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Investimento em tecnologia: Rumo aprimora projeto de detecção de trilhos defeituosos nas ferrovias com utilização de Inteligência Artificial

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 17/11/2022 às 07:08
A Inteligência Artificial utilizada pela empresa no projeto de detecção de trilhos defeituosos em suas ferrovias permite mais segurança no tráfego de trens. O investimento da Rumo vai aumentar para 98% a assertividade do sistema com a nova aquisição de tecnologia.
Foto: 360 News

A Inteligência Artificial utilizada pela empresa no projeto de detecção de trilhos defeituosos em suas ferrovias permite mais segurança no tráfego de trens. O investimento da Rumo vai aumentar para 98% a assertividade do sistema com a nova aquisição de tecnologia.

A implementação de novas soluções tecnológicas nas operações da indústria ferroviária nacional continua acontecendo sob o comando da companhia Rumo Logística. Para esta quinta-feira, (17/11), a companhia administradora de ferrovias está com uma nova Inteligência Artificial utilizada no seu projeto Detecção de Trilhos Quebrados (DTQ), que visa garantir mais segurança no tráfego de trens. A assertividade da detecção dos trilhos defeituosos será fortemente expandida com a nova tecnologia do projeto, garantindo assim um bom investimento em segurança.

Trilhos defeituosos da Rumo serão detectados por Inteligência Artificial após investimento da companhia no projeto DTQ para mais segurança nas ferrovias

A gigante no ramo de operação de ferrovias, Rumo Logística, anunciou a implementação de mais uma solução tecnológica em suas operações pelo território nacional. 

Trata-se de uma Inteligência Artificial capaz de detectar trilhos defeituosos com mais assertividade nas ferrovias da companhia. 

A nova tecnologia será implementada no projeto DTQ por meio de um investimento em melhorias operacionais da empresa na iniciativa em 2022. 

Com esse novo sistema, a Rumo espera expandir de 95% para 98% a assertividade na detecção e controle dos trilhos com defeitos em suas ferrovias. 

O projeto DTQ foi desenvolvido pela área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Rumo, tendo a primeira fase iniciada em 2018, e representa uma tecnologia inédita no Brasil. 

Em sua primeira fase, a companhia realizou a instalação de um aparelho de detecção dos trilhos em suas ferrovias, o qual repassava as informações ao Centro de Monitoramento de Redes (NOC), para a correção dos problemas. 

Quando era identificada uma anomalia, os maquinistas de todos os trens eram informados em tempo real, eliminando o risco de descarrilamento.

Dessa forma, acidentes durante o trajeto dos trens nas ferrovias foram evitados pela Rumo ao longo dos últimos anos. 

Agora, o novo investimento na implementação da Inteligência Artificial poderá expandir ainda mais o controle de segurança nas operações pelo Brasil. 

Inteligência Artificial também permitirá redução de alarmes falsos na detecção de trilhos defeituosos pela companhia de Logística

Além dos benefícios na assertividade da verificação de trilhos defeituosos no projeto DTQ da Rumo, o investimento da empresa na nova tecnologia também permitirá a redução de alarmes falsos quanto à existência desses trilhos. 

Rodrigo de Souza, Gerente de Tecnologia Ferroviária da Rumo, comentou sobre esse problema: “A integração do sistema reduziu as notificações que causavam a parada do trem ou a necessidade de restrição de velocidade. Nos testes foram identificados 14 casos de alarmes falsos que demandariam vistorias da equipe de manutenção de via. Com esse novo modelo aumentamos a eficiência da operação e reduzimos em 50% o índice de casos do gênero”.

Ele ainda reforçou os resultados obtidos a partir da utilização da Inteligência Artificial no projeto, uma vez que teriam sido detectados apenas 96 trilhos quebrados durante os meses de agosto e setembro desse ano sem a solução. 

Já com a adição do modelo, a Rumo teve uma detecção adicional de 6 fraturas, totalizando 102 casos e representando um ganho de 6,25% de precisão.

A companhia ainda finalizou recentemente a fase de testes do novo investimento no projeto e conseguiu que 60% dos aparelhos DTQs instalados em toda a malha da Rumo recebessem a atualização e entraram em fase de operação assistida.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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