Pesquisa Genial/Quaest revela aprovação estável de Lula com 52%, enquanto alta do dólar preocupa 72% da população. Medidas fiscais dividem opiniões, mas isenção de IR até R$ 5 mil recebe apoio massivo. Nordeste permanece como base fiel, enquanto Sudeste registra maior resistência ao governo.
No segundo ano de seu terceiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva é um nome que continua a dividir opiniões.
Apesar de avanços e medidas populares, como a isenção do Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil, uma recente pesquisa revelou dados que expõem as diversas camadas de aprovação e críticas ao atual governo.
Aprovação geral
Segundo a pesquisa Genial/Quaest, realizada entre os dias 4 e 9 deste mês de dezembro, Lula é aprovado por 52% da população e reprovado por 47%.
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Este resultado, que se manteve estável em relação ao levantamento de outubro, indica que a sociedade brasileira está dividida quanto à gestão do presidente.
Foram entrevistadas 8.598 pessoas em todas as regiões do país, o que confere à pesquisa uma margem de erro de 1 ponto percentual para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%.
Na avaliação geral, os dados também revelam um equilíbrio: 33% classificam o governo como positivo, 31% como negativo e 34% como regular.
Comparando com os dois primeiros mandatos de Lula, a popularidade atual é a mais baixa: em 2004, o governo tinha 41% de avaliação positiva, enquanto em 2008, alcançava expressivos 73%.
Regiões e perfis que sustentam Lula
O Nordeste continua sendo a maior fortaleza de apoio ao presidente. Nesta região, 67% dos entrevistados aprovam Lula.
A popularidade também é expressiva entre pessoas com renda de até dois salários mínimos (63%), entre eleitores pretos (59%) e entre aqueles com mais de 65 anos (57%).
Esses dados sugerem que o governo tem maior apelo entre os grupos que tradicionalmente enfrentam maior vulnerabilidade socioeconômica, evidenciando o impacto das políticas voltadas para inclusão social e distribuição de renda.
Onde Lula enfrenta maior resistência
Por outro lado, a desaprovação ao governo Lula é mais evidente entre os brasileiros com renda superior a cinco salários mínimos (59%), evangélicos (56%) e moradores do Sudeste (55%).
Essa resistência também se manifestou em estados específicos, como São Paulo, onde a desaprovação subiu de 48% para 55%, enquanto a aprovação caiu de 50% para 43% desde abril deste ano.
Impacto regional
Houve também quedas consideráveis em Pernambuco, com recuo de 73% para 65% na aprovação, e em Goiás, onde a desaprovação ao presidente registrou aumento significativo.
Esses dados indicam que, embora a região Nordeste mantenha um apoio maciço, há nuances dentro dos estados que apontam uma polarização crescente.
Economia e percepção popular
Outro aspecto crucial da pesquisa é a preocupação com a alta do dólar e seu impacto nos custos de vida.
Para 72% dos entrevistados, a subida da moeda americana irá afetar os preços de alimentos e combustíveis.
Esse sentimento é uniforme entre todas as faixas de renda, refletindo uma ansiedade generalizada sobre os rumos da economia.
Ainda assim, há espaço para otimismo. Em relação ao emprego, 43% dos entrevistados acreditam que está mais fácil conseguir trabalho hoje do que há um ano, um salto em relação aos 26% registrados em outubro.
Para 51%, a situação econômica deve melhorar nos próximos 12 meses.
Medidas do governo
Entre as medidas mais populares está o pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A isenção do Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil foi aprovada por 75% dos entrevistados.
Este apoio é expressivo em todos os grupos analisados, incluindo eleitores de Jair Bolsonaro e indecisos.
No entanto, apenas 38% dos entrevistados conheciam a parte do pacote relativa ao ajuste de gastos antes da pesquisa.
Entre os que tinham conhecimento, 68% acreditam que as medidas não serão suficientes para resolver os problemas fiscais do governo.
Com uma aprovação que equilibra altos e baixos e um cenário econômico desafiador, o governo Lula ainda pode reconquistar a confiança dos brasileiros? Como você avalia o impacto das medidas fiscais no seu dia a dia?
Porque não se faz pesquisa sobre a sabotagem do Banco Central a economia do país?
Porque não se faz pesquisa sobre o comportamento do Congresso Nacional?
Porque o Governo Lula tem que ser achacado, chantageado, descaradamente?
É justamente para assim aparecer nas pesquisas?
Isso é uma falácia. O atual presidente está acabando com a economia do país e todos os que.votaram neles estão sentindo no bolso e, junto com isso, vem o arrependimento. Tudo o que se refere ao atual presidente flopa vergonhosamente: simplesmente o brasileiro deu as costas para ele. Essa informação é mendaz e não encontra respaldo na realidade.