Com R$ 180 mil aplicados na poupança da Caixa, o rendimento mensal chega a R$ 1.206, sem imposto de renda e com saque simples.
A aplicação em poupança ainda é uma das opções mais lembradas por quem busca segurança no Brasil.
Mesmo com baixa rentabilidade, muitos investidores escolhem essa modalidade porque não há cobrança de imposto de renda e a liquidez é simples. Mas, afinal, quanto rende 180 mil reais na poupança da Caixa em apenas um mês?
Regras de funcionamento
A poupança possui uma característica própria. Para que o rendimento seja pago, o valor precisa permanecer aplicado por pelo menos 30 dias.
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Ou seja, quem deposita hoje só recebe o crédito da rentabilidade completa depois de um mês exato. Esse é o chamado aniversário da poupança.
A remuneração segue as regras estabelecidas pelo Banco Central. Segundo o histórico mais recente, a taxa de retorno foi de 0,67% no período de 21 de agosto a 21 de setembro. É esse percentual que será usado para a simulação com os 180 mil reais.
O cálculo do rendimento
Considerando essa taxa, a simulação mostra que um depósito de 180 mil reais teria um rendimento de 1.206 reais no período de 30 dias. Esse é o valor líquido, porque a poupança não tem desconto de imposto de renda.
Além disso, o saque pode ser feito a qualquer momento, mas a retirada antes do aniversário reduz o ganho, já que a remuneração só é creditada integralmente após os 30 dias.
Portanto, quem deseja ver o rendimento total precisa manter o valor parado até a data correta. Essa regra é válida para todos os depósitos, independentemente do banco.
Comparação com outras opções
Apesar da segurança, muitos investidores se questionam se vale a pena deixar 180 mil reais aplicados na poupança. O rendimento de 1.206 reais por mês pode parecer pouco diante de outras possibilidades. Afinal, o valor corresponde, em algumas cidades, ao aluguel de um apartamento de porte médio.
Em Campinas, por exemplo, é possível encontrar imóveis à venda por valores próximos a 180 mil reais. Ao colocar esse patrimônio em aluguel, o proprietário poderia receber mensalidades superiores ao rendimento da poupança.
Essa comparação costuma surgir porque o investimento imobiliário é visto como alternativa concreta para gerar renda.
A decisão do investidor
A escolha final depende do perfil de cada pessoa. A poupança garante simplicidade e liquidez. O investidor sabe que o dinheiro estará disponível, sem burocracia e sem risco de perda do valor principal.
Já outras opções, como imóveis ou investimentos de renda fixa e variável, podem trazer ganhos maiores, mas também exigem mais planejamento e aceitação de riscos diferentes.
Além disso, há quem prefira a poupança porque considera a previsibilidade importante. Saber exatamente quanto receberá ao final de cada mês pode trazer sensação de segurança.
Por outro lado, deixar de explorar alternativas pode significar perder rentabilidades mais atrativas no longo prazo.
Pergunta ao leitor
E você, o que faria se tivesse 180 mil reais disponíveis? Investiria na poupança da Caixa, garantindo 1.206 reais por mês com simplicidade e isenção de imposto? Ou aplicaria em outro tipo de investimento, buscando rendimentos mais altos?
Essa reflexão continua atual porque a poupança segue como uma das modalidades mais usadas do país. Entretanto, a comparação com outras alternativas é inevitável.
A decisão exige equilíbrio entre segurança e rentabilidade, fatores que cada investidor avalia de acordo com suas necessidades e objetivos.