A chegada de uma nova montadora ao Brasil sempre gera expectativas, mas quando falamos de uma empresa que promete revolucionar o mercado automotivo, o impacto pode ser muito maior.
Nesta semana, mais uma gigante do setor automotivo, com sede na China, anunciou que está pronta para sacudir o cenário dos veículos elétricos no Brasil.
A Zeekr, uma montadora de veículos elétricos fundada há apenas três anos na China, anunciou que iniciará suas operações no Brasil no quarto trimestre de 2024.
De acordo com a empresa, o Brasil foi escolhido como um “mercado regional estratégico” para sua expansão global, um passo importante para consolidar sua presença internacional.
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A companhia, que pertence ao poderoso grupo Geely — dono de marcas renomadas como Volvo e Lotus — já demonstrou sua ambição ao se expandir rapidamente para 30 mercados ao redor do mundo.
A direção da Zeekr no Brasil será liderada por Ronaldo Znidarsis, um executivo com vasta experiência em montadoras tradicionais, como Volkswagen, General Motors e Renault Nissan.
A escolha de Znidarsis evidencia o compromisso da Zeekr em não apenas entrar no mercado brasileiro, mas em estabelecer uma base sólida e confiável, aproveitando o conhecimento profundo do mercado local que o novo diretor traz consigo.
O contexto dos carros elétricos no Brasil
A entrada da Zeekr no Brasil coincide com um momento crucial para o mercado de veículos elétricos no país. As vendas de carros eletrificados — que incluem tanto elétricos quanto híbridos — dispararam nos últimos meses.
No acumulado do ano de 2024, as vendas desses veículos somaram 94.576 unidades, mais que o dobro dos 39.676 veículos licenciados entre janeiro e julho de 2023.
Esses números mostram um crescimento significativo e apontam para um futuro em que os carros eletrificados se tornarão cada vez mais comuns nas ruas brasileiras.
Desafios e oportunidades
Apesar desse crescimento, a Zeekr enfrentará desafios significativos, especialmente devido ao aumento das tarifas de importação sobre veículos elétricos no Brasil, que estão previstas para chegar a 35% até meados de 2026.
Essa política pode impactar diretamente os preços dos veículos e, consequentemente, a competitividade da marca no mercado brasileiro.
No entanto, com a expertise do grupo Geely e a qualidade dos veículos “premium” que a Zeekr promete entregar, a empresa pode encontrar maneiras de superar esses obstáculos e conquistar uma fatia considerável do mercado.
Presença global e impacto local da Zeekr
Desde a sua fundação, a Zeekr já acumulou mais de 300 mil vendas globais, mostrando que sua estratégia de expansão não é apenas ambiciosa, mas também eficaz.
A chegada ao Brasil representa uma continuidade dessa estratégia e uma oportunidade de se destacar em um mercado ainda em desenvolvimento quando se trata de veículos elétricos.
Para especialistas, a chegada da Zeekr ao Brasil pode ser o início de uma nova era para o mercado automotivo no país. Com veículos de alto padrão, a empresa tem o potencial de influenciar a maneira como os brasileiros percebem e utilizam os carros elétricos.
Será que essa nova fase trará benefícios reais ao consumidor brasileiro ou os desafios do mercado local irão prevalecer? Deixe sua opinião nos comentários!
Como assim?
São mais algumas empresas que adotaram o Brasil para ser o carro chefe na fabricação de seus automóveis de última geração.
Vamos querer o que? Que as multinacionais que aqui estão há décadas, montadoras de veículos à combustão, que também são fabricantes internacionais, continuem fabricando suas carroças com pouquíssimos cavalos aos pobres brasileiros?
Hoje temos veículos elétricos com preços competitivos, que deixa os brasileiros à livre escolha de optar por um carro à combustão ou um veículo elétrico.
A escolha é de cada um, afinal, vivemos num país democrático.
E tem outra, estão injetando muito dólares no Brasil para a implantação de fábricas e consequente ofertas de emprego, exemplo disso, GWM, BYD e num futuro próximo a GELLY.
Vai trazer benefícios reais ao consumidor brasileiro.
Tudo mentira, milhares dessas notícias matéria paga pelo pt com dinheiro público