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Mais de 30% dos brasileiros vivem sem água e esgoto; engenheiro cria microestação sustentável que trata até 95% do esgoto sem energia elétrica

Publicado em 01/10/2025 às 22:13
Mais de 30% dos brasileiros vivem sem saneamento básico; engenheiro cria microestação sustentável que trata esgoto e leva água limpa a comunidades
Mais de 30% dos brasileiros vivem sem saneamento básico; engenheiro cria microestação sustentável que trata esgoto e leva água limpa a comunidades
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Solução inovadora desenvolvida no Brasil promete democratizar o saneamento básico com baixo custo, alta eficiência e funcionamento sem depender da rede elétrica.

Mais de 30% da população brasileira ainda vive sem acesso simultâneo à água encanada e ao esgoto, segundo dados do IBGE. O impacto é direto na saúde pública, no meio ambiente e na dignidade de milhões de pessoas que convivem diariamente com a falta de infraestrutura básica.

Diante desse cenário, o engenheiro Breno Pfister cria microestação sustentável que promete mudar a realidade em comunidades rurais, quilombolas, indígenas e até em áreas urbanas isoladas. A tecnologia permite tratar até 95% do esgoto gerado sem depender de energia elétrica, utilizando apenas a gravidade para operar.

Segundo Breno Pfister, a inovação nasceu para atender regiões onde o saneamento tradicional é inviável. “O sistema foi pensado para ser simples, eficiente e acessível, sem necessidade de energia elétrica, o que garante independência e maior alcance social”, explicou o engenheiro.

O problema estrutural do saneamento no Brasil

O déficit de saneamento é um dos maiores entraves sociais do país. Embora o Marco Legal estabeleça a meta de 90% de cobertura até 2033, o avanço tem sido lento.

Obras tradicionais de redes de esgoto são caras, demoradas e muitas vezes inviáveis em regiões afastadas.

Isso deixa milhões de famílias em situação de vulnerabilidade sanitária, aumentando casos de doenças, poluição hídrica e desigualdade social.

Sem água tratada e sem coleta de esgoto, comunidades inteiras seguem expostas a riscos ambientais e à exclusão social.

É justamente para enfrentar esse vazio estrutural que surgem iniciativas tecnológicas mais acessíveis e adaptáveis.

Como funciona a MicroETE sustentável

A solução apresentada pelo engenheiro é a MicroETE Aeko, uma microestação de tratamento que dispensa energia elétrica.

O sistema foi desenvolvido com base em pesquisas acadêmicas e passou por homologações em empresas de saneamento como Sabesp e Copasa.

O processo ocorre em três etapas:

  • Primária: separação dos resíduos sólidos;
  • Secundária: decomposição da matéria orgânica por bactérias naturais;
  • Terciária: remoção final de nutrientes e poluentes para garantir a qualidade da água tratada.

Esse ciclo atende integralmente à nova norma técnica brasileira NBR 17076/2024 e garante eficiência de até 95% no tratamento.

Aplicações práticas e impacto social

Além da eficiência, a microestação se destaca pelo baixo custo, fácil instalação e pouca manutenção. Pode ser usada em residências, escolas, hotéis, canteiros de obras, eventos temporários e até em áreas de preservação ambiental.

Isso significa que lugares antes ignorados pelas redes convencionais agora podem ter acesso ao saneamento de qualidade.

A democratização do acesso pode transformar a vida de milhões de pessoas, ajudando o Brasil a cumprir metas internacionais de sustentabilidade e dignidade humana.

Sustentabilidade e futuro do saneamento

Outro ponto crucial é que a microestação não depende da rede elétrica, algo essencial em regiões isoladas ou com fornecimento instável.

Isso garante autonomia e reduz os custos de operação ao longo dos anos.

Com essa inovação, o engenheiro cria microestação sustentável que não só responde ao déficit histórico do Brasil, mas também oferece uma alternativa viável para países em desenvolvimento que enfrentam desafios semelhantes.

O Brasil convive há décadas com um déficit alarmante de saneamento, mas soluções como a MicroETE mostram que é possível inovar e ampliar o acesso de forma sustentável.

E você, acredita que uma microestação sustentável pode realmente substituir os modelos tradicionais de saneamento? Acha que o governo deveria investir mais em tecnologias assim para acelerar a universalização? Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem vive isso na prática.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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