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Mais um recorde da Petrobras no campo de Mero: a produção de óleo e petróleo dispara com nova plataforma FPSO

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 01/03/2025 às 16:00
Petrobras petróleo óleo FPSO Alexandre Gusmão: Plataforma de R$ 12 bilhões sai da China que produzirá 180 mil barris por dia no Campo de Mero
O FPSO Alexandre Gusmão é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência com capacidade para processar 180 mil barris de óleo e comprimir 12 milhões de m³ de gás por dia. A plataforma é equipada com a tecnologia HISEP, que separa petróleo e gás no leito marinho, reinjetando o CO₂ no reservatório para maior eficiência e menor impacto ambiental.
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Campo de Mero bate recorde histórico na produção de óleo e petróleo, consolidando-se como um dos maiores ativos da Petrobras no pré-sal.

O campo de Mero, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, alcançou em 28 de fevereiro de 2025 a impressionante marca de 500 mil barris de petróleo produzidos diariamente. Com esse número, tornou-se o terceiro maior campo em operação da Petrobras, ficando atrás apenas de Tupi e Búzios.

O bloco de Libra, onde se situa o campo de Mero, foi adquirido pelo Consórcio de Libra em 2013. Esse foi o primeiro contrato celebrado no regime de partilha de produção no Brasil, sendo um marco na história do setor petrolífero nacional.

Atualmente, quatro plataformas FPSO estão em operação na região. A primeira delas, FPSO Pioneiro de Libra, iniciou a produção em 2017. Em seguida, entraram em atividade os FPSOs Guanabara, Sepetiba e Duque de Caxias, sendo que o FPSO Guanabara é atualmente a unidade de maior produção do país.

“Desde que extraiu seu primeiro óleo, a produção de Mero tem sido marcada por avanços tecnológicos, inovação e recordes. Alcançar 500 mil barris diários reflete o trabalho integrado de diversas áreas e das novas tecnologias implementadas pela Petrobras.”

– Magda Chambriard, presidente da Petrobras.

FPSO Alexandre de Gusmão ampliará ainda mais a produção

A expansão do campo de Mero continua. Ainda em 2025, a Petrobras colocará em operação o FPSO Alexandre de Gusmão, que deixou a China em dezembro de 2024 e está a caminho do Brasil. Com essa nova unidade, a capacidade instalada do campo subirá para 770 mil barris de óleo diários, reforçando o pré-sal como principal fonte de produção da companhia, que hoje representa 81% do total de petróleo extraído pela Petrobras.

O campo de Mero é o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas de Tupi e Búzios em volume de óleo in place. Segundo Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da Petrobras, os investimentos em tecnologia têm sido determinantes para ampliar a produtividade e reduzir impactos ambientais.

“Estamos implementando soluções para maximizar a produção minimizando emissões de gases de efeito estufa, sempre garantindo segurança e integridade operacional.”

– Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da Petrobras.

Uma das maiores conquistas do pré-sal brasileiro

O campo de Mero foi descoberto em 2010, localizando-se em águas ultraprofundas, com 2.100 metros de profundidade e a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro. O consórcio que administra o campo opera sob o Contrato de Partilha de Produção de Libra, sendo liderado pela Petrobras (38,6%), com participação das empresas Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%).

A PPSA atua também como representante da União na área não contratada (3,5%), gerenciando os interesses do governo na exploração e produção do campo. Segundo o site da Petrobras, a parceria entre essas companhias é estratégica para ampliar a eficiência operacional e garantir a competitividade do pré-sal brasileiro no mercado global.

Com avanços técnicos e investimentos robustos, o campo de Mero se consolida como um dos ativos mais promissores da Petrobras, sendo um dos grandes motores do crescimento da produção nacional de petróleo nos próximos anos.

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Neilor Oliveira
Neilor Oliveira
03/03/2025 20:28

Seria maravilhoso se com toda essa produção de petróleo aqui no Brasil o governo investisse em novas tecnologia nas refinadoras que temos e começasse a produção de gasolina e diesel aqui no Brasil.E passa se a exportar o produto refinado em vez do ****.Trazendo produtividade,mais postos de trabalho e diminuição do preço do combustível aqui no Brasil sem contar com aprovação de nosso próprio gás de cozinha.

Jean
Jean
Em resposta a  Neilor Oliveira
04/03/2025 21:22

O governo anterior começou a dividir a empresa para facilitar a privatização.
Foi vendida uma refinaria, toda a produção de fertilizantes nitrogenados, todos os postos de combustível (BR). O governo atual está tentando reverter este processo.

Carlos Souza
Carlos Souza
Em resposta a  Neilor Oliveira
05/03/2025 07:02

Já é produzido, tanto pelo refino da Petrobras quanto pela “iniciativa” privada, que iniciativa não teve nenhuma em desembolsar altos volumes de dinheiro em investimento, aproveitando-se de onde liberal para retirar a participação da Petrobras do setor refino no Brasil. O maior número de “player’s” nesse setor, aumentando a concorrência, não representou redução de valores de venda ao consumidor. Em alguns estados como Bahia e Amazonas, ocorreu exatamente o oposto, não havendo concorrência na microrregião, porém, com o controle da produção nas mãos de “privados” (que também não é privado, pois quem adquiriu o complexo de refino foi um fundo estatal árabe – Mubadala) que aumentou o valor dos seus produtos finais. Resumo: reduziu-se a participação da Petrobras no refino e aumentou-se o valor dos produtos refinados.

João Prado
João Prado
03/03/2025 16:38

Os cientistas avisaram em 80 que o dióxido de carbono CO2 havia passado do equilíbrio em ppm parte por milhão e que a partir daí estava só aumentando que tinha que plantar florestas dos biomas no mundo inteiro e mudar política energética para energia limpa,os poderosos gananciosos do petróleo não ouviram e facilitaram o financiamento de venda de automóveis navios avião e aumentaram a produção de petróleo,e com super população destruindo o planeta, planejamento familiar JÁ e plantar florestas dos biomas e mudar política energética para energia limpa o planeta pede socorro não existe mais as quatro estações do.

George
George
03/03/2025 09:36

PPSA, deveria ter uma parte maior nessa divisão

Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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