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IPCA-15, indústria e Caged no Brasil, dados de inflação e atividade na Zona do Euro: destaques da semana.

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 26/11/2023 às 09:08
Ata do FOMC, China, Estados Unidos, Perspectivas, PNAD, Temporada de Balanços
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No bloco econômico da Zona do Euro, o primeiro dado de destaque a ser divulgado será o indicador de confiança na economia, com informações referentes ao mês de novembro, na quarta-feira, juntamente com o índice de preços ao consumidor da Alemanha. A divulgação da taxa de desemprego de novembro da Alemanha está marcada para a quinta-feira, e nesse mesmo dia também será apresentado o índice de preços ao consumidor e a taxa de desemprego da Zona do Euro.

Já na sexta-feira, está prevista a divulgação do índice PMI S&P Global da indústria de transformação, referente ao mês de novembro, tanto pela Zona do Euro, quanto pelo Reino Unido e Alemanha. Esses dados são de suma importância para compreender a situação econômica atual e antecipar possíveis tendências futuras.

Divulgação de Dados Econômicos nos Estados Unidos

No dia seguinte, serão apresentados os dados de renda pessoal e despesas pessoais referentes ao mês de outubro, com estimativa da LSEG de um aumento de 0,2% em relação ao mês anterior para ambas as variáveis. Além disso, haverá divulgação do deflator do PCE no mesmo dia.

Na sexta-feira, devido a ser o primeiro dia do mês, serão divulgados os números de Payroll, uma das métricas mais importantes para analisar a situação do mercado de trabalho no país.

No território norte-americano, a última semana foi encurtada, com o fechamento das bolsas ocorrido na quinta-feira (23) devido ao feriado de Ação de Graças, e um encerramento mais cedo às 15h na sexta-feira (24).

Os próximos dias serão marcados pela divulgação da Conference Board com os índices de confiança do consumidor, na terça-feira. A semana ganha força na quarta-feira, com a publicação da segunda análise do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, com previsão de um crescimento de 5,0% em comparação com o trimestre anterior, além dos dados sobre a Balança Comercial e o Livro Bege do Federal Reserve.

Ademais, o foco também está na busca por fortalecer uma proposta que restringe a capacidade das empresas de abater benefícios fiscais estaduais do cálculo base para impostos federais, conhecida como “projeto de subvenção”. Este é um dos elementos-chave na pauta do Ministério da Fazenda e será monitorado de perto pelo mercado.

Por último, ocorrem alterações em alguns estados do Sudeste e do Sul para aumentar a alíquota modal do ICMS, com o objetivo de recuperar a receita estadual a curto prazo e neutralizar eventuais perdas decorrentes da reforma do ICMS.

O banco Itaú está na expectativa de que as conversas sobre a proposta de alteração na tributação de fundos offshore e exclusivos avancem, assim como o andamento das negociações sobre o projeto de lei de apostas esportivas.

“De acordo com as projeções da equipe econômica, essas medidas têm potencial para gerar um acréscimo de 22 bilhões de reais na receita em 2024, um montante considerado crucial pela gestão para atingir a meta de déficit zero em 2024. Ambas as pautas têm possibilidade de avançar, com a perspectiva de uma votação final no plenário na próxima semana”, destaca a instituição financeira.

Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias

No âmbito político, na semana passada houve a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, que aumentou o déficit primário para o valor de R$ 177 bilhões.

De acordo com o Bradesco, “Nossa projeção indica um déficit primário ligeiramente inferior ao apresentado no relatório. Isso se deve ao fato de que é altamente provável que algumas despesas discricionárias acabem sendo adiadas. No que diz respeito às despesas obrigatórias, nossos números estão próximos aos indicados pelo governo”.

A projeção do Bradesco indica um déficit primário ligeiramente menor do que o apresentado no relatório, com base na possibilidade de algumas despesas discricionárias serem adiadas e números próximos às despesas obrigatórias indicadas pelo governo.

A semana terminará com mais informações da FGV, como o indicador de incerteza econômica na quinta-feira e o índice de confiança empresarial na sexta-feira. Além disso, a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE será divulgada, juntamente com o índice PMI da indústria de transformação.

As divulgações serão finalizadas com a apresentação da Balança Comercial de novembro. O Itaú espera um superávit de US$ 9 bilhões, semelhante a outubro e muito maior do que o superávit de 6,2 bilhões em novembro de 2022. Também serão divulgados os números de emplacamentos de veículos pela Fenabrave.

Na quarta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) irá divulgar o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e os resultados das pesquisas de serviços e comércio referentes ao mês de novembro. Nesse mesmo dia, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) irá apresentar os dados de emprego formal. Já na quinta-feira, será a vez de conhecermos a taxa de desemprego, dados fornecidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

De acordo com projeções do banco Itaú, para o Caged, espera-se a criação de 125 mil empregos formais, em comparação com os 211 mil registrados em setembro. Quando ajustados sazonalmente, espera-se que o Caged atinja 106 mil, em comparação com os 115 mil do mês anterior. Em relação à taxa de desemprego, prevê-se um aumento para 7,8%, em comparação com os 7,7% anteriores (ajustados sazonalmente para 8,0%).

Adicionalmente, na terça-feira, serão divulgados os números da pesquisa da indústria pela FGV e o resultado primário do governo, com expectativa do Bradesco de R$ 15,8 bilhões.

“Antecipamos um superávit de R$ 18,3 bilhões. Além disso, os dados de arrecadação de impostos para outubro (anteriormente programados para serem divulgados em 20 de novembro) podem ser publicados ao longo da semana, e estimamos um resultado de R$ 212,7 bilhões”, ressalta a equipe econômica do Itaú. **Essas previsões são importantes para acompanhar o cenário econômico atual**.

IPCA-15 de novembro: Previsão de aumento e impacto nos dados conjunturais do último trimestre do ano

O dado mais aguardado da semana será anunciado na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de novembro. O Bradesco prevê um aumento de 0,35% na comparação mensal, enquanto o Itaú estima que a alta poderá ser de 0,29%, resultando em uma queda da taxa anual para 4,8% dos 5,0% observados em outubro.

Apesar de um número mais pressionado do que o registrado em outubro devido à alimentação no domicílio, o dado manterá a trajetória benigna para inflação, com núcleos e serviços bem comportados. O Bradesco destaca que, em relação à atividade, a produção industrial referente a outubro deve permanecer praticamente estável, o que marca o início do acompanhamento dos dados conjunturais do último trimestre do ano. **De atividade, destaque para a produção industrial referente a outubro, que deve ficar praticamente de lado, dando início aos dados conjunturais do último trimestre do ano**.

A última semana foi caracterizada pela rejeição da desoneração da folha e por uma Black Friday menos animada, o que contribuiu para a queda do Ibovespa na sexta-feira. Com uma agenda mais esvaziada, a próxima semana trará importantes indicadores econômicos no Brasil, como o IPCA-15, dados de produção industrial e CAGED.

Na segunda-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentará o INCC-M de novembro e a Sondagem da construção de novembro. Além disso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgará os resultados setoriais de novembro, e o Tesouro trará o relatório mensal da dívida pública federal. A expectativa é que esses dados forneçam mais insights sobre o cenário econômico do país, impactando diversos setores.

Fonte: InfoMoney

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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