Com as mudanças climáticas afetando diretamente o setor elétrico, as informações meteorológicas ganham relevância na tomada de decisões.
O cenário climático está redefinindo os contornos da indústria energética brasileira. Desde a geração até a comercialização de energia, o clima tem desempenhado um papel crucial, moldando as estratégias das empresas e colocando em destaque a importância de previsões meteorológicas precisas.
O panorama das mudanças
A Climatempo, uma gigante em consultoria meteorológica, sediou o I Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Setor de Energia em São José dos Campos (SP). O evento evidenciou a urgência de se adaptar e planejar de acordo com os cenários climáticos futuros, dada a relevância do clima na operação de empresas energéticas.
Vitor Hassan, especialista em energia da Climatempo, salientou que fenômenos climáticos estão diretamente ligados às operações energéticas. O impacto é visto em diversos segmentos. Nas transmissões, por exemplo, fenômenos como queimadas e adversidades climáticas foram a razão de quase metade das perturbações no Sistema Interligado Nacional em 2022, conforme apresentado por Sergio Antezana da Alupar.
- Histórico! Peru fecha acordo para fabricar parte do KF-21 e pode operar caça de 5ª geração antes de toda a América Latina!
- Com investimento superior a R$ 20 BILHÕES, nova fábrica de celulose no Brasil irá gerar 10 mil empregos durante obra e terá uma produção astronômica de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano!
- SolaX Power: Pioneira em Tecnologia de Energia Limpa e Sustentável
- Cafeicultor de Minas Gerais revoluciona com energia solar e reduz 71% na conta de luz com projeto da Solarprime.
A distribuição e as interrupções
Na distribuição, onde quase 4 milhões de quilômetros de redes são predominantemente aéreas, os desafios climáticos são semelhantes. Em 2022, fenômenos como ventos intensos e descargas atmosféricas foram responsáveis por 47% das interrupções de energia, levando a quase 8 horas de interrupção do total de 17,7 horas, segundo dados da ANEEL.
A importância das previsões meteorológicas é inegável. Essas informações contribuem significativamente para o aprimoramento operacional. Evidencia-se um investimento crescente na melhoria e inovação, buscando maior confiabilidade e disponibilidade no fornecimento.
Geração e comercialização no radar
A geração de energia, que se baseia majoritariamente em hidrelétricas, é influenciada pelo regime de chuvas e vazão, sendo crucial monitorar as mudanças no clima. Adicionalmente, as energias eólica e solar, que dependem das condições climáticas, se beneficiam imensamente das previsões meteorológicas. Nesse contexto, a Climatempo lançou o Wind, uma inovação para previsão de geração eólica.
Além disso, o clima afeta o preço de energia no mercado. Para as empresas de comercialização, entender as nuances climáticas é vital para negociações eficazes e contratos futuros. Com a expansão do Mercado Livre de Energia, a eficiência operacional e o conhecimento climático se tornam ainda mais essenciais, como apontado por Silla Motta, CEO da Donna Lamparina.
O Mercado Livre, que já proporcionou economias significativas aos consumidores, é agora um pilar na expansão das energias renováveis no Brasil. Em um futuro próximo, espera-se uma capacidade instalada considerável de fontes renováveis.
A próxima edição do EMSE já tem data marcada para 2024 e expandirá seu escopo para abranger a agricultura. A Climatempo também iniciou o Comitê Energia, um fórum para discussões contínuas sobre ações e contribuições ao meio ambiente.
Por fim, sobre a Climatempo, sua trajetória e compromisso com a inovação são evidentes. Sendo a principal referência em consultoria meteorológica, a empresa tem se esforçado para fornecer soluções adaptadas às necessidades do mercado e do público em geral, mostrando sua influência e expertise em diversos setores.
Foto: GPCOM Comunicação Corporativa.