Inpasa vai investir R$ 2,5 bilhões na construção de uma megaunidade em Rio Verde, Goiás. Movimentação economica vai gerar empregos.
A Inpasa, líder nacional na produção de etanol de milho, planeja investir R$ 2,5 bilhões na construção de uma megaunidade em Rio Verde, Goiás. Este colossal aporte de capital visa não apenas impulsionar a industrialização de grãos na região, mas também consolidar o estado como protagonista na energia limpa, com potencial para gerar empregos em larga escala e fortalecer a economia local.
Uma notícia de peso promete revolucionar o agronegócio goiano e o setor de biocombustíveis no Brasil.
Inpasa vai investir r$ 2,5 bilhões em usina de etanol de milho em Goiás
O investimento de R$ 2,5 bilhões da Inpasa em uma nova unidade de etanol de milho em Rio Verde, Goiás, é um divisor de águas para o setor.
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Esse valor estratégico demonstra a confiança da empresa no potencial do milho como matéria-prima para biocombustíveis e na capacidade produtiva do agronegócio goiano.
A iniciativa, se concretizada, tornará a Inpasa ainda mais relevante no cenário energético nacional, ampliando sua liderança em um mercado em constante expansão.
A localização em Rio Verde não é por acaso. A cidade está no coração do agronegócio goiano, uma região que se destaca pela vasta produção de milho e sorgo.
A proximidade com a matéria-prima garante não apenas a eficiência logística, mas também um estímulo direto para os produtores locais, que terão um novo e robusto comprador para suas safras.
A unidade está projetada para ter uma capacidade de processamento impressionante, absorvendo mais de 2 milhões de toneladas da produção goiana de milho, além de até 35 mil toneladas de milho e sorgo por dia.
Etanol de milho: a inovação que vai gerar empregos e subprodutos valiosos
A aposta da Inpasa no etanol de milho reflete uma tendência global de diversificação da matriz de biocombustíveis. Além da produção de etanol anidro, hidratado e neutro – essenciais para abastecer a frota flex do país –, a megaunidade também gerará subprodutos de alto valor agregado.
O principal deles é o DDG (grão seco de destilaria), um resíduo rico em proteínas e fibras que se tornará um insumo fundamental para a nutrição animal, beneficiando a pecuária local e regional.
O impacto social e econômico do projeto é igualmente expressivo. A expectativa é gerar empregos em número significativo.
O projeto tem potencial para criar até 3 mil empregos, sendo mil deles diretos na fase de operação da usina. Durante a construção, o número pode ser ainda maior.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, celebrou a iniciativa, destacando que a instalação “vai gerar milhares de empregos e ainda absorver boa parte da nossa produção de milho”, contribuindo para o desenvolvimento e a tecnologia na região.
Essa capacidade de gerar empregos em uma região com forte vocação agrícola reforça a importância da industrialização no campo, agregando valor à produção primária e criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento.
Próximos passos
Embora o anúncio do investimento de R$ 2,5 bilhões da Inpasa seja motivo de grande otimismo, é importante ressaltar que o projeto ainda está em fase de estudos de viabilidade.
Segundo informações, a empresa não oficializou o início das obras, e ainda não há licenças ambientais emitidas ou um terreno definido para a construção da megaunidade. Estes são passos cruciais que precedem o início efetivo da construção.
A expectativa da comunidade de Rio Verde e do setor do agronegócio, no entanto, é altíssima. A concretização deste investimento não só consolidaria Goiás como um polo de etanol de milho e bioenergia, mas também reforçaria a posição do Brasil como um líder mundial em biocombustíveis sustentáveis.