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Maersk e Alcatel Submarine firmam importante contrato com a Petrobras para serviços de monitoramento sísmico na região do Campo de Mero, na Bacia de Santos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 21/02/2023 às 00:24
Atualizado em 27/02/2023 às 01:35
O objetivo da Petrobras é utilizar a expertise de ambas as empresas para o monitoramento sísmico nas suas áreas de operação no Campo de Mero. A Maersk e a Alcatel se uniram para a construção e operação projeto da estatal na Bacia de Santos.
Foto: Maersk

O objetivo da Petrobras é utilizar a expertise de ambas as empresas para o monitoramento sísmico nas suas áreas de operação no Campo de Mero. A Maersk e a Alcatel se uniram para a construção e a operação do projeto da estatal na Bacia de Santos.

A Petrobras se prepara para um audacioso e importante projeto voltado para as suas operações no Campo de Mero, localizado na Bacia de Santos. Ela firmou um contrato com um consórcio formado pela Alcatel Submarine Networks e pela Maersk para a construção e operação de um Sistema de Monitoramento Sísmico Permanente (SMSP) na área. O objetivo é garantir um controle maior sobre as atividades sísmicas nas áreas de atuação da empresa.

Petrobras assina acordo para construção de sistema de monitoramento sísmico no Campo de Mero com novo consórcio formado entre Maersk e Alcatel 

A Petrobras anunciou mais um importante contrato de apoio às suas operações futuras na região da Bacia de Santos, no Brasil.

A empresa firmou um acordo com um consórcio formado pelas companhias Maersk e Alcatel para a construção e operação de um Sistema de Monitoramento Sísmico Permanente (SMSP) no Campo de Mero.

Em uma área de aproximadamente 200 km² no leito oceânico, as empresas do consórcio farão a instalação de mais de 400 quilômetros de fibra ótica.

O prazo de início das operações das empresas com a Petrobras no Campo de Mero é para o início de 2024. Dessa forma, a estatal voltará seus investimentos para a aceleração do projeto na Bacia de Santos.

Projeto de construção do novo sistema de monitoramento sísmico com a Maersk e Alcatel marca novos investimentos da Petrobras no Campo de Mero

O sistema construído pela Maersk e pela Alcatel será interligado ao FPSO Sepetiba, onde a Petrobras conseguirá acessar os dados de monitoramento sísmico da área.

“O projeto SMSP de Mero possui características inéditas no Brasil e incorpora o estado da arte em tecnologias de monitoramento sísmico 4D, com as quais registros sísmicos obtidos em diferentes datas são empregados para acompanhar o comportamento dos reservatórios ao longo do tempo”, afirmou a estatal em um novo comunicado.

Atualmente, o Campo de Mero, na Bacia de Santos, é operado em um sistema de partilha com a Petrobras, que possui 38,6% de participação no ativo.

Ela divide o local com as empresas Shell Brasil Petróleo Ltda (19,3%), TotalEnergies EP Brasil Ltda (19,3%), CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda (9,65%), CNOOC Petroleum Brasil Ltda (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%).

Agora, com o novo contrato firmado com a Alcatel e a Maersk, a Petrobras planeja modernizar ainda mais os serviços de apoio ligados à produção do Campo de Mero.

Conheça a Alcatel Submarine Networks

A Alcatel Submarine Networks, parte da Nokia, lidera a indústria em termos de capacidade de transmissão e base instalada com mais de 650.000 km de sistemas ópticos submarinos implantados em todo o mundo, o suficiente para circunavegar o globo 15 vezes. Um extenso portfólio de serviços completa sua oferta abrangente para o negócio submarino.

A empresa oferece serviços de gerenciamento de projetos, instalação e comissionamento, com operações marítimas e de manutenção realizadas pela frota de navios a cabo disponível na companhia.

Mais sobre o Campo de Mero

O campo teve sua produção iniciada em novembro de 2017 por meio de um Sistema de Produção Antecipada (SPA) com o FPSO Pioneiro de Libra, que continuará produzindo até o ano de 2029 de forma itinerante em diferentes áreas da jazida compartilhada.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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