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Nova queda de avião na Índia reacende debate sobre a segurança aérea e relembra desastres históricos que chocaram o mundo inteiro
A queda de um avião na Índia, neste 12 de junho, com 240 pessoas a bordo, reacendeu o debate sobre a letalidade dos acidentes aéreos. Apesar de o transporte aéreo ser considerado um dos mais seguros do mundo, quando um desastre acontece, o impacto é global.
Esses eventos lembram outros episódios marcantes, incluindo o desastre que matou mais de 500 pessoas e se tornou o mais letal do século 20.
A colisão em Tenerife que vitimou 580 pessoas
O acidente aéreo mais mortal do século passado aconteceu em 27 de março de 1977, na Ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias, conforme relata a Encyclopaedia Britannica. Na ocasião, duas aeronaves colidiram na pista do aeroporto de Los Rodeos.
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Segundo a plataforma britânica, os dois aviões estavam programados para decolar de Las Palmas, na ilha de Gran Canaria. No entanto, um atentado terrorista ocorrido mais cedo forçou o desvio das aeronaves para Tenerife, que possuía uma estrutura limitada para operar voos simultâneos.
O voo 4805 da KLM iniciou a decolagem na única pista do aeroporto e se chocou com uma aeronave da Pan Am, que também se preparava para partir. A força da colisão foi devastadora. As duas aeronaves explodiram, transformando o local em um cenário de fogo e destruição.
Detalhes do acidente e sobreviventes
De acordo com a Britannica, todos os ocupantes do avião da KLM morreram na hora. Já no voo da Pan Am, embora 330 pessoas tenham perdido a vida, cerca de 60 sobreviveram, incluindo o piloto. Muitos escaparam por um buraco aberto próximo à asa esquerda da aeronave.
A investigação inicial apontou que o comandante da KLM pode ter iniciado a decolagem sem autorização. No entanto, as condições meteorológicas ruins e a infraestrutura do aeroporto também foram citadas como causas do acidente.
A tragédia ficou conhecida mundialmente como o desastre aéreo de Tenerife e marcou profundamente a história da aviação.
Casos emblemáticos que também abalaram o mundo
Outros desastres aéreos entraram para a lista de tragédias marcantes. Um deles foi a queda do voo 17 da Malaysia Airlines. Com 298 pessoas a bordo, a aeronave caiu em 17 de julho de 2014, na Ucrânia.
Um inquérito holandês concluiu que o avião foi atingido por um projétil, transformando a suspeita em certeza de ataque.
Outro caso da mesma companhia envolveu o voo MH370, que desapareceu dos radares em 8 de março de 2014, durante o trajeto entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China.
A aeronave tinha 239 pessoas a bordo e acredita-se que caiu em uma região remota do Oceano Índico. Até hoje, os destroços completos nunca foram encontrados, conforme relata a BBC Britânica.
A explosão do Concorde e o fim de uma era
O Concorde, avião supersônico que cruzava o Atlântico entre Europa e Estados Unidos, também teve seu momento trágico. Em 25 de julho de 2000, o voo 4590 da Air France caiu e explodiu em Gonesse, nos arredores de Paris. A tragédia matou as 109 pessoas que estavam a bordo e outras quatro em solo. O acidente selou o fim das operações comerciais desse tipo de aeronave.
Um dos acidentes mais marcantes: O drama nos Andes e a sobrevivência no limite
Um dos episódios mais impressionantes da aviação ocorreu com um avião da Força Aérea do Uruguai, que levava uma equipe de rugby de Montevidéu para Santiago, no Chile. A aeronave caiu na Cordilheira dos Andes.
Havia 45 pessoas no voo. Apenas 16 sobreviveram ao impacto e aos 72 dias de frio, fome e isolamento até o resgate. O caso ficou conhecido mundialmente pelos desafios extremos enfrentados pelos sobreviventes.
A recente queda na Índia, com 240 pessoas a bordo, ainda aguarda investigações para revelar suas causas. Mas o episódio já serve como novo lembrete da importância da segurança aérea.
Cada tragédia, além de marcar a história, reforça a necessidade de prevenção e revisão constante de procedimentos. A história da aviação mostra que, apesar da tecnologia, erros e imprevistos podem custar muitas vidas.
Com informações de National Geographic Brasil.
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