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Leilão de petróleo e gás em Roraima é confirmado para novembro, anuncia ministro Alexandre Silveira

Publicado em 10/07/2025 às 11:17
O leilão de blocos de petróleo e gás em Roraima será realizado em novembro, segundo o ministro Alexandre Silveira. Expectativa é alta para atração de investimentos no estado.
O leilão de blocos de petróleo e gás em Roraima será realizado em novembro, segundo o ministro Alexandre Silveira. Expectativa é alta para atração de investimentos no estado. Fonte: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
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O leilão de blocos de petróleo e gás em Roraima será realizado em novembro, segundo o ministro Alexandre Silveira. Expectativa é alta para atração de investimentos no estado.

O leilão de dois blocos de petróleo e gás na bacia do Tacutu, em Roraima, foi confirmado para os dias 13 ou 14 de novembro, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O anúncio foi feito na quarta-feira (9), durante reunião da Comissão de Minas e Energia, em Brasília.

A proposta atende a uma articulação do deputado federal Gabriel Mota (Republicanos-RR), vice-presidente do colegiado.

A expectativa do governo é de grande adesão por parte de investidores, já que os últimos leilões superaram as previsões de arrecadação. De acordo com Silveira, “o mundo está investindo no Brasil”, e isso reforça a confiança de que os blocos de Roraima também atrairão o interesse do mercado.

Blocos em Roraima ganham destaque no cenário energético

A bacia sedimentar do Tacutu, localizada em Roraima, é considerada uma nova fronteira para a produção nacional de petróleo e gás.

O anúncio do leilão representa um passo importante na diversificação da matriz energética brasileira, com foco também em regiões menos exploradas.

Gabriel Mota celebrou a notícia, destacando a importância do leilão para o desenvolvimento local. Para ele, a iniciativa pode representar uma virada econômica para o estado, que ainda enfrenta desafios estruturais, especialmente no setor energético.

Alexandre Silveira reforçou que o governo tem obtido sucesso com leilões recentes.

“Tínhamos uma perspectiva de arrecadar, no ano passado, R$ 13 bilhões, pra ajudar na questão orçamentária. Arrecadamos R$ 18 bilhões. Neste ano, a perspectiva era R$ 21 bilhões e arrecadamos R$ 25 bilhões”, afirmou o ministro.

Com essa tendência positiva, a exploração de petróleo e gás em Roraima surge como uma oportunidade promissora de geração de receitas, empregos e infraestrutura.

A realização do leilão também marca a presença estratégica do Brasil em regiões ainda pouco exploradas, fortalecendo a soberania energética.

Ambientalistas questionam avanço da exploração na Margem Equatorial

Durante a mesma reunião, o ministro voltou a defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial, faixa do litoral norte entre o Rio Grande do Norte e o Amapá. A proposta enfrenta resistência de setores ambientalistas, que argumentam riscos ao ecossistema local.

Apesar disso, Silveira afirmou que o governo está comprometido com uma transição energética justa, combinando crescimento econômico e responsabilidade ambiental.

Linhão de Tucuruí deve acabar com isolamento elétrico de Roraima

Outro destaque da reunião foi a confirmação da inauguração do Linhão de Tucuruí até o fim do ano, uma obra de R$ 2,6 bilhões que promete interligar Roraima ao restante do sistema elétrico nacional. Hoje, o estado ainda depende parcialmente da energia vinda da Venezuela.

Segundo o ministro, “nós não só poderemos descarbonizar e desligar as térmicas de Roraima, mas vamos trazer segurança energética pro resto do Brasil”. A linha de transmissão terá capacidade de 1 gigawatt, permitindo que a energia da região seja compartilhada com todo o país.

Gabriel Mota reforçou a urgência da obra, lembrando os recentes apagões no estado. A expectativa é que o linhão esteja totalmente operacional até 2026, encerrando décadas de isolamento e instabilidade elétrica em Roraima.

Com o leilão de petróleo e gás confirmado e a chegada do Linhão de Tucuruí, Roraima caminha para uma nova fase de desenvolvimento energético. A união entre investimentos privados e ações estruturantes do governo federal pode transformar o estado em um novo polo da produção energética brasileira.

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Andriely Medeiros de Araújo

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