A partir de janeiro de 2026, o ICMS sobre gasolina, diesel e gás de cozinha será reajustado. Saiba como isso vai impactar os preços e o cotidiano dos brasileiros.
A partir de janeiro de 2026, os brasileiros enfrentarão um aumento significativo nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha, devido a uma elevação no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), tributo estadual.
O reajuste, anunciado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), afetará diretamente o valor final desses produtos essenciais para o cotidiano dos cidadãos, gerando impacto no bolso de consumidores e no custo de vida no país.
O que muda com o aumento do ICMS?
A partir de janeiro de 2026, o ICMS sobre a gasolina, o diesel e o gás de cozinha sofrerá os seguintes reajustes:
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- Gasolina: aumento de R$ 0,10 por litro, passando a R$ 1,57 por litro.
- Diesel: aumento de R$ 0,05 por litro, indo para R$ 1,17 por litro.
- Gás de cozinha: aumento de R$ 1,05 por botijão.
Essas mudanças têm como base o ajuste dos preços médios mensais dos combustíveis entre fevereiro e agosto de 2025, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), comparados com o mesmo período de 2024.
O impacto no preço dos combustíveis
O reajuste no ICMS representa o segundo aumento consecutivo no imposto sobre os combustíveis.
Em fevereiro de 2025, um aumento semelhante já havia sido implementado, mostrando que o governo estadual segue ajustando a tributação para lidar com as necessidades fiscais e o equilíbrio orçamentário dos estados.
Embora o aumento específico de R$ 0,10 para a gasolina e de R$ 0,05 para o diesel possa parecer moderado, a elevação do imposto terá um efeito em cadeia.
O custo maior desses combustíveis tende a ser repassado ao consumidor, afetando diretamente a mobilidade urbana e o transporte de mercadorias.
Além disso, o aumento do gás de cozinha, de R$ 1,05 por botijão, também pode impactar a economia doméstica, especialmente para famílias de baixa renda.
Por que o ICMS foi reajustado?
A principal razão para o reajuste do ICMS está no equilíbrio fiscal dos estados.
O aumento do tributo visa reforçar a arrecadação dos governos estaduais, especialmente em um cenário de pressão sobre as finanças públicas.
O ICMS sobre combustíveis e gás é uma das maiores fontes de receita dos estados, o que justifica o aumento contínuo do imposto.
Para os governadores, a medida é uma maneira de enfrentar a queda nas receitas de outros setores e de garantir investimentos em áreas essenciais, como saúde e educação.
No entanto, esse aumento também levanta preocupações sobre o impacto nas classes mais vulneráveis, já que o preço dos combustíveis e do gás de cozinha pode afetar diretamente a rotina das famílias brasileiras.
Efeitos indiretos do aumento do ICMS
Os combustíveis são considerados “preços chave” para a economia, ou seja, aumentos no valor da gasolina, do diesel ou do gás de cozinha tendem a se espalhar por outros setores.
O transporte de mercadorias, por exemplo, pode sofrer aumento nos custos, refletindo no preço final de produtos essenciais, como alimentos e bens de consumo.
Esse efeito em cadeia pode agravar a inflação, impactando ainda mais o poder de compra dos brasileiros, que já enfrentam desafios econômicos.
As altas de impostos sobre combustíveis e gás de cozinha podem também desencadear um aumento no custo de vida.
O que esperar após a implementação?
O aumento do ICMS sobre gasolina, diesel e gás de cozinha será em janeiro de 2026, com efeitos imediatos no mercado de combustíveis.
A expectativa é que o reajuste afete diretamente os preços nas bombas de combustível e o valor do botijão de gás, impactando, por sua vez, a economia de toda a cadeia de consumo.
Para as famílias, especialmente as mais vulneráveis, o reajuste poderá representar uma dificuldade adicional em um cenário econômico já marcado pela inflação e pelo aumento no custo de vida.