Em vídeo gravado na Granja do Torto, o presidente Lula explicou que a alta nos preços dos alimentos reflete a maior demanda gerada pelo aumento do poder de compra dos brasileiros. Segundo ele, outros fatores como dólar alto e mudanças climáticas também influenciam.
Em uma declaração que tem levantado debates nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o aumento nos preços dos alimentos no Brasil está relacionado à maior capacidade de compra da população.
Segundo ele, esse cenário teria incentivado comerciantes a reajustarem seus preços. A fala foi dada em um vídeo gravado na horta da residência oficial do Granja do Torto, em Brasília, onde o presidente também abordou outras questões econômicas e climáticas que impactam o custo dos alimentos.
O contexto da declaração
No vídeo divulgado nas redes sociais, Lula aparece em uma conversa descontraída enquanto percorre a horta do Granja do Torto, rodeado por pés de tomate, alho-poró e outras hortaliças.
- Governo vai leiloar quase 3 MIL quilômetros de rodovias de estado no topo do ranking das piores estradas do Brasil! Será a solução para melhorar a situação?
- Fábrica em estado brasileiro promete revolução e marco de inovação no setor alimentício com mais de MIL empregos
- Desperdícios de milhões! Ponte concluída há dois anos NUNCA recebeu tráfego
- Nova lei de trânsito é imperdoável, trazendo multa de quase R$ 3 MIL e suspensão da CNH que pode durar até 24 MESES
O presidente destacou os esforços do governo em lidar com o encarecimento dos alimentos e apontou os motivos que, na sua visão, têm pressionado os preços.
De acordo com Lula, a maior demanda por alimentos, impulsionada pelo aumento do poder de compra dos brasileiros, levou muitos vendedores a reajustarem os preços.
Ele explicou: “Na hora que há um aumento na demanda, ou seja, na hora que o povo pode comprar mais, na verdade, os vendedores aumentam os preços. Isso gera o risco de inflação, e a gente não quer que isso aconteça.”
Fatores externos também são apontados
O presidente ainda ressaltou que, além da maior demanda, outros fatores como a alta do dólar, mudanças climáticas e problemas no agronegócio contribuíram para o cenário atual.
“A subida do dólar aumenta o preço da carne, da soja e do milho, produtos que exportamos em grande volume. Também enfrentamos dificuldades climáticas, como o excesso de chuva, calor extremo e até falta de chuva em algumas regiões, que afetam diretamente a produção agrícola”, explicou.
Essas condições, segundo Lula, geram oscilações na oferta e na qualidade dos produtos, dificultando a estabilização dos preços no mercado interno.
Estratégias para enfrentar o problema
O governo, segundo Lula, está promovendo uma série de reuniões com atacadistas, proprietários de supermercados e produtores para tentar conter a inflação dos alimentos. Ele enfatizou a importância do diálogo para encontrar soluções práticas e sustentáveis.
“Estamos trabalhando muito e vamos continuar discutindo com todos os envolvidos na cadeia produtiva até encontrar uma solução que garanta que a comida chegue mais barata ao consumidor final”, afirmou.
Além disso, Lula destacou que as hortas locais, como a que visitou na Granja do Torto, podem servir de inspiração para pequenos agricultores e projetos comunitários, ajudando a aumentar a produção e a reduzir os custos de transporte e distribuição dos alimentos.
Impactos na população
O presidente reconheceu que o aumento nos preços dos alimentos afeta diretamente o trabalhador brasileiro, principalmente aqueles de menor renda.
Ele frisou que o governo está empenhado em evitar que a inflação se torne um problema crônico no país.
“Quem sofre com a inflação é você, o trabalhador, que vai ao supermercado e percebe que o salário já não dá para comprar o que comprava antes”, declarou.
Horta da Granja do Torto: um símbolo de produtividade
Durante a gravação, Lula mostrou preocupação em melhorar a produtividade da horta localizada na residência oficial.
Ele afirmou que a intenção é torná-la um exemplo de eficiência para atender as necessidades da Granja do Torto e do Palácio da Alvorada.
“Queremos que essa horta produza mais e com mais qualidade, para que possamos, além de consumir aqui, oferecer aos funcionários que trabalham conosco”, disse o presidente.
O presidente destacou que iniciativas como essa são importantes para promover a segurança alimentar e inspirar mudanças práticas que possam ser replicadas em outras regiões do país.
A luta contra a inflação alimentar continua
Lula encerrou sua fala reafirmando o compromisso do governo em enfrentar os desafios econômicos do país, especialmente no que diz respeito ao acesso à alimentação.
Ele prometeu que as reuniões com os diferentes atores do setor continuarão até que medidas concretas sejam implementadas para aliviar o peso dos preços altos no bolso do consumidor.
Diante dessa declaração, a população fica com uma pergunta no ar: até que ponto o aumento do poder de compra pode justificar o encarecimento dos alimentos, e como o governo poderá equilibrar essa balança?
FORA LULA!! FORA PT!!!
Kkk!
Em outras palavras, o que ele disse foi: “está dando errado porque está dando certo”. 😆
Governo piada.
IMPEACHMENT JÁ!!!
A inflação é um problema de oferta e demanda; quanto mais as pessoas adquirem uma mercadoria mais a mesma se torna escassa, isto é diminui-se a oferta devido a alta demanda (compradores); Assim aumenta-se os preços destas mercadorias; porém é necessária intervenção por meio de ações do Governo pois parte destas mercadorias é pra sobrevivência das pessoas (alimentos p. ex.). Há outros fatores que geram a inflação das mercadorias como as tarifas de água e energia p. ex. que aumentam os custos das empresas e tbm o preço dos combustíveis na bomba. é um paradoxo entre a economia do lucro (mercado) e a das necessidades humanas.