Durante o verão em São Francisco, um grupo de jovens liderado pelo engenheiro Riley Walz causou um congestionamento de carros autônomos da Waymo, em uma pegadinha que simulou um ataque cibernético de “negação de serviço”
Durante o verão americano, o engenheiro de software Riley Walz, de 23 anos, decidiu transformar suas férias em uma experiência inusitada. Ao lado de alguns amigos, ele elaborou uma pegadinha que chamou de “Waymo DDoS”, inspirada no termo usado para descrever ataques cibernéticos de negação de serviço.
O plano, segundo Walz, era simples: reunir 50 pessoas em uma rua sem saída de São Francisco e fazer com que todas solicitassem corridas pela Waymo, empresa que opera carros autônomos semelhantes ao Uber.
Congestionamento inusitado de carros sem motorista
O resultado foi um caos momentâneo. Nenhum dos participantes entrou nos veículos, e, após cerca de dez minutos, os carros partiram sozinhos, cobrando de cada solicitante uma taxa de não comparecimento de US$ 5.
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A Waymo, por sua vez, precisou acionar motoristas humanos para remover os veículos da área e chegou a bloquear temporariamente o serviço na região, devido ao congestionamento provocado pela ação.
O que significa DDoS
O termo DDoS, sigla para “negação de serviço distribuída”, descreve ataques que sobrecarregam servidores até tirá-los do ar.
Walz comparou sua brincadeira com esse tipo de ataque, já que as solicitações simultâneas congestionaram brevemente a rede da Waymo.
Reações e limites das pegadinhas tecnológicas
A façanha rapidamente viralizou na internet, gerando opiniões divergentes. Enquanto alguns riram da criatividade, outros alertaram sobre possíveis riscos à segurança e à mobilidade urbana.
Walz, cofundador da empresa de dados Numerous.ai, afirmou que suas pegadinhas são curiosas, não maldosas — embora caminhem na linha entre a sátira e o teste de sistemas tecnológicos.
Com informações de AutoPapo.