1. Início
  2. / Economia
  3. / iPhone 17 Pro Max a R$ 18.500: Tudo o que você poderia comprar no lugar; Será que realmente vale o preço?
Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 0 comentários

iPhone 17 Pro Max a R$ 18.500: Tudo o que você poderia comprar no lugar; Será que realmente vale o preço?

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 10/09/2025 às 21:36
iPhone 17 Pro Max; Preço; Brasil; Consumo.
Fonte: IA
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Do bolso para a garagem: o iPhone que vale o preço de um veículo 

O lançamento do iPhone 17 Pro Max no Brasil reacendeu uma velha discussão: até onde vai o limite do preço da tecnologia no país? Com a versão de 2 TB chegando a R$ 18.499, o smartphone mais recente da Apple já não é apenas um objeto de desejo, mas também um termômetro do poder de compra no Brasil. 

Nas redes sociais, a reação foi imediata. Comparações com motos, viagens, cursos de pós-graduação e até mesmo alimentos básicos viraram pauta do dia. Afinal, estamos diante de um produto de ponta ou de um exagero no padrão de consumo? 

Quando um celular vale o mesmo que um carro: O dilema diante do iPhone 17 Pro Max 

O contraste é gritante. O iPhone 17 Pro Max, em sua versão mais cara, custa praticamente o mesmo que uma Honda CG 160 Fan 0 km (R$ 18.350). Em muitas cidades brasileiras, essa moto não é apenas um bem de lazer, mas uma ferramenta de trabalho para entregadores, motoristas de aplicativos e profissionais autônomos. 

E não para por aí: com esse valor, também é possível comprar um carro usado popular, como um Fiat Uno, um Celta ou um Ford Ka — veículos que custam entre R$ 8.000 e R$ 18.000, dependendo do ano e do estado de conservação. Mesmo que antigos, ainda representam mobilidade para famílias inteiras. 

Outra opção seria uma bicicleta elétrica premium, cujo preço varia de R$ 7.000 a R$ 12.000. Para muitos brasileiros, esse tipo de transporte sustentável já começa a ganhar espaço nas grandes cidades. 

Experiências que custam menos que um iPhone 

O preço do iPhone também abre espaço para outro tipo de comparação: as experiências. Com R$ 17.500, é possível fazer um intercâmbio no Canadá por um mês, incluindo passagens, hospedagem, curso e despesas básicas. Outra opção é um cruzeiro internacional de sete dias por cidades como Marselha, Gênova e Barcelona, que sai por R$ 15.705 para três pessoas. 

Enquanto o celular fica ultrapassado em poucos anos, essas vivências ficam registradas na memória. A comparação escancara como a lógica de consumo muda quando pensamos em valor de uso versus valor simbólico. 

Educação e conhecimento: o investimento que rende mais 

Na esfera educacional, o mesmo valor pago pelo iPhone 17 Pro Max garante uma pós-graduação online na FGV em Liderança e Inovação (R$ 12.356). Também seria suficiente para investir em cursos de tecnologia e inteligência artificial em plataformas como Alura, Coursera e Udemy, garantindo até dois anos de formação contínua. 

Em outras palavras, enquanto o celular pode ser um símbolo de status, a educação representa uma ponte para oportunidades reais no mercado de trabalho. A escolha, nesse caso, diz muito sobre prioridades e visão de futuro no Brasil. 

Consumo básico: da picanha à cesta básica 

Quando trazemos o debate para o dia a dia, o contraste se torna ainda mais duro. O valor do iPhone corresponde a: 

  • 308 kg de picanha (R$ 60/kg) 
  • 154 botijões de gás (R$ 120/unidade) 
  • 21 cestas básicas completas (R$ 880 cada, média em São Paulo) 
  • 205 garrafas de espumante (R$ 90/unidade) 
  • 10 TVs 4K de 43 polegadas (R$ 1.850 cada) 
  • Mais de 1.200 morangos do amor (preço médio unitário em festas e bares) 

Esses números mostram como a cifra, para muitos, está muito distante de uma compra possível. No país em que boa parte da população enfrenta dificuldade em manter a geladeira cheia, um celular nesse patamar vira símbolo de desigualdade no consumo. 

Entretenimento que dura décadas 

Até no lazer, o preço impressiona: 

  • 264 ingressos de cinema em sala VIP (R$ 70 cada) 
  • 34 anos e 4 meses de assinatura da Netflix padrão (R$ 45/mês) 

Nesse caso, a comparação deixa claro que a tecnologia, apesar de avançada, compete com alternativas de prazer mais acessíveis e duradouras. 

Mais do que um celular, um símbolo social 

A Apple não esconde sua estratégia: o iPhone 17 Pro Max não é só um produto, é um símbolo de status. No Brasil, onde o poder de compra é limitado, essa simbologia se amplifica. Comprar um aparelho de quase R$ 20 mil é, para muitos, mais sobre ser visto com ele do que sobre suas funcionalidades. 

Isso gera um fenômeno curioso: o celular vira ao mesmo tempo motivo de orgulho para quem tem, de crítica para quem observa e de meme para quem ironiza. Um espelho de como o consumo molda comportamentos e debates no país. 

Diante de todos esses dados, a pergunta que fica é inevitável: se você tivesse R$ 18.499 hoje, preferiria investir em mobilidade, educação, experiências, alimentação ou em um iPhone 17 Pro Max? 

Deixe sua opinião nos comentários.

Aplicativo CPG Click Petroleo e Gas
Menos Anúncios, interação com usuários, Noticias/Vagas Personalizadas, Sorteios e muitos mais!
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Roberta Souza

Autora no portal Click Petróleo e Gás desde 2019, responsável pela publicação de mais de 8.000 matérias que somam milhões de acessos, unindo técnica, clareza e engajamento para informar e conectar leitores. Engenheira de Petróleo e pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, também trago experiência prática e vivência no setor do agronegócio, o que amplia minha visão e versatilidade na produção de conteúdo especializado. Desenvolvo pautas, divulgo oportunidades de emprego e crio materiais publicitários direcionados para o público do setor. Para sugestões de pauta, divulgação de vagas ou propostas de publicidade, entre em contato pelo e-mail: santizatagpc@gmail.com. Não recebemos currículos

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x