Você não vai acreditar! Um projeto de R$ 4,5 bilhões em petróleo está parado no Espírito Santo, e a pergunta que não quer calar é: de quem é o prejuízo?
Segundo informações do portal A Gazeta, a Prio, maior petroleira independente do Brasil, planejava iniciar a produção de petróleo no campo de Wahoo, no extremo sul do litoral capixaba, no primeiro semestre deste ano. Mas até agora, nada aconteceu.
A empresa colocou esse campo do pré-sal entre seus investimentos prioritários, mas não obteve a mesma atenção dos órgãos fiscalizadores. Até o momento, aguarda licenças ambientais e demais autorizações para começar a operar. Neste ano, servidores do Ibama e da Agência Nacional do Petróleo entraram em greve, o que contribuiu para os atrasos.
Burocracia envolvendo petróleo no ES
A burocracia tem um preço, e quem paga não são somente as empresas, mas a própria população, que deixa de se beneficiar das oportunidades que vêm a reboque. Não é a primeira nem a última vez que a demora para conseguir a documentação coloca em risco até mesmo a consolidação dos investimentos.
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Nas últimas semanas, o anúncio feito pela Prio do acordo para a compra de 40% do campo de petróleo de Peregrino, na Bacia de Campos (RJ), causou apreensão no setor produtivo capixaba por parecer um movimento de desistência. Felizmente, uma ameaça já descartada pela própria empresa, que garantiu o investimento no Estado à coluna de Abdo Filho. Mas o atraso das licenças não deixa de ser um inibidor de investimentos.
Produção de petróleo e gás precisa ser cercada de segurança
A produção de petróleo e gás precisa ser cercada de segurança; o regramento ambiental não é mero acessório. É um assunto que precisa ser encarado com seriedade para evitar tragédias. Mas, ao mesmo tempo, o Brasil precisa de mais agilidade nessas decisões.
No mínimo, as empresas deveriam ter respostas que justifiquem os atrasos. O risco de se perder oportunidades econômicas é algo inconcebível em um país que carece de investimentos.
R$ 4,5 bilhões de investimentos previstos
Vale lembrar, são R$ 4,5 bilhões de investimentos previstos para produção de petróleo. É toda uma cadeia produtiva a ser beneficiada, sem falar nos retornos em arrecadação. O excesso de burocracia acaba sendo um inimigo da população, que deixa de usufruir de mais qualidade de vida.
E você, o que acha dessa situação? A burocracia está atrapalhando o desenvolvimento do setor de petróleo no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!