Sete grandes projetos liderados por Petrobras, Prio e BW Energy impulsionam a economia capixaba e a transição energética
A indústria do petróleo e gás natural está aquecendo a economia do Espírito Santo com um plano de investimentos superior a R$ 44 bilhões até 2030. Os dados constam na 8ª edição do Anuário da Indústria de Petróleo e Gás Natural, divulgada pelo Observatório da Findes (Federação das Indústrias do ES), e indicam que o estado será palco de sete projetos de grande porte nos próximos anos. O objetivo é fortalecer a produção energética, gerar empregos e avançar na transição para uma matriz mais sustentável.
Petrobras lidera os investimentos
Segundo o site oficial da Findes e reportagem da A Gazeta, a Petrobras será a protagonista dos aportes, com um investimento estimado em R$ 35 bilhões até 2029. Um dos principais projetos é o IPB – Projeto Integrado do Parque das Baleias, que prevê a interligação de 17 poços ao navio-plataforma FPSO Maria Quitéria. Esse megaprojeto deve ampliar consideravelmente a produção offshore de petróleo no litoral capixaba.
Iniciativas privadas fortalecem o setor de petróleo
Além da Petrobras, outras gigantes do setor privado também vão investir pesado no Espírito Santo:
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- A Prio (ex-PetroRio) destinará R$ 4,9 bilhões para desenvolver o Campo de Wahoo, que contará com seis poços ligados ao FPSO Frade.
- Já a BW Energy aplicará cerca de R$ 4 bilhões nos campos Golfinho e Camarupim, com ações de perfuração e interligações submarinas.
Essas informações foram destacadas por A Gazeta e confirmadas no site da Findes, que acompanha a evolução de cada projeto.
Desenvolvimento sustentável como prioridade
Durante o lançamento do anuário, o governador Renato Casagrande destacou o papel estratégico dos recursos do petróleo na transição energética. Segundo a Folha Vitória, o governo estadual pretende direcionar parte desses investimentos para projetos sustentáveis e inovação tecnológica, conciliando crescimento econômico com preservação ambiental.
Efeitos do petróleo na economia regional
Os aportes previstos não apenas consolidam o Espírito Santo como um polo estratégico de petróleo no Brasil, como também prometem fortalecer a geração de empregos, desenvolvimento de fornecedores locais e aumento da arrecadação pública. Segundo a Findes, o setor representa atualmente 22,6% do PIB industrial do estado e tem potencial de crescimento ainda maior nos próximos anos.