A declaração foi do ministro de Minas de Energia, Bento Albuquerque, durante visita à China e números do óleo e gás e de FPSOs impressionam
Depois de negociar com os chineses sobre o interesse da CNCC em retomar as obras de Angra 3, o ministro de Minas de Energia, Bento Albuquerque, aproveitou a viagem a China para se reunir com os 20 maiores empresários da área de energia e óleo e gás do país.
O ministro está apresentando aos chineses oportunidades de investimentos no Brasil e como não poderia deixar de ser o mercado de óleo e gás esteve em evidência nas conversas.
Bento Albuquerque impressionou a todos citando os números dos investimentos, durante o encontro em que deu as projeções para o mercado óleo e gás no Brasil, feitas pelo próprio MME e também pela ANP.
Segundo ele serão investidos cerca de US$ 460 bilhões até o ano de 2040, com o país demandando uma frota de cerca de 60 novos FPSOs até lá e que serão perfurados aproximadamente 600 novos poços de petróleo.
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Mercado brasileiro
Outro dado que impressionou bastante os chineses foi a previsão, dada pelo ministro, do aumento da produção de Petróleo no Brasil, que deve saltar dos atuais 2,5 milhões de barris para 7,5 milhões de barris por dia e que o país será responsável por 23% do aumento da produção de petróleo no mundo com a entrada em operação dos novos FPSOs e se tornará um dos 5 maiores produtores do planeta, até 2040, se destacando ainda mais no mercado de óleo e gás mundial.
O ministro brasileiro tem a intenção de ainda se reunir individualmente com CEOs das principais empresas do setor energético chinês.
Ontem (14/08), Bento Albuquerque se reuniu com o presidente da Sinopec, Dai Houliang, que declarou estar muito satisfeito com suas operações no Brasil e pretende aumentar os investimentos.
A agenda de reuniões do ministro na china ainda prevê encontros com representantes chineses do mercado de energia elétrica e Angra 3 foi um dos assuntos mais comentados, já que é um dos projetos prioritários para o governo e tem chamado a atenção das chinesas CNNC, SPIC e CGN que já demonstraram interesse em participar como parceiras para o término das obras.