Marca italiana acusa concessionária de repassar dezenas de veículos a compradores sem intenção de uso, gerando milhões e violando regras contratuais
A Lamborghini abriu um processo contra a concessionária Gold Coast Exotic Imports, localizada em Illinois, acusando-a de vender veículos para pessoas “desqualificadas”. Segundo o Chicago Sun Times, a marca italiana afirma que a loja quebrou o contrato ao repassar “dezenas” de carros para especuladores, contrariando as regras de venda.
A fabricante estabelece que os veículos devem ser vendidos apenas a clientes individuais de varejo ou a concessionárias autorizadas.
O mais importante, segundo a empresa, é que esses compradores tenham interesse real em manter o carro, e não revendê-lo.
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Especulação e revenda de carros
O processo relata casos em que a concessionária informou vendas para pessoas como o chefe de uma clínica médica e um atleta profissional de Chicago.
No entanto, a Lamborghini alega que os automóveis terminaram nas mãos de intermediários e especuladores. Esses compradores não desejariam usar o veículo, mas sim lucrar com a revenda.
A acusação vai além. A marca diz que um dos carros foi vendido para um cliente que se declarou culpado em um caso de fraude criminal.
Esse indivíduo estaria envolvido na venda de veículos para traficantes de drogas, como parte de um esquema de lavagem de dinheiro.
Números e impacto
De acordo com a fabricante, desde 2023, a Gold Coast Exotic Imports vendeu 32 carros para compradores sem intenção de uso.
A operação teria rendido mais de 4 milhões de dólares (cerca de R$ 22 milhões) em bônus para a concessionária.
Portanto, a Lamborghini alega que as práticas da loja prejudicam a imagem da marca e seu controle sobre o mercado.
Para empresas de alto luxo, como a própria Lamborghini ou a Ferrari, manter um perfil rigoroso de compradores é parte essencial da estratégia.
A Gold Coast Exotic Imports nega todas as acusações. Em sua defesa, afirma que a Lamborghini não repassou valores prometidos para marketing e melhorias na loja.
Além disso, alega que a ação judicial tem como objetivo prejudicar e possivelmente afastar o proprietário da concessionária de suas funções.
Com informações de Vrum.com.