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Macaé retorna das cinzas: 3 grandes empresas desejam vir para cidade e tocar o Porto do Barreto

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 06/05/2017 às 10:17

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A Petrobras saiu de Macaé mas outras empresas agora desejam assumir a cidade, entrevista exclusiva fornecida ao Click Petróleo e Gás, confira o áudio

Macaé reconhecida internacionalmente devido a suas atividades na indústria do petróleo e gás, assim como outras cidades do setor vem sofrendo com a crise, como você pode conferir na matéria acessando aqui, isso não é novidade pra ninguém. Dificuldade essa que é potencializada com a transferência de cerca de 80% das atividades da Petrobras do município para o Porto do Açú, isso é fato e não há mais volta! Porém, na busca de mais informações sobre a situação de Macaé e o qual seria a solução econômica mais viável a curto prazo, consegui informações técnicas e REVELADORAS que reavivaram  as esperanças da nossa Princesinha do Atlântico e a minha é claro, afinal também sou morador da cidade e gosto daqui, apesar dos problemas e dificuldades. Nos próximos parágrafos, você saberá com detalhes tudo que foi revelado na entrevista, o texto é um pouco longo, se não puder ler agora, salve o link no seu Facebook ou compartilhe para você não esquecer caso não tenha tempo agora.

Rita Coelho, que é uma das representantes do movimento Macaé Porto Já, revelou que Macaé já não tem mais condições de atracar navios de grande porte  porque o porto da Imbetiba está muito assoreado e não foram feitas as obras de dragagem no tempo devido. Como consequência, essas embarcações não conseguem entrar porque questão de profundidade, é raso demais. Além disso, o porto do Açú comporta cerca de 47 embarcações por vez, contra 6 de da Imbetiba, essa entre outras foi uma das principais razões da migração.

Mas é ai que a grande sacada começa! Estudos técnicos revelam que o Porto do Barreto é a esperança da vez. A obra para esse empreendimento logo de cara iria gerar cerca de 4 mil empregos apenas na construção, depois que o mesmo já estivesse pronto, apenas dentro do porto 1000 empregos diretos seriam gerados também, devolvendo o poder de compra aos macaenses, retomando as operações offshore na cidade e municípios vizinhos.

O que está faltando afinal para tocar esse projeto?

Por incrível que pareça, o que falta é apenas uma assinatura do atual prefeito Aluízio Júnior sancionando a Lei de Zoneamento, para converter a área do projeto para um polo industrial.  3 EMPRESAS DE GRANDE PORTE JÁ ESTÃO OCIOSOS E PRONTOS PARA ENTRAR E TOCAR A OBRA. Rita diz que é uma obra de complexidade e que tomará mais de um ano de atividades, em outras palavras: economia girando na cidade!

“Segundo o prefeito, foram feitas emendas na lei que beneficiam apenas 2 empreendedores dentro da zona industrial, se é uma guerra de egos, não sabemos. Se é uma questão de birra entre o prefeito e esses executivos, agente também não sabe. Se ele quer alguma vantagem para também poder liberar, agente também não sabe, porque o coração dos outros é terra que ninguém pisa”, exclama Rita indignada com a situação.




Ela ainda complementa que podem usar a restinga como desculpa para não fazer o porto. Mas essa área não é sitiada em zona ambiental protegida, além disso, há pessoas invadindo terrenos na região. Então seria mais vantajoso ter empregos ou invasão no local?

OUÇA O ÁUDIO DA ENTREVISTA NO PLAYER ABAIXO

 

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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