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Jovem usa ideia engenhosa com areia para aproveitar brecha na Amazon e ganhar milhões

Publicado em 25/06/2025 às 19:48
Atualizado em 26/06/2025 às 08:06
Golpe, Amazon
Imagem: IA
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Aproveitando uma brecha nos procedimentos de devolução, um golpista conseguiu aplicar fraudes por meses até ser descoberto — e preso

Em 2019, um jovem espanhol de 22 anos conseguiu aplicar um golpe inusitado contra a Amazon e faturar € 330 mil (aproximadamente R$ 2,139 milhões) antes de ser descoberto. O esquema, embora engenhoso, se aproveitava de uma brecha nos procedimentos da empresa na época.

Como funcionava o golpe

O método explorava uma falha simples. Quando um cliente solicitava a devolução de um produto dentro do prazo de 30 dias, a Amazon apenas verificava o peso do pacote devolvido. Se o peso batesse com o do item enviado, o reembolso era autorizado sem que o conteúdo fosse aberto.

O jovem percebeu isso e começou a comprar produtos variados no site. Após o recebimento, solicitava o reembolso. Mas, em vez de devolver o item original, ele colocava terra dentro da caixa. O importante era que o peso fosse exatamente o mesmo do produto comprado.

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A Amazon recebia o pacote, confirmava o peso e liberava o valor. A fraude passava despercebida.

Ganância acelerou a queda

O plano poderia ter se mantido discreto. No entanto, o golpista exagerou. Em vez de agir com cautela, ele passou a repetir o processo com frequência e em grande volume.

Além disso, começou a revender os produtos adquiridos de forma fraudulenta por meio do seu próprio site.

Essa movimentação fora do comum chamou a atenção dos sistemas internos da Amazon. A plataforma de distribuição localizada em Barcelona decidiu investigar.

O fim do golpe: descoberta e prisão

Com a suspeita levantada, a Amazon passou a abrir os pacotes devolvidos por aquele cliente específico. A surpresa veio logo: ao invés dos produtos, encontraram quilos de terra nas embalagens.

O esquema foi desvendado, e o jovem acabou sendo condenado. Ele cumpriu pena de prisão por causa da fraude.

Mudanças nos processos da empresa

O caso teve repercussão e levantou críticas aos métodos de devolução da Amazon, especialmente na Europa. A empresa, desde então, mudou suas práticas.

Hoje, os produtos devolvidos não são mais descartados sem verificação. Muitos são revendidos como itens recondicionados.

Outros, quando não podem ser reutilizados comercialmente, são doados para instituições.

Depois do escândalo, preencher uma caixa com terra deixou de ser um truque eficiente — e virou um caminho direto para grandes problemas.

Com informações de Xataka.

Gosta de coisas inusitadas? Veja também: Não é retangular, nem quadrada, e tem símbolos inusitados: esta é a bandeira mais estranha do mundo — e você vai concordar

Bandeira do Nepal
Bandeira do Nepal em 1927. Ela sofreu modificações em 1960: o fio verde que delineia os triângulos tornou-se azul, e os emblemas perderam as feições humanas. Créditos: Wikimedia commons

A maioria das bandeiras nacionais do mundo segue um padrão bem definido: retangulares ou, em poucos casos, quadradas. Mas existe uma exceção marcante. A bandeira do Nepal é a única que não obedece a esse formato.

Formada por dois triângulos sobrepostos, ela tem cor vermelha com bordas azuis e dois símbolos brancos que representam o Sol e a Lua. Seu visual chama atenção e carrega uma longa história por trás.

Triângulos com história

O desenho da bandeira nepalesa é único e de formato triangular duplo. O triângulo de cima traz uma meia-lua com um pequeno sol. O triângulo de baixo exibe um sol maior, com doze raios. Ambos os emblemas são brancos.

O fundo vermelho representa a bravura do povo e a flor nacional do país: o rododendro. Já as bordas azuis fazem parte da tradição visual do Nepal, usadas em muitas decorações locais.

O formato destoante da bandeira faz com que ela seja considerada, por estudiosos, a mais incomum entre os estandartes nacionais. Ela também é uma das mais curtas, com proporção de 5:4.

Os dois triângulos representam mais que um simples desenho. Eles simbolizam a união das duas principais dinastias do Nepal: Shah e Rana.

A dinastia Shah era responsável pelo Reino de Gorkha, base da unificação do país. Já os Rana governaram o Nepal entre 1846 e 1951, com os monarcas Shah atuando como figuras simbólicas.

O último rei da dinastia Shah em Gorkha, Prithvi Narayan Shah, foi o idealizador do modelo que mais tarde se tornaria a bandeira oficial do Nepal. Seu objetivo era unir os diferentes reinos sob um único símbolo.

A bandeira nepalesa se inspira em símbolos antigos, inclusive da mitologia hindu. Uma das referências aparece numa ilustração do épico Mahabharata. Nela, Krishna, acompanhado de Arjuna, é transportado numa carruagem decorada com uma bandeira semelhante à do Nepal.

Essa bandeira aparece como um elemento visual de guerra, sinalizando linhagens e tradições espirituais. O uso dos astros (Sol e Lua) reforça esse sentido simbólico e místico.

Sobrevivente entre os reinos do Himalaia

Antes da dominação britânica no sul da Ásia, havia dezenas de reinos independentes com suas próprias bandeiras. Essas bandeiras usavam cores e formatos que hoje seriam considerados não convencionais.

Com o avanço do Império Britânico, a maioria desses estandartes foi desaparecendo. Muitos foram substituídos ou abandonados após a independência da Índia em 1947. O Nepal, por sua vez, permaneceu como reino soberano e manteve sua bandeira tradicional.

Mudanças no desenho

Originalmente, os emblemas solares e lunares da bandeira tinham expressões humanas. Eram desenhados com olhos, boca e nariz. O simbolismo remetia aos picos nevados do Himalaia e às planícies do sul do país, além de representar a busca por longevidade — como a do Sol e da Lua.

Em 1962, o Nepal passou por uma reforma constitucional. O rei Mahendra liderou a formação de um novo governo. Foi nessa época que as feições humanas foram removidas dos astros, para modernizar o símbolo nacional. No entanto, a estrutura geral da bandeira foi mantida.

Um símbolo que resiste

Enquanto a maioria dos países padronizou suas bandeiras para facilitar a identificação em navios e eventos internacionais, o Nepal manteve seu formato único. A tradição local superou a necessidade de se adequar ao modelo europeu de bandeiras retangulares.

A flâmula triangular é, até hoje, um reflexo do passado milenar e das raízes espirituais do país. A bandeira do Nepal continua a ser um dos maiores símbolos de identidade nacional e resistência cultural diante das mudanças geopolíticas da Ásia.

A bandeira do Nepal é mais do que uma forma diferente. Ela representa séculos de história, mitologia, tradição e autonomia. E segue, até hoje, como a única bandeira nacional do mundo que não é retangular.

Com informações de Revista Fórum.

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Marco
Marco
27/06/2025 07:40

A página de vcs tem tanta propaganda que é impossível ler as matérias!

Romário Pereira de Carvalho

Já publiquei milhares de matérias em portais reconhecidos, sempre com foco em conteúdo informativo, direto e com valor para o leitor. Fique à vontade para enviar sugestões ou perguntas

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