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Mais um contrato de petróleo estendido: Shell e Bw Offshore firmaram acordo para a prestação de serviços de engenharia, aquisição, construção e instalação (EPCI) de um FPSO, com entrega prevista em 2026

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 12/11/2022 às 09:46
Shell, FPSO, Embarcação
Foto: reprodução production.bwoffshore.com

Gigantes de petróleo e gás offshore prolongaram os acordos firmados este ano para campos exploratórios até fevereiro de 2023

A empresa Shell, gigante com sede no Reino Unido, e seus parceiros estenderam o período de aviso prévio limitado (LNTP) com a BW Offshore e a Saipem, cobrindo engenharia em estágio inicial e reservas de fornecedores para o fornecimento de um FPSO voltado a um campo de petróleo e gás offshore no Brasil.

A BW Offshore anunciou a extensão do LNTP relacionado ao fornecimento de um FPSO para o campo de petróleo e gás Gato do Mato, na quinta-feira, 10. Esse fato segue a concessão do LNTP, avaliado em até US$50 milhões, em maio de 2022 e a extensão é válida até 15 de fevereiro de 2023.

Depois da conclusão do período de extensão, um  consórcio composto por BW Offshore e Saipem (Shell não está inclusa) tem a opção de receber o contrato de arrendamento e operação, dependendo do financiamento e do projeto chegar a uma decisão final de investimento (FID).

COMO É UM FPSO?

O que está previsto no contrato?

De acordo com o que foi exposto pela BW Offshore, este consórcio firmado com a Shell será responsável pela engenharia, aquisição, construção e instalação (EPCI) do FPSO com entrega prevista em 2026. Se este projeto de desenvolvimento do pré-sal chegar ao FID e avançar, o arrendamento do FPSO e operação terá prazo de vigência de 18 anos com sete anos de opções.

Sendo localizado na Bacia de Santos, a aproximadamente 200 km da costa brasileira, em lâmina d’água de cerca de 2.000 metros, o projeto Gato do Mato de exploração de petróleo é uma descoberta de gás-condensado do pré-sal que abrange dois blocos vizinhos: BM-S-54 e Sul de Gato do Mato.

Após a Shell entregar uma participação de 30% em seu projeto Gato do Mato para a colombiana Ecopetrol, a empresa de petróleo tem uma participação de 50% neste projeto, enquanto a TotalEnergies detém os 20% restantes.

Em relação às atividades da BW Offshore e Shell em outros lugares, vale a pena notar que o operador do FPSO de exploração de petróleo garantiu recentemente uma extensão de contrato de curto prazo para um FPSO operando em águas offshore da Nigéria.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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