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A primeira KAWASAKI NINJA movida a hidrogênio do mundo acaba de chegar OFICIALMENTE ao mercado de motocicletas e promete revolução!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 26/07/2024 às 00:22
Atualizado em 25/07/2024 às 14:33
KAWASAKI NINJA movida a hidrogênio do mundo acaba de chegar OFICIALMENTE ao mercado de motocicletas
Foto: Divulgação

Marca japonesa lança nova moto movida a combustível sustentável. Nova Kawasaki Ninja movida a hidrogênio pode mudar o segmento de duas rodas e reinventar as motocicletas.

A Kawasaki Motors realizou sua primeira demonstração pública mundial de uma moto a hidrogênio no Circuito de Suzuka, na cidade japonesa de Suzuka. A Kawasaki Ninja movida a hidrogênio foi desenvolvida e construída como parte de uma pesquisa iniciada em março de 2023, com testes que começaram este ano e culminaram na demonstração pública feita recentemente. 

Confira todos os detalhes da Kawasaki a hidrogênio – a primeira moto do mundo movida a hidrogênio

A moto a hidrogênio está equipada com um motor a hidrogênio baseado no motor de 998 cm³ de quatro cilindros, sobrealimentado, encontrado na Kawasaki Ninja H2 da marca japonesa, com modificações específicas para permitir a injeção direta de hidrogênio nos cilindros, e respectiva combustão em ciclos de 4 tempos.

O quadro Kawasaki Ninja movida a hidrogênio foi desenhado para acomodar os depósitos cilíndricos de combustível de baixa temperatura e um sistema de injeção de combustível compatível.

Os motores de combustão interna a hidrogênio produzem o som e a sensação pulsante que os motociclistas apreciam ao acelerar, emitindo principalmente água em seu estado gasoso. A marca japonesa se refere às emissões da Kawasaki Ninja a hidrogênio como equivalente às de um umidificador doméstico.

Como parte de sua iniciativa de neutralidade carbônica, a Kawasaki Motors está atualmente a realizar pesquisas e desenvolvimento com o objetivo de finalizar uma moto funcional, com motor de combustão interna a hidrogênio como uma opção de mobilidade neutra em carbono para os motociclistas no começo dos anos 2030.

Kawasaki Ninja a hidrogênio é produzida em parceria com outras empresas

A Kawasaki Motors é membro pleno da Hydrogen Small Mobility & Engine Technology (HySE), uma associação de pesquisa focada na tecnologia de hidrogênio que está conduzindo pesquisa básica sobre motores movidos a este combustível sustentável, sistemas de abastecimento de hidrogênio e sistemas de fornecimento de combustível, com o objetivo de fabricar veículos de mobilidade urbana movidos a hidrogênio, incluindo motos.

Essa é uma associação de pesquisa fundada pelos grandes fabricantes japoneses, Kawasaki Heavy Industries, Ltd., Kawasaki Motos, Suzuki Motor Corporation, Toyota Motor Corporation, Honda Motor e Yamaha em maio do último ano.

Com o objetivo de fortalecer ainda mais a marca japonesa, a Kawasaki Motors fornecerá produtos e serviços que atendam às necessidades dos clientes e da sociedade, incluindo esforços para tornar a pegada ecológica nula, examinando todas as possibilidades na busca por felicidade e alegria de todos. A Kawasaki Ninja movida a hidrogênio não teve dados técnicos, disponibilidade, preço ou até mesmo viabilidade divulgados.

Dificuldades enfrentadas pela marca durante a fase de produção da moto a hidrogênio

Esta Kawasaki Ninja a hidrogênio representa um marco na busca por meios sustentáveis de mobilidade, sendo movida por um motor H2 Supercharged, um quatro cilindros em linha com compressor centrífugo.

O desafio agora está na adaptação do motor para usar hidrogênio, exigindo um sistema de injeção específico para o combustível, cujo ponto de combustão é menor que o da gasolina. Apesar dos desafios relacionados ao armazenamento de hidrogênio, a marca japonesa destaca o benefício ambiental da tecnologia, evidenciado pela emissão de gases poluentes.

O hidrogênio é um combustível limpo, tendo em vista que o único resíduo que ele produz é vapor de água. Em seu estado livre, consiste em dois átomos que, quando combinados com oxigênio durante seu uso, geram água.

Essas condições, segundo cientistas, são suficientes para atender a emergência ambiental, algo que não se pode mais adiar. Com os estudos e experimentos em andamento, a expectativa é que esse percentual possa ser significativamente aumentado, enquanto o motor a gasolina ou diesel não pode ser mais otimizado.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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