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Impulsionado pela produção de petróleo, gás natural e minério de ferro, setor mineral extrativo vai arrecadar R$ 1 trilhão até 2030, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 17/07/2022 às 20:08
Os estudos atuais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) quanto ao futuro do setor extrativo mineral no Brasil apontam a perspectiva de forte crescimento monetário e que o ramo será responsável por 2,11% do PIB em 2030, devido ao aumento da produção de petróleo, gás natural e minério de ferro.
Foto: CSN/Divulgação
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Os estudos atuais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) quanto ao futuro do setor extrativo mineral no Brasil apontam a perspectiva de forte crescimento monetário e que o ramo será responsável por 2,11% do PIB em 2030, devido ao aumento da produção de petróleo, gás natural e minério de ferro.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está com ótimas previsões para o futuro do setor extrativo mineral no Brasil. Isso, pois, o instituto aponta que o Brasil irá arrecadar um total de R$ 1 trilhão com a exploração mineral onshore e offshore até o ano de 2030. Os principais motivadores desse crescimento monetário são o petróleo, o gás natural e o minério de ferro, que estão em forte expansão produtiva no Brasil. 

Brasil deverá arrecadar mais de R$ 1 trilhão no setor extrativo mineral até o ano de 2030, segundo projeções da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

O setor extrativo mineral, ou seja, a exploração desses minérios em terra, rios ou mares, vem sendo expandido significativamente durante os últimos anos e a FGV aponta um crescimento ainda maior para a próxima década, impulsionados pelo minério de ferro, petróleo e gás natural. Os dados da fundação mostram que a arrecadação do país deverá crescer mais de 100% e alcançar o número de R$ 1 trilhão até o fim do ano de 2030, um salto surpreendente para a economia do país até esse período.

Os cálculos foram realizados pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), que consideraram um cenário no qual o barril de petróleo brent seria comercializado a US$ 65. Dessa forma, até o fim do ano de 2030, a produção do setor extrativo mineral no Brasil será responsável por uma parcela de 2,11% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, devido ao crescimento produtivo do minério de ferro, petróleo e gás natural.

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Para fins de comparação, os números entre os anos de 2011 e 2020 mostram que o segmento respondeu por menos da metade disto, 0,92%, segundo o economista Bráulio Borges da FGV. A fundação ainda está prevendo um cenário mais otimista até o ano de 2030 e afirma que a arrecadação pode chegar a triplicar nesse período. Esses estudos não consideram o preço real do barril de petróleo no cenário internacional e fixam o valor, uma vez que, até o início de julho, o custo do barril do petróleo esteve entre US$ 110 e US$ 120 (entre R$ 566,5 e R$ 618) no mercado internacional.

Aumentos na produção de petróleo, gás natural e minério de ferro serão os responsáveis pela alta arrecadação do setor extrativo mineral até 2030

O principal produto que garante um alto potencial de arrecadação para o setor extrativo mineral no Brasil é o petróleo, que vem expandindo sua produção fortemente nos últimos anos, mas o gás natural e o minério de ferro terão uma contribuição significativa nos próximos anos. 

O país é atualmente o nono maior produtor de petróleo do mundo e as projeções da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), em seu Plano Decenal de Energia (PDE) 2030, mostram que até o referido ano, a produção alcançará 5,2 milhões de barris de petróleo equivalente. 

Assim, o crescimento na produção desse recurso tratá ainda mais arrecadação monetária para o setor extrativo mineral no país. Já o gás natural acompanha o petróleo em grande parte da sua produção, conseguindo assim uma forte expansão produtiva, enquanto o minério de ferro segue sendo o principal recurso da mineração brasileira e continuará crescendo nos próximos anos. 

Dessa forma, o economista Bráulio Borges da Fundação Getúlio Vargas (FGV), finaliza: “O mundo ainda vai continuar demandando muito petróleo e o Brasil está muito bem posicionado, tanto para atender à demanda quanto para entrar em novos mercados, como o hidrogênio verde, sendo a coqueluche da discussão da transição”.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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