Além de ser extremamente importante para a defesa, o Programa Fragatas Classe Tamandaré, desenvolvido no Estaleiro Brasil Sul, está movimentando a indústria naval e abrindo muitas vagas de emprego para os moradores da região.
Na última quarta-feira, (01/11), o Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, localizado em Itajaí (SC), foi palco de um evento interno marcante para a defesa naval brasileira. O início do corte de aço do segundo navio da Classe Tamandaré, que receberá o nome de Fragata Jerônimo de Albuquerque (F 201), foi celebrado com entusiasmo. Essa etapa representa um avanço significativo no Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), um dos projetos mais inovadores e modernos desenvolvidos no país. Além de impulsionar a indústria naval e a geração de diversas vagas de emprego para os profissionais locais.
Início do corte de aço do segundo navio da Classe Tamandaré celebra marco no Programa Fragatas
A construção da Fragata Jerônimo de Albuquerque ocorrerá em paralelo à edificação da Fragata Tamandaré (F 200), cujo lançamento será, possivelmente, em 2024.
Esse processo reflete o compromisso do Brasil em reforçar sua capacidade de defesa naval, abrangendo uma nova geração de fragatas de alta tecnologia.
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O evento contou com a presença de diversas autoridades e executivos envolvidos no PFCT.
Entre os presentes estavam o Vice-Almirante Koga, representando a Marinha do Brasil, o Vice-Almirante Pontes Lima, da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), Fernando Queiroz, CEO da Águas Azuis, e Holger Tepper, CEO do Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, juntamente com outros líderes das instituições participantes.
Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul dá início à construção da Fragata Jerônimo de Albuquerque (F 201) e irá gerar muitas vagas de emprego para profissionais da indústria naval
Além disso, o evento marcou o terceiro aniversário do Programa Fragatas Classe Tamandaré.
Desde 2017, esse programa tem sido conduzido pela Marinha do Brasil, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela EMGEPRON.
O PFCT visa criar quatro navios de defesa de alta complexidade tecnológica em território nacional, fortalecendo as capacidades de proteção das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
Uma das metas do PFCT é a transferência de tecnologia e o fomento à construção e indústria naval no Brasil.
Estima-se que o programa, como um todo, possa gerar cerca de 2 mil vagas de emprego diretas e 6 mil indiretas, contribuindo significativamente para a economia e o desenvolvimento tecnológico do país.
Com a construção das Fragatas da Classe Tamandaré, o Brasil reafirma seu compromisso com a defesa e a indústria naval, estabelecendo um novo marco na proteção das águas territoriais brasileiras e na criação de vagas de emprego para milhares de brasileiros.