Inglês 
Espanhol 
2 min de leitura
Mobilização ABPM busca consolidar um mercado de venture capital para mineração
A Associação Brasileira de Pesquisa Mineral (ABPM) recentemente tomou a iniciativa de orquestrar um encontro significativo com diversos setores interessados em construir um novo paradigma para a pesquisa mineral no Brasil. O encontro, que aconteceu em São Paulo, abriu as portas para uma colaboração intensa entre múltiplos atores relevantes – incluindo a B3, BNDES, entidades governamentais, fundos de investimento, consultorias, escritórios de advocacia e empresas do setor.
A Construção de um Mercado de Risco Para a Mineração
O tema central do encontro foi a estruturação de um mercado de venture capital voltado para a mineração, algo já existente em países como Canadá e Austrália. Esse movimento visa principalmente proporcionar mais oportunidades de financiamento para a pesquisa mineral.
Os participantes debateram a mecânica de criação deste mercado de risco, considerando os processos para listar empresas de mineração em operação. Uma das possibilidades abordadas foi o dual listing, ou listagem dupla, para empresas em fase pré-operacional. Também foram levantadas questões sobre possíveis limitações regulatórias, a necessidade de novas normas, estratégias para operadores de venture capital e incentivos fiscais para a pesquisa mineral.
- PETRONAS Brasil fortalece educação e cultura com iniciativas em sustentabilidade e inclusão social
- Guia Completo da Arval: Dicas Incríveis para Maximizar a Vida e Desempenho dos Seus Carros Elétricos
- Impulsionando o Futuro: MTR Solar Revoluciona o Setor com Complexo Inovador e Soluções Verdes
- Sil Fios e Cabos Elétricos: Vencedor do Prêmio Anamaco 2024 pelos 50 Anos de Excelência em Condutores Elétricos.
Leonardo Barbosa, da B3, destacou a necessidade de evolução da mineração no mercado de capitais brasileiro, e sugeriu a preparação adequada das empresas para o mercado. “O processo envolve a construção de valorização, que deve ser feito nos dois anos que antecedem o IPO. Uma alternativa seria começar com CRs”, avaliou Barbosa.
Visões de Futuro Para a Pesquisa Mineral Brasileira
Luiz Maurício Azevedo, presidente da ABPM, expressou a importância da iniciativa e destacou a criação de um Fast Track para dual list como um movimento estratégico. Azevedo também salientou a necessidade de discussões com o governo brasileiro sobre incentivos à pesquisa mineral.
Pedro Dias, do BNDES, lembrou o histórico de apoio do banco ao setor, enfatizando a demanda crescente por minerais críticos no contexto de transição energética. Dias acredita que essa demanda pode impulsionar a criação de mecanismos de investimento em pesquisa mineral.
Miguel Nery, coordenador da Rede Invest Mining, enfatizou que o momento atual é propício para iniciativas como essa, especialmente com a perspectiva do Brasil recuperar o grau de investimento internacionalmente reconhecido. Ele ressaltou que o setor mineral brasileiro tem um grande potencial e pode ser extremamente competitivo em comparação com os mercados de outros países que possuem mercados de venture capital para mineração.
Este movimento liderado pela ABPM ilustra uma vontade compartilhada de avançar e fortalecer o setor mineral brasileiro, oferecendo novas oportunidades para a pesquisa mineral e aportando investimentos significativos nesse setor estratégico para a economia do país.
