Novos radares entram em operação e ampliam a fiscalização eletrônica nas principais rodovias federais de Santa Catarina, trazendo mudanças importantes para motoristas que transitam por trechos de grande fluxo de veículos.
Entraram em funcionamento, nesta terça-feira (15), 76 novos radares de velocidade em pontos estratégicos de duas importantes rodovias federais de Santa Catarina: a BR-101 Norte, incluindo o Contorno Viário de Florianópolis, e a BR-116.
A ativação dos equipamentos representa um avanço nas ações de fiscalização eletrônica e visa reforçar a segurança viária na região, reduzindo riscos de acidentes provocados por excesso de velocidade.
Com a instalação definitiva, os radares passam a registrar infrações a partir das imagens captadas de veículos que excederem os limites permitidos em cada trecho.
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Nos últimos seis meses, esses dispositivos operavam apenas em modo educativo, sem aplicação de multas, enquanto passavam pela fase de testes e calibração técnica.
Todos foram aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), órgão responsável por garantir a precisão e confiabilidade dos instrumentos de medição no Brasil.
A distribuição dos novos radares está alinhada com o contrato de concessão das rodovias, administradas pela concessionária Arteris, que estabelece metas para a redução de acidentes e promoção de um tráfego mais organizado.
Além disso, a sinalização vertical indicando os limites de velocidade já está visível nos trechos fiscalizados, conforme exigência legal.
Radar de velocidade: localização e limites nas rodovias
No Contorno Viário de Florianópolis, foram instalados 25 radares em pontos distribuídos nos municípios de Biguaçu e Palhoça.
Os condutores que circulam nesses trechos devem respeitar o limite máximo de 100 km/h para veículos leves, como automóveis e motocicletas, enquanto caminhões e ônibus devem seguir a velocidade máxima de 80 km/h.
Já na BR-101 Norte, outros 15 equipamentos começaram a operar em cidades de grande fluxo, incluindo Joinville, Araquari, Balneário Camboriú, Porto Belo, Biguaçu e novamente Palhoça.
Nessas regiões, as regras de velocidade seguem o padrão de 100 km/h para veículos leves e 80 km/h para pesados, exceto no km 157, sentido Sul, em Porto Belo, onde o limite foi reduzido para 60 km/h.
Essa medida se deve à existência de uma saída considerada perigosa para o comércio local, logo após a praça de pedágio, exigindo maior atenção dos motoristas.
Na BR-116, rodovia que corta o Planalto Norte e a Serra Catarinense, 36 novos radares entraram em operação nos municípios de Mafra, Monte Castelo, São Cristóvão do Sul, Correia Pinto e Lages.
Em todos esses pontos, a velocidade máxima permitida, tanto para veículos leves quanto pesados, é de 80 km/h, já que se trata de uma pista simples, com tráfego intenso e histórico de acidentes graves.
Segurança viária e fiscalização eletrônica nas rodovias
Segundo a Arteris, concessionária responsável pelos trechos, a instalação dos novos radares tem como principal objetivo coibir comportamentos de risco e aumentar a segurança dos milhares de usuários que transitam diariamente pelas rodovias federais de Santa Catarina.
A fiscalização eletrônica contribui para a redução de acidentes fatais, além de disciplinar o fluxo de veículos, principalmente nos horários de maior movimento e em áreas urbanas próximas.
Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicam que o excesso de velocidade figura entre as principais causas de acidentes em rodovias federais.
Somente no ano de 2024, o número de autuações por infrações relacionadas ao descumprimento dos limites de velocidade cresceu em todo o país.
Esse cenário motivou a ampliação da cobertura dos radares de velocidade, considerada fundamental para preservar vidas e melhorar a fluidez do trânsito, especialmente em corredores logísticos de grande circulação, como a BR-101 e a BR-116.
Como funcionam os novos radares e mudanças para motoristas
Os equipamentos agora ativos utilizam tecnologia capaz de identificar, com precisão, a velocidade de cada veículo em movimento.
Quando um automóvel, motocicleta, caminhão ou ônibus ultrapassa o limite regulamentar, o sistema capta a imagem, registra os dados do veículo e gera automaticamente o auto de infração.
Todo o processo é auditado e segue as normas técnicas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O motorista flagrado em excesso de velocidade poderá receber multa, além de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A gravidade da infração varia conforme a diferença entre a velocidade registrada e o limite da via.
No caso das rodovias catarinenses, a fiscalização eletrônica tende a ser ainda mais rigorosa durante períodos de férias, feriados prolongados e festas regionais, quando o fluxo de veículos aumenta significativamente.
Efeito esperado da fiscalização eletrônica nas estradas
Especialistas em segurança viária avaliam que a presença de radares de velocidade nas rodovias federais tem impacto direto na redução de mortes e lesões em acidentes de trânsito.
O monitoramento contínuo incentiva os condutores a manterem velocidades compatíveis com as características da via, respeitando os limites estabelecidos pela legislação.
Além disso, a fiscalização contribui para inibir ultrapassagens perigosas, frenagens bruscas e outras condutas arriscadas que podem resultar em colisões graves.
A expectativa das autoridades é que a instalação dos 76 novos radares, combinada com campanhas educativas e melhorias na infraestrutura das estradas, promova um ambiente rodoviário mais seguro e confiável.
O trabalho integrado entre concessionárias, órgãos de trânsito e polícia tem sido apontado como fundamental para alcançar resultados positivos em segurança e fluidez nas rodovias brasileiras.
Você concorda que o aumento da fiscalização eletrônica é suficiente para melhorar a segurança nas rodovias ou seriam necessárias outras medidas para evitar acidentes? Comente sua opinião sobre o impacto dos radares no trânsito.