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Estudo do Instituto Longevity analisou 23 indicadores de saúde, economia e ambiente social para definir os municípios onde viver após se aposentar garante mais qualidade de vida.
A escolha de onde morar depois de se aposentar é uma decisão que vai muito além do gosto pessoal. Saúde, custo de vida, estrutura urbana e até o ambiente social fazem toda a diferença nessa fase da vida. Pensando nisso, o Instituto Longevity (IDL) elaborou um ranking nacional que aponta os municípios brasileiros mais indicados para aproveitar a aposentadoria com bem-estar e segurança.
O estudo utilizou 23 indicadores agrupados em três grandes dimensões: saúde, economia e socioambiental. A metodologia buscou medir desde a oferta de leitos hospitalares e taxas de vacinação até fatores como expectativa de vida, engajamento cívico e conectividade digital.
São Caetano do Sul no topo
Segundo os dados, a campeã foi São Caetano do Sul (SP), cidade localizada na região metropolitana de São Paulo. Com pouco mais de 160 mil habitantes, o município se destaca pelo alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), pela robusta infraestrutura de saúde e pela qualidade dos serviços públicos.
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A cidade já é tradicionalmente reconhecida como uma das melhores do país em longevidade e expectativa de vida. Aliado a isso, o fácil acesso à capital paulista e a estabilidade econômica local pesaram na avaliação.
Santos e o litoral paulista em evidência
Em terceiro lugar no levantamento aparece Santos (SP), também no estado de São Paulo. O município litorâneo reúne bons indicadores de saúde, rede hospitalar consolidada e uma das maiores expectativas de vida do país.
Para além dos números, Santos oferece um ambiente urbano que combina qualidade de vida e opções de lazer, como a orla da praia e equipamentos culturais. Não por acaso, a cidade costuma figurar entre as preferidas de aposentados que buscam equilíbrio entre infraestrutura e tranquilidade.
Outras cidades bem avaliadas
O ranking também reforçou a presença de outros municípios já conhecidos pela boa qualidade de vida. Florianópolis (SC) aparece como destaque pela combinação entre natureza, segurança relativa e rede de serviços. Já Vitória (ES) foi lembrada pela elevada expectativa de vida e pela boa gestão urbana.
Porto Alegre (RS) e Niterói (RJ) também aparecem em análises paralelas como opções de destaque, cada uma com pontos fortes próprios: na capital gaúcha, a rede de saúde é referência; já em Niterói, a proximidade com o Rio de Janeiro sem abrir mão de índices sociais melhores faz diferença.
O que foi avaliado
Entre os critérios analisados pelo Instituto Longevity estavam:
- Saúde: número de médicos e leitos hospitalares por habitante, taxa de vacinação, mortalidade por doenças crônicas e expectativa de vida;
- Economia: estabilidade financeira, capacidade de consumo da população idosa e políticas de apoio social;
- Socioambiental: índices de violência, participação em atividades comunitárias, preservação ambiental, conexões afetivas e acesso à internet.
A combinação desses fatores permitiu elaborar uma visão ampla do que realmente significa envelhecer com qualidade no Brasil.
Por que São Paulo domina o ranking?
O fato de São Caetano do Sul e Santos aparecerem entre as primeiras colocações não é coincidência. O estado de São Paulo concentra a maior rede de hospitais e serviços de saúde do país, além de políticas públicas mais estruturadas para idosos.
Outro ponto é a infraestrutura urbana: transporte coletivo, acessibilidade e oferta de serviços básicos fazem diferença na vida de quem já passou dos 60 anos.
Aposentadoria além do dinheiro
O levantamento também chama a atenção para um aspecto muitas vezes esquecido: aposentadoria não é apenas sobre renda, mas também sobre condições sociais e emocionais.
Ter acesso a atividades culturais, sentir-se integrado na comunidade e poder contar com redes de apoio são fatores que impactam diretamente a qualidade de vida. O estudo do IDL reforça que cidades com maior engajamento cívico e melhores relações comunitárias tendem a proporcionar mais bem-estar para aposentados.
Tranquilidade e dignidade após a aposentadoria é possível em várias cidades brasileiras
O ranking do Instituto Longevity mostra que o Brasil tem sim cidades capazes de oferecer boas condições para quem busca tranquilidade e dignidade após se aposentar. São Caetano do Sul lidera pela excelência em indicadores de saúde e longevidade, seguida de perto por Santos e outras capitais regionais como Florianópolis e Vitória.
A mensagem é clara: escolher onde viver na aposentadoria pode ser decisivo para transformar essa fase da vida em um período de bem-estar, saúde e integração social. Para quem sonha com dias mais tranquilos, o mapa está traçado — basta decidir em qual dessas cidades viver o próximo capítulo da vida.
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