1. Início
  2. / Ciência e Tecnologia
  3. / Mais de 7.800 acessos: Por que a biblioteca do Exército do Brasil é a favorita dos EUA?
Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 17 comentários

Mais de 7.800 acessos: Por que a biblioteca do Exército do Brasil é a favorita dos EUA?

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 15/12/2024 às 23:07
Mais de 7.800 acessos: Por que a biblioteca do Exército do Brasil é a favorita dos EUA?
EUA lideram acessos ao acervo digital do Exército do Brasil

Com mais de 5.700 acessos aos comandos militares e 2.000 às publicações de Defesa, o Exército do Brasil atrai atenção estratégica dos EUA, principalmente de Ashburn, centro tecnológico na Virgínia.

Nos últimos anos, o acervo digital do Exército do Brasil tem despertado a atenção de um público internacional, com destaque para os Estados Unidos. As estatísticas são claras: os americanos lideram o número de visualizações, com mais de 7.800 acessos, principalmente da cidade de Ashburn, Virgínia. Mas o que torna esse acervo tão interessante para os EUA?

A Biblioteca Digital do Centro de Doutrina do Exército (BDEx), inaugurada há sete anos, se tornou uma fonte rica de informações sobre a logística, a doutrina e as estratégias militares do Brasil. Essa curiosidade revela mais do que números; ela reflete a relevância do Brasil no cenário global de defesa e segurança.

Por que os Estados Unidos se interessam pelo acervo do Exército do Brasil?

A Biblioteca Digital do Centro de Doutrina do Exército (BDEx) fica sediada no Brasil e organiza informações sobre doutrinas, logística e defesa militar. Serve como uma plataforma pública para acesso a monografias, manuais e publicações institucionais do Exército do Brasil.
A Biblioteca Digital do Centro de Doutrina do Exército (BDEx) fica sediada no Brasil e organiza informações sobre doutrinas, logística e defesa militar. Serve como uma plataforma pública para acesso a monografias, manuais e publicações institucionais do Exército do Brasil.

Ashburn, na Virgínia, é conhecida como um importante centro de tecnologia e segurança nos EUA, abrigando grandes empresas e servidores de dados. Coincidentemente, é de lá que partem a maioria dos acessos ao acervo do Exército do Brasil. Foram mais de 5.700 visitas às páginas relacionadas aos comandos militares brasileiros.

Essa liderança norte-americana nos acessos supera outros países e levanta questões. Seria uma pesquisa estratégica? Um interesse acadêmico? Seja qual for a razão, os dados reforçam o papel do Exército do Brasil como fonte de conhecimento relevante.

O que está disponível no acervo do Exército do Brasil?

A BDEx é organizada em quatro comunidades principais: institucionais, científicas, de defesa e de apoio a grandes eventos. Os documentos variam entre monografias, regulamentos, diretrizes e manuais. Informações sobre defesa territorial e logística militar são os principais atrativos.

Entre os oito comandos militares do Brasil, os que mais despertaram o interesse americano foram o Comando Militar do Leste, que abrange estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, e o Comando da Amazônia. Este último, apesar de não ter arquivos disponíveis, registrou 750 visitas, mostrando o interesse em sua relevância estratégica.

Por que o acervo atrai tanto os EUA?

O Exército do Brasil possui uma posição estratégica na América do Sul, além de vasta experiência em combate na selva e em operações na Amazônia. Esses fatores tornam as doutrinas militares brasileiras uma referência no cenário global. A logística e a defesa cibernética também são tópicos que chamam a atenção de governos e empresas.

Não é coincidência que os acessos partam de Ashburn, um hub tecnológico nos EUA. Lá, estão concentrados servidores de gigantes da tecnologia, além de órgãos governamentais e empresas de segurança. Isso pode indicar que a busca por informações seja parte de estudos de defesa ou estratégias comerciais.

O que os dados revelam

A presença brasileira em missões de paz, sua atuação na Amazônia e a expertise em combates na selva posicionam o Exército do Brasil como uma força reconhecida internacionalmente. As doutrinas de defesa cibernética, presentes no acervo digital, são cada vez mais relevantes em um mundo conectado.

O interesse americano reforça a necessidade de o Brasil manter a transparência, mas também proteger informações estratégicas. Afinal, em tempos de disputas tecnológicas e geopolíticas, conhecimento é poder.

O acervo do Exército do Brasil não é apenas um repositório de documentos; ele é um reflexo da relevância do país no cenário global. O interesse dos EUA, demonstrado pelos milhares de acessos, destaca o peso estratégico das informações ali disponíveis.

  • Reação
  • Reação
  • Reação
  • Reação
  • Reação
  • Reação
27 pessoas reagiram a isso.
Reagir ao artigo
Inscreva-se
Notificar de
guest
17 Comentários
Mais antigos
Mais recente Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Mario
Mario
16/12/2024 09:36

Silêncio ensurdecedor aqui nos comentários… se essas consultas tivessem partido de um país com o a China, apareceria aqui uma infinidade de defens0res do baluarte da democracia ocidental (EUA), criticando e vocifer@ndo todo tipo de 0fens@s. Mas como trata-se da p0lici@ do mundo, aí está tudo bem, afinal eles tem sempre as melhores intenções… De boas intenç0es o !nfern0 está cheio….

João Nicácio
João Nicácio
Em resposta a  Mario
16/12/2024 17:08

“Calma, Bete!”
Acho que não leram ainda…kkkjj

Maciel
Maciel
Em resposta a  Mario
16/12/2024 22:41

Será uma possível militarização de cidades brasileiras por outra nação (êxodo) ???

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x