Jeff Bezos, o segundo homem mais rico do mundo, faz aporte milionário no Brasil. É a primeira vez que o fundo participa de um aporte no país.
Jeff Bezos, o segundo mais rico do mundo, com fortuna na casa dos US$ 170 bilhões, investe pela primeira vez em start up no Brasil. A fintech foi criada pelo jovem goiano Rafael Stark. O sobrenome “artístico”, que batiza também a sua startup, é claramente inspirado em Tony Stark, o alter ego do herói dos quadrinhos e do cinema Homem de Ferro.
O aporte milionário de US$ 45 milhões —o equivalente a R$ 212 milhões, foi anunciado, na segunda-feira (11), pela fintech Stark Bank, onde, Jeff Bezos, fundador da Amazon, marca a primeira rodada de investimentos no Brasil.
Na América Latina, o fundo do bilionário Bezoa já havia investido no unicórnio chileno NotCo. A SEA Capital e os atuais investidores Lachy Groom e K5 Global também participaram da rodada, bem como o fundador do Airbnb, Kavak, executivos da DST, Visa e Coinbase.
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Os investimentos chegam quatro meses após a primeira rodada da Stark Bank, que levantou cerca de US$ 13 milhões e foi comandada por Lachy Groom, ex-executivo da plataforma de infraestrutura financeira Stripe, e da qual participaram os fundadores de start-ups como Rappi, Dropbox, Slack, Coinbase, Flexport, Figma, dLocal e Wildlife.
Mais de 300 empresas como o Quinto Andar, Loft, Buser, Isaac, Bitso, Daki e Colgate, compoem a cartela do Stark Bank
Mais de 300 empresas compõe a cartela do Stark Bank. Entre elas estão Quinto Andar, Loft, Buser, Isaac, Bitso, Daki e Colgate.
A fintech oferece serviços bancários com foco tecnológico para startups do país avaliadas em US$ 1 bilhão, mais conhecidas como “unicórnios”.
Entre os produtos oferecidos estão cash management, cartão corporativo, fluxo customizado de aprovação de pagamentos, gestão por centro de custos, folha de pagamentos e gestão de cobrança via boleto e Pix.
Além disso, a empresa informou que, ao longo do ano, serão adicionados investimentos, linhas de crédito e o recebimento de pagamentos via cartão.
Atualmente a empresa oferece a outras empresas, muitas delas também startups, serviços como cartão corporativo, folha de pagamentos, gestão de cobranças por boleto bancário e PIX, além de gestão e automação de pagamento de fornecedores e de reembolsos.
“Além das operações transacionais, entregamos dashboards (painéis de informações gráficas), controle de gastos, conciliação e gestão financeira, permitindo a empresas tomarem decisões a partir de dados”, explicou a Stark em nota sobre o negócio.
Entre os clientes da empresa estão marcas tradicionais, como Colgate, e grandes start-ups, como Quintoandar, Loft e Buser.
A Stark também planeja iniciar o que chama de venda de infraestrutura a empresas, como interfaces APIs para participantes do PIX e o cartão de crédito com a marca da empresa cliente (card as a Service) e emissão de cédulas de crédito bancário (CCBs) a outras fintechs. Este último produto permitiria que os clientes da Stark usem as CCBs para conceder empréstimos.