A pertencente do grupo Minuano, Malu Calçados, atuava na cidade de Crissiumal, noroeste do Rio Grande do Sul, há mais de 14 anos. Além de ter gerado 300 empregos diretos, também era a maior fonte de ICMS da prefeitura.
Após passar por dificuldades financeiras, o grupo fechou a fábrica de calçados no interior do estado, o que fez com que 300 pessoas perdessem seus empregos. Segundo a diretora da empresa, a planta estava dando muitos prejuízos.
O grupo Minuano trabalha com couros, vendendo ainda para outras diversas empresas. A Malu Calçados era a única fábrica de calçados pertencente ao grupo, encerrando suas atividades em janeiro deste ano.
Segundo a diretora do grupo, Bárbara Enzweiler, esse fechamento da unidade faz parte do processo de recuperação judicial das empresas, que começou no ano de 2020.
- Nova lei promete mudar tudo: Você sabe realmente por que foi multado?
- Bahia vai receber investimento de quase R$ 350 milhões para construção de nova Unidade de Processamento de Gás Natural; impulso na economia e geração de empregos
- Piauí recebe investimento histórico de R$ 100 milhões em corredor de escoamento agrícola para impulsionar produção e fortalecer economia
- Salário mínimo universal! Magnatas seguem Elon Musk na defesa por renda universal para minimizar impactos da tecnologia
Prefeito se manifesta depois do fechamento da Malu Calçados
A diretora do grupo disse também que não é um fechamento definitivo, mas sim uma paralisação por um tempo indeterminado. Mesmo assim, foi uma decisão da empresa desligar em definitivo todos os funcionários.
Apesar de 300 funcionários terem já sido demitidos, os contratos das mulheres gestantes ainda continuarão ativos. Dessa forma, as trabalhadoras receberão seus salários normalmente enquanto estiverem grávidas.
Sindicato faz acompanhamento da situação
Os representantes da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Calçado e do Vestuário do Estado do Rio Grande do Sul (FETICVERGS) fizeram um acompanhamento das demissões em massa desta fábrica de calçados.
João Nadir Pires, o presidente da organização, falou sobre o assunto. De acordo com ele, o sentimento é de tristeza pelo fechamento e pelas demissões de tantas pessoas. Porém, simultaneamente, está muito satisfeito com o cumprimento de todos os direitos trabalhistas, mesmo com a empresa estando em uma recuperação judicial.