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Inovação na construção! Cientistas brasileiros acabam de desenvolver um novo cimento, que é mais barato, sustentável e ainda mais resistente que o convencional — uma inovação que promete revolucionar a construção civil no país!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 24/09/2024 às 18:40
“inovação na construção”, “cimento”, “construção civil”
foto/reprodução: IA

A fórmula inovadora, feita com resíduos industriais, reduz o impacto ambiental e os custos de produção, podendo ser o futuro da construção no Brasil!

A construção civil está prestes a dar um salto tecnológico, graças à inovação dos pesquisadores cearenses da Universidade Federal do Ceará (UFC). Eles desenvolveram um cimento verde, que não só é mais sustentável, mas também promete ser mais barato. E o melhor? A fórmula é baseada em resíduos industriais que, de outra forma, seriam descartados, contribuindo assim para a redução de gases de efeito estufa, de acordo com o site diariodonordeste.

A solução surge como uma alternativa eficaz para diminuir o impacto ambiental da produção de cimento tradicional, um dos maiores emissores de CO2 no mundo.

Inovação na construção: como o cimento verde está mudando o jogo

A grande novidade desse cimento está na sua composição: mais de 90% dos seus ingredientes são resíduos industriais do setor siderúrgico cearense, especialmente aqueles localizados no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Entre os principais componentes estão as escórias de aciaria, resíduos gerados na produção do aço, e as cinzas de carvão mineral, resultantes da queima de carvão nas usinas termoelétricas. Essa combinação de materiais, quando submetida a um processo alcalino controlado, cria um cimento geopolimérico de alta resistência, com menor pegada de carbono.

“inovação na construção”, “cimento”, “construção civil”
foto/reprodução: IA

O professor Lucas Babadopulos, responsável pela patente do produto, destaca que essa tecnologia traz uma dupla vantagem: “Estamos transformando resíduos que antes eram acumulados em pilhas gigantescas em um material de construção altamente resistente, reduzindo a necessidade de extração de novas matérias-primas e ajudando o meio ambiente.” Quem diria que o lixo da indústria poderia virar um item tão valioso?

O cimento sustentável é mais barato? O futuro promete!

Além dos benefícios ambientais, o cimento verde tem tudo para ser economicamente viável. Como os resíduos industriais utilizados são de baixo valor agregado, o custo de produção tende a ser menor, tornando-o uma alternativa competitiva ao cimento tradicional. No entanto, Babadopulos ressalta que o grande desafio será escalar essa produção industrialmente. “Em locais onde esses resíduos são amplamente disponíveis, como no Ceará, o ecocimento pode ser fabricado em grande quantidade, o que reduzirá ainda mais os custos e tornará essa tecnologia uma opção acessível para a construção civil.”

Isso significa que, no futuro, veremos não apenas um cimento mais barato, mas também uma maior sustentabilidade nas obras de todo o país. E quem sabe, esse avanço não inspira outros setores a buscarem soluções mais ecológicas?

Do que é feito o ecocimento? Entenda a fórmula inovadora

O grande segredo desse cimento verde está em sua fórmula inovadora, desenvolvida nos laboratórios da UFC. Os principais componentes são as escórias de aciaria e as cinzas volantes, dois resíduos comuns nas indústrias de aço e de geração de energia. Esses materiais, que antes ficavam estocados em aterros industriais, ganham uma nova função quando combinados em proporções específicas e submetidos a um meio alcalino. O resultado é um cimento com excelente resistência e durabilidade, capaz de competir com o tradicional, mas com um impacto ambiental muito menor.

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foto/reprodução: IA

Além disso, essa tecnologia já está sendo reconhecida. Em março deste ano, o ecocimento desenvolvido pela UFC recebeu a carta-patente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), garantindo exclusividade no uso dessa fórmula.

Por que o ecocimento é importante para o meio ambiente?

A indústria cimenteira é uma das maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa no mundo, devido à queima de calcário e outros processos intensivos em energia. Com o desenvolvimento do cimento geopolimérico, essa pegada de carbono pode ser significativamente reduzida. Ao reutilizar resíduos industriais, o ecocimento evita a extração de novas matérias-primas e diminui a quantidade de lixo industrial gerado.

Ou seja, além de ser uma inovação na construção, essa tecnologia também é uma importante aliada no combate às mudanças climáticas, ajudando a construir um futuro mais sustentável para todos.

Com tantas vantagens, fica claro que o cimento verde veio para ficar. Agora, é só questão de tempo até vermos essa solução sendo aplicada em larga escala, tornando as construções mais sustentáveis e acessíveis. Afinal, se podemos construir o futuro com menos impacto, por que não começar agora?

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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