Aos 7 anos, o garoto se tornou o mais jovem profissional certificado pela Microsoft e hoje é reconhecido pela UNICEF como símbolo mundial da nova geração de gênios da tecnologia.
Em uma era em que adultos passam anos estudando para obter certificações profissionais, um garoto do Paquistão provou que o talento pode desafiar qualquer limite de idade. Muhammad Huzair Awan, nascido em 2006, conquistou reconhecimento mundial ao se tornar, aos 7 anos, o mais jovem profissional certificado da Microsoft (MCP). O feito, validado oficialmente pela empresa, transformou-o em referência global de superdotação tecnológica e o colocou entre os nomes mais admirados da nova geração de inovadores.
Da curiosidade ao recorde mundial
Muhammad nasceu em Lahore, uma das maiores cidades do Paquistão, e desde os 3 anos demonstrava curiosidade incomum por aparelhos eletrônicos. Enquanto outras crianças desmontavam brinquedos, ele desmontava computadores e tablets para entender como funcionavam. Aos 5, já programava linhas simples de código em Visual Basic, e com apenas 6 começou a estudar redes e sistemas operacionais com tutoriais online.
Em 2013, prestou o exame oficial da Microsoft e alcançou o título de Microsoft Certified Professional (MCP), sendo reconhecido pela própria empresa como o mais jovem do mundo a atingir a certificação. A conquista lhe abriu as portas da mídia internacional — jornais como o Daily Pakistan, BBC Urdu e The Express Tribune o chamaram de “a mente mais jovem do Vale do Silício asiático”.
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Um currículo que cresce junto com o talento
Logo após o recorde da Microsoft, Muhammad obteve também a certificação ICDL (International Computer Driving License) aos 8 anos, tornando-se o mais jovem do mundo a alcançar o feito. Ele demonstrou domínio em segurança digital, bancos de dados, automação de escritório e desenvolvimento de software — áreas normalmente estudadas por universitários.
Sua trajetória foi reconhecida por universidades e organizações de tecnologia, e ele passou a ministrar palestras para jovens programadores em Karachi e Islamabad. Em 2019, Muhammad recebeu o título de Embaixador da UNICEF para Educação e Inovação, passando a representar projetos voltados à inclusão digital de crianças em comunidades carentes do Paquistão.
Disciplina, propósito e visão de futuro
Por trás de suas conquistas há uma rotina meticulosa. Muhammad divide o tempo entre os estudos formais e projetos de desenvolvimento tecnológico voltados à educação. Ele fundou o Huzair Tech, um programa de treinamento gratuito que ensina noções de informática e lógica de programação para estudantes de baixa renda.
Em entrevistas à imprensa paquistanesa, ele afirma que “a tecnologia só tem valor quando melhora a vida das pessoas”. Essa mentalidade fez dele um símbolo de altruísmo e disciplina, especialmente em um país onde o acesso à educação tecnológica ainda é limitado.
Mesmo com fama internacional, Muhammad mantém uma vida discreta, longe do entretenimento. Dedica-se à pesquisa em inteligência artificial aplicada à educação e planeja criar uma plataforma global de ensino acessível, com conteúdo gratuito para crianças de países em desenvolvimento.
Um exemplo global de superdotação tecnológica
Especialistas classificam o caso de Muhammad Huzair Awan como uma das expressões mais raras de superdotação tecnológica precoce, combinando inteligência lógica, memória avançada e raciocínio sistêmico. Ele representa a nova geração de gênios que enxergam na programação não apenas um ofício, mas um instrumento de transformação social.
Hoje, aos 18 anos, Muhammad continua sua jornada acadêmica e é frequentemente convidado por universidades e conferências internacionais de inovação. Seu legado é o de uma criança que não apenas aprendeu a linguagem das máquinas, mas também ensinou ao mundo que a genialidade não tem idade — e nem fronteiras.