Apple prepara seu primeiro iPhone dobrável para 2026, com display “sem vincos”, foco em durabilidade e possível preço acima de R$10 mil no Brasil
A Apple vai finalmente entrar no mercado de smartphones dobráveis em 2026 com o aguardado iPhone Fold, que contará com tela fornecida pela Samsung e foco em alta durabilidade. A expectativa é que o modelo chegue ao Brasil no mesmo ano, com preço elevado e forte apelo entre o público premium.
Com base em informações de analistas como Ming-Chi Kuo e Ross Young, além de patentes e testes vazados, o novo iPhone dobrável terá tela interna de 7,8 polegadas, tecnologia crease-free (sem vinco visível) e dobradiça com precisão a laser. O lançamento promete chacoalhar o mercado dominado hoje pela Samsung, Huawei e Motorola — e a disputa promete ser acirrada também no Brasil.
Apple aposta em durabilidade e design refinado
A chegada do iPhone dobrável representa um passo inédito para a Apple, que tem evitado entrar no segmento enquanto aprimorava a tecnologia. O projeto, em andamento desde 2018, passou por vários protótipos internos antes de ser aprovado. A principal inovação está na tela fornecida pela Samsung Display, que usa vidro ultrafino e polímero para garantir mais de 300 mil dobras — um número superior aos 200 mil do Galaxy Z Fold 7.
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A tela crease-free promete praticamente eliminar os vincos, uma reclamação comum dos usuários de dobráveis atuais. A dobradiça de alta precisão, feita com perfuração a laser, também melhora o encaixe e a resistência ao desgaste. A Apple teria descartado a BOE e a LG Display, priorizando a Samsung por sua experiência comprovada no setor.
O iPhone dobrável será fino, potente e caro
Com apenas 10 mm de espessura fechado, o iPhone Fold será mais fino que os rivais Galaxy Fold, o que facilita o uso no dia a dia. Ainda não há detalhes oficiais sobre processador ou câmeras, mas o modelo será posicionado como topo de linha absoluto, com suporte total ao ecossistema iOS.
O preço nos EUA deve variar entre US$ 1.800 e US$ 2.000. No Brasil, considerando impostos e logística, o valor pode ultrapassar os R$ 10.000. Isso limita o apelo a um público premium, mas há expectativa de vendas relevantes entre profissionais criativos e fãs da marca — especialmente durante eventos promocionais e opções de financiamento.
Brasil será mercado estratégico para o iPhone dobrável
O Brasil é hoje o quarto maior mercado de celulares do mundo, com mais de 150 milhões de aparelhos em uso. Mas os dobráveis ainda são um nicho: apenas 1,6 milhão de unidades foram vendidas em 2025, segundo a IDC. O alto preço é a principal barreira, com média de R$ 5.300, contra R$ 1.600 dos modelos convencionais.
Mesmo assim, o setor cresceu 35% em um ano. A chegada de um iPhone dobrável pode ampliar esse mercado, principalmente pela força da marca Apple entre consumidores de alta renda. Relatórios da Counterpoint apontam que 70% dos brasileiros premium valorizam durabilidade e desempenho multitarefa, embora temam a fragilidade das telas dobráveis.
Concorrência acirrada com Samsung e Huawei
O lançamento colocará o iPhone Fold frente a frente com o Galaxy Z Fold 8, previsto também para 2026. Ambos trarão telas com vincos mínimos e avanços em software multitarefa. Enquanto a Samsung aposta na integração com S Pen e IA, a Apple deve explorar a otimização do iOS para uso em tela dupla.
No Brasil, Samsung lidera com 60% do mercado de dobráveis, seguida por Motorola. Huawei tenta retomar espaço com o Mate XT, modelo tri-fold de R$ 33 mil. Para competir, a Apple terá que convencer o brasileiro de que seu dobrável vale o alto investimento — e, mais importante, vai durar.
Expectativas e impactos para o consumidor
A chegada do iPhone dobrável promete movimentar o setor de tecnologia no Brasil e gerar até 100 mil empregos indiretos, segundo analistas. Mas também levanta dúvidas sobre acessibilidade, reposição de peças e suporte técnico. No X (antigo Twitter), consumidores brasileiros alertam: “ou a Apple acerta de primeira, ou frustra uma geração inteira que esperava inovação sem fragilidade”.
Para o consumidor comum, a recomendação é clara: espere. Promoções pós-lançamento e planos com operadoras podem tornar o iPhone Fold mais acessível. Mas quem comprar no lançamento pagará caro pela inovação.
Você pagaria mais de R$ 10 mil por um iPhone dobrável? Acha que vale a pena essa inovação? Comente abaixo e compartilhe sua opinião!