift associado a falhas de motor por sobrecarga.
Impacto: reparos podem custar R$ 12 mil a R$ 20 mil, levando muitos donos a desistirem do conserto e venderem o carro desvalorizado.
2. Volkswagen
Modelos com motor 1.0 TSI e versões mais antigas do EA111 1.6 apresentam registros recorrentes de superaquecimento e falhas em pistões.
Problemas mais relatados por oficinas:
- Trincas em cabeçotes;
- Consumo excessivo de óleo levando a falhas catastróficas;
- Superaquecimento em uso severo, especialmente em cidades com trânsito intenso.
Impacto: substituição completa do motor pode chegar a R$ 18 mil em modelos como T-Cross e Polo, o que gera enorme desgaste entre consumidores.
3. Chevrolet
Oficinas destacam falhas graves em motores 1.4 turbo (Cruze e Tracker) e 1.0 turbo mais recentes (Onix e Onix Plus).
Defeitos recorrentes:
- Problemas de lubrificação;
- Queima de junta do cabeçote;
- Desgaste prematuro de pistões em versões turbinadas.
Impacto: consertos de Cruze podem superar R$ 20 mil, enquanto no Onix, mesmo sendo popular, o reparo de motor fundido fica entre R$ 12 mil e R$ 15 mil.
4. Jeep (Stellantis)
SUVs da Jeep, como Renegade e Compass, acumulam queixas ligadas aos motores 1.8 E.torQ e 2.0 diesel.
Falhas mais comuns:
- Superaquecimento em viagens longas;
- Defeitos na bomba d’água;
- Trincas em cabeçote em motores a diesel usados em condições severas.
Impacto: motores diesel chegam a custar R$ 30 mil a R$ 40 mil para substituição, o que torna o problema ainda mais doloroso para os proprietários.
Outras marcas citadas por oficinas
Além dessas quatro, oficinas independentes também relatam casos frequentes em:
- Renault: motores 1.0 SCe e 1.6 SCe com desgaste prematuro;
- Hyundai/Kia: falhas em motores 1.6 e 2.0, com relatos de consumo excessivo de óleo;
- Peugeot/Citroën (Stellantis): motores THP turbo ainda aparecem com problemas de superaquecimento.
O que dizem os especialistas
Mecânicos consultados apontam que boa parte dos casos poderia ser evitada com manutenção preventiva correta, especialmente no que diz respeito à troca de óleo. Muitos motores fundem porque os donos estendem intervalos ou usam óleos de especificação incorreta.
Ainda assim, há casos de falhas de projeto que tornam alguns motores mais vulneráveis, como bombas d’água defeituosas, cabeçotes frágeis ou sistemas de arrefecimento subdimensionados.
O peso no bolso do consumidor brasileiro
De acordo com levantamentos do setor, o custo médio para reparo ou substituição de um motor fundido no Brasil varia entre R$ 12 mil e R$ 25 mil em carros populares, podendo ultrapassar R$ 40 mil em SUVs médios e grandes.
Esse cenário muitas vezes leva o dono a vender o carro com prejuízo, reforçando a fama negativa de determinadas marcas.
Como se proteger
Para reduzir o risco de enfrentar um motor fundido, especialistas recomendam:
- Trocar óleo e filtros sempre no prazo correto e usar apenas produtos de especificação indicada pela fábrica;
- Verificar constantemente o nível de óleo e líquido de arrefecimento;
- Realizar revisões preventivas em oficinas de confiança;
- Pesquisar o histórico do modelo antes da compra, especialmente no mercado de usados.
A lista de marcas mais associadas a motores fundidos no Brasil em 2025 é liderada por Ford, Volkswagen, Chevrolet e Jeep, com destaque para motores turbinados e versões conhecidas por falhas de projeto. Embora parte dos problemas esteja ligada à negligência dos proprietários, a recorrência dos casos em determinadas linhas mostra que o consumidor precisa ficar atento.
Saber quais modelos apresentam maior risco é fundamental para evitar prejuízos que podem ultrapassar o valor de mercado do carro. Afinal, quando se trata de motor fundido, a conta sempre chega — e quase nunca é barata.
Se o principal motivo é a cultura de manutenção do brasileiro nenhum carro vai sobreviver. Até mesmo os japoneses já abriram o bico.
Fácil vai de Honda ou Toyota e acaba com o problema. Simples assim!
**** MENTIRA DESLAVADA , esse repórter fugiu da escola, aplica uma “matemática direta” ….. soma os carros com motores fundidos , APENAS!
NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO o número de carros produzidos X motor fundido, cadê a tal porcentagem …..
Para esse “**** funcional”, quem produz 1.000 carros e fundem 100 motores, e melhor do que quem produz 100.000 e fundem 200 …..
Ou seja …. Fundem muito motores Onix do que Jeep ….. Por venderem muito mais ….
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Reportagem inútil !