Descubra as melhores estratégias para proteger seus investimentos da inflação, mantendo o poder de compra do seu dinheiro e garantindo a segurança financeira em tempos de alta nos preços.
A inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou alta de 0,39% em novembro. Nos últimos 12 meses, o índice acumula 4,87%, acima do teto da meta de 3% definida pelo Banco Central (BC), que permite uma margem de 1,5 ponto percentual.
Em meio a esse cenário, especialistas apontam as melhores opções de investimentos para proteger sua carteira.
Renda fixa ganha destaque
Com o aumento dos juros para conter a inflação, títulos de renda fixa atrelados ao CDI e IPCA+ são os favoritos. Guilherme Suzuki, sócio da Astra Capital, ao UOL, destaca que CDBs indexados ao CDI oferecem prêmios de 8%.
- Além do ouro e das terras raras, a China tem um trunfo na manga para impulsionar sua economia: cascas de laranja velhas
- Bill Gates faz alerta: bilionário prevê nova epidemia antes de 2030 e diz que o mundo não está preparado!
- Brasil dará salto na economia e será uma potência mundial, diz FMI
- Importante rodovia (BR) passará por grande transformação! Governo Federal anunciou MAIS de R$ 6 BILHÕES para triplicação, duplicação e mais obras
Já títulos do Tesouro Direto, como o IPCA+, oferecem retornos de 6,70% além da inflação, enquanto prefixados chegam a 12,70%.
José Augusto Balotari, da Manchester Investimentos, sugere diversificar com títulos de crédito privado, como debêntures, CRIs, CRAs, LCIs e LCAs. Atualmente, há LCIs e LCAs no mercado com retorno de até 11,50% ao ano, isentos de Imposto de Renda.
No entanto, ele alerta que prefixados devem ter vencimento de dois a três anos, enquanto pós-fixados podem capturar ciclos de alta da Selic.
Ações defensivas e estratégias no exterior
No mercado de ações, energia, bancos e commodities são opções defensivas. Suzuki aponta que mineradoras como Vale e companhias como Petrobras são boas escolhas, especialmente pela distribuição de dividendos.
Empresas ligadas ao ouro, como a Aura, também ajudam a proteger contra a inflação.
Para quem busca diversificar internacionalmente, Ruben Guerrero, CEO da Webull Brasil, indica papéis de tecnologia, como Apple, Amazon, Microsoft e Nvidia.
Gerson Brilhante, analista da Levante Inside Corp, complementa que ETFs são alternativas interessantes para reduzir riscos e variar o portfólio.
Diversificação é fundamental
André Leite, da TAG Investimentos, reforça a importância de diversificar os investimentos em ativos no exterior. “O Brasil representa menos de 2% dos ativos investíveis no mundo. Ter uma parte considerável em moedas fortes é essencial”, afirma.
Kátia Margareth, da One Investimentos, alerta que a escolha dos indexadores deve considerar o objetivo do investimento, seja ele a compra de um imóvel, reserva de emergência ou aposentadoria.
Com essa definição, é possível ajustar os investimentos ao horizonte de tempo desejado.
Cuidados e projeções futuras
Balotari lembra que o risco de crédito e a marcação a mercado são fatores importantes na renda fixa. Em ações, o foco deve estar nas margens e no crescimento das empresas. Já em fundos de investimento, o histórico do gestor é crucial.
O Banco Central prevê uma inflação de 4,59% para 2024, reduzindo para 4,03% em 2025 e 3,61% em 2026.
Com isso, ativos atrelados aos juros ou à inflação podem perder rentabilidade. Avaliar os riscos e as projeções é essencial para proteger seus investimentos.
0,37% acima do teto da meta e esse desespero todo? Esse site foi comprado por bolso mínions…
Essa inflação, no supermercado é bem maior… porquê será?