Projeto de lei que cria a empresa pública Alada está na Câmara e visa contribuição para o setor aeroespacial brasileiro com lançamentos de foguetes e satélites!
O governo federal deu um passo importante para o futuro da indústria aeroespacial brasileira. Está em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto de lei que propõe a criação de uma estatal focada no desenvolvimento e lançamento de foguetes e satélites. Nomeada de Alada, essa nova empresa pública, apoiada pelo Presidente Lula , também será responsável pela gestão do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, uma das bases mais estratégicas do mundo, que já atraiu interesse de figuras como Elon Musk , de acordo com o Olhar Digital.
Por que o Brasil quer investir no setor aeroespacial?
A ideia de criar um estado aeroespacial não é nova. Desde o governo Dilma Rousseff, as Forças Armadas e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) estudam essa possibilidade. No entanto, um dos grandes obstáculos para o avanço do projeto foi o litígio com as comunidades quilombolas da região de Alcântara. Lula , ao discutir um acordo histórico em setembro com essas comunidades, destravou o impasse e possibilitou o envio do projeto ao Congresso.
O que está no jogo aqui é o desejo de fazer do Brasil um jogador importante no mercado de lançamento de satélites e foguetes , aproveitando a localização estratégica da base de Alcântara, que fica a apenas 250 km da linha do Equador. Isso significa que foguetes lançados desse ponto têm uma vantagem competitiva: gastam menos combustível para entrar em órbita.
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Parcerias com gigantes como SpaceX?
Aqui surge uma grande dúvida: o Brasil estaria negociando com empresas internacionais, como a SpaceX, de Elon Musk ? De acordo com o jornal Folha de São Paulo, um grupo de trabalho do GSI teria mapeado possíveis interesses, incluindo, além da SpaceX, a Blue Origin, de Jeff Bezos. Contudo, o ministro do GSI, Marcos Antonio Amaro , negociou publicamente qualquer negociação com a companhia de Musk.
A Força Aérea Brasileira (FAB), por outro lado, emitiu uma nota mais vaga, dizendo que a nova estatal Alada deve “ flexibilizar a interação estatal com as instituições interessadas ” na base de Alcântara. Ou seja, sem confirmar nem desmentir os rumores, a FAB destacou que o Brasil tem uma vantagem competitiva enorme com essa localização estratégica.
O potencial de Alcântara para o mercado global
Mas por que tanto interesse na base de Alcântara ? Simples: além de sua localização privilegiada, a região tem um período de chuvas bem definido e clima favorável na maior parte do ano, o que torna o local ideal para o lançamento de foguetes e satélites . Empresas do mundo inteiro poderiam usar a infraestrutura local para enviar seus artefatos espaciais, ou que também trariam uma importante fonte de receitas para o Brasil.
Vale lembrar que o país já tem um acordo com os Estados Unidos, firmado em 2019, para o uso comercial da base. No cenário atual, o objetivo é aumentar a frequência de lançamentos e transformar Alcântara em um polo de referência global. Além disso, com o crescimento da demanda por satélites de internet, como os da Starlink, o mercado de lançamentos se tornou muito mais dinâmico e promissor.
Alada: o futuro da tecnologia espacial brasileira
A criação da Alada, subsidiária da estatal NAV Brasil, representa um grande salto para o setor aeroespacial nacional. O projeto ainda precisa passar pelas comissões temáticas da Câmara, pelo plenário e depois pelo Senado, mas se aprovado, a nova estatal será responsável por colocar o Brasil na rota de lançamento de foguetes e satélites com mais frequência.
Portanto, o governo Lula está apostando alto no potencial da Alada para consolidar o Brasil como uma referência no mercado aeroespacial global. Com a assinatura do acordo com as comunidades quilombolas e a abertura de novos horizontes para parcerias internacionais, Alcântara pode finalmente se declarar como um centro de lançamento de foguetes e satélites de grande importância estratégica.
Será que vão criar um novo cabide de emprego, um novo ministério, nova empresa, ou algo assim?
Lembro-me de um tal “trem-bala” da Dilma. Verdadeiro malogro.
Boa iniciativa.
Um Presidente que investe em tecnologia está em outro patamar, bem distante do senso comum.