A Longi lançou o Hi-MO S10, primeiro painel solar residencial com 25% de eficiência, combinando tecnologia HBC, alto desempenho, durabilidade e design adaptado para telhados.
A Longi, uma das líderes globais em tecnologia fotovoltaica, lançou na quarta-feira (7) seu mais novo painel solar residencial, estabelecendo um marco histórico para a indústria solar: o modelo Hi-MO S10 (EcoLife Pro) alcança 25% de eficiência, o maior índice já registrado entre os módulos disponíveis para venda no mercado global.
O anúncio ocorreu durante a Intersolar Europa 2025, uma das principais feiras do setor, realizada em Munique, Alemanha.
Inovação para o uso residencial: mais potência e design refinado
O novo painel solar da Longi integra a linha premium EcoLife Series, desenvolvida especialmente para consumidores residenciais que buscam aliar eficiência energética, durabilidade e estética.
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Com potência máxima de 510W, o Hi-MO S10 foi projetado com 54 células bifaciais e dimensões de 1,80 m x 1,13 m, pesando 23,5 kg.
Além de seu alto desempenho, o módulo se destaca pelo design adaptado a telhados residenciais, combinando visual elegante com robustez estrutural, atendando uma demanda crescente por soluções energéticas que não comprometam o estilo arquitetônico das residências.
Tecnologia HBC da Longi usa combinação de HTJ e contato posterior
A inovação central do painel está na aplicação da tecnologia HBC (Heterojunction Back Contact), que une heterojunção (HTJ) a uma estrutura de contato posterior (Back Contact).
Essa engenharia permite maior captação de luz e minimiza perdas, resultando em um desempenho superior em comparação com os modelos tradicionais disponíveis no mercado.
Segundo a fabricante, trata-se do primeiro painel solar produzido em massa e comercialmente disponível com essa combinação tecnológica, o que o torna uma referência em inovação industrial no setor fotovoltaico.
Com eficiência de 25%, o Hi-MO S10 supera o limite atual dos painéis solares convencionais comercializados, que gira em torno de 24,2%.
Até então, números superiores eram atingidos apenas em ambientes laboratoriais, sem viabilidade de produção em escala.
Outro destaque do novo painel solar da Longi é o coeficiente de temperatura ultrabaixo de -0,24%/°C, o que significa que a perda de desempenho causada pelo calor é significativamente reduzida — um diferencial crucial para regiões com altas temperaturas.
Futuro da energia solar: rompendo barreiras tecnológicas
A eficiência de um painel solar determina sua capacidade de conversão da luz solar em energia elétrica por metro quadrado.
Quanto maior essa taxa, maior a produção de energia na mesma área, o que é essencial para aplicações residenciais, onde o espaço para instalação é frequentemente limitado.
Atingir 25% de eficiência em escala comercial representa um grande avanço, considerando que o limite teórico das células solares de silício gira em torno de 30%.
Para romper essa barreira, pesquisadores têm explorado novos materiais, como a perovskita, embora sua aplicação comercial ainda esteja em desenvolvimento.