CEO da Klabin afirma que há elevação na demanda do mercado pela celulose, o que justifica a ampliação da sua capacidade de produção
A Klabin (KLBN11), maior produtora e exportadora de papéis do Brasil e que investiu R$ 188 milhões para a expansão da sua fábrica de Fortaleza, está considerando um aumento em sua capacidade de produção de celulose fluff, em um contexto de elevação contínua nos preços e na demanda do mercado pelo produto, conforme declarou o presidente-executivo da empresa, Cristiano Teixeira, nesta quarta-feira (04).
A celulose fluff é utilizada em produtos como fraldas descartáveis e absorventes, haja vista que garante a capacidade de absorção e a retenção de líquidos nestes artefatos.
Em resposta à pergunta de um analista durante a conferência acerca dos resultados do primeiro trimestre deste ano, Teixeira afirmou que a celulose fluff encontra-se no portfólio de produção da Klabin. Segundo ele, a empresa está muito confortável e segura no mercado, e a celulose é aprovada em praticamente todos os clientes de primeira linha do mundo.
O presidente-executivo da Klabin disse, ainda, sem dar maiores detalhes, que uma elevação da capacidade de produção em celulose fluff está sendo avaliada.
Empresa diminuiu a produção de fluff no primeiro trimestre, em comparação ao ano passado
Segundo o Money Times, a Klabin, que está realizando uma ampliação bilionária de capacidade de produção de celulose e papel para embalagens no estado do Paraná, apresentou redução de 17% relativa à produção de celulose “fibra longa/fluff” no primeiro trimestre, se comparada ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram produzidas 98 mil toneladas.
Entretanto, as vendas foram de 95 mil toneladas e houve um crescimento de receita de 19%, tendo em vista que o preço por tonelada foi 30% maior na mesma comparação.
Quando perguntado a respeito do panorama de demanda interna e externa dos demais produtos, Cristiano Teixeira declarou que, no segundo trimestre, tem sido observada uma recuperação “muito leve” na busca por papel-cartão e papelão ondulado em comparação ao primeiro trimestre, o que se deve, em grande parte, a uma sazonalidade maior diante do cenário inflacionário. Quanto ao mercado externo, o presidente da Klabin afirmou que as margens de exportação “estão boas”.
Klabin deve iniciar operações de movimentação de cargas com foco na celulose no novo terminal do Porto de Paranaguá ainda em 2022
A companhia de produção de celulose Klabin vem realizando obras para a construção de um novo terminal de movimentação de cargas no Porto de Paranaguá. Durante a última quinta-feira, (14/04), revelou que as obras devem ser finalizadas durante o início do segundo semestre de 2022. Com isso, as operações de exportação da celulose poderão ser iniciadas ainda durante este ano, segundo as projeções da empresa.
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A Klabin, gigante no ramo da produção de celulose no território nacional, comentou sobre o prazo de finalização da construção do seu novo terminal no Porto de Paranaguá e afirmou que as obras deverão ser concluídas ainda no início do segundo semestre do ano de 2022, para que as operações de movimentação de cargas com foco nesse produto sejam iniciadas já após a entrega do terminal.
O investimento feito pela fabricante de celulose Klabin está orçado em cerca de R$ 120 milhões, com unidade industrial em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais e, após o início das obras em junho de 2021, a entrega do terminal está cada vez mais próxima. O novo terminal da Klabin possui uma área de 27.530 metros quadrados e foi arrematado pela empresa em leilão realizado pela Portos do Paraná em agosto de 2019, com um contrato previsto para 25 anos iniciais, que podem ser expandidos em até 45, caso a empresa deseje continuar com a administração das atividades de movimentação de cargas.
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